A Fundação para a Integridade no Desporto alerta que terá encontrado provas da existência de corrupção na atribuição do Mundial de 2022 ao Qatar.
De acordo com o jornal britânico The Sun, citado no Notícias ao Minuto, a fundação prova que a corrupção está instalada na FIFA “há mais de 30 anos, culminando na mais vergonhosa votação de sempre”.
A fundação faz menção de um relatório que indica que a comissão de investigação lançada por Sepp Blatter, então presidente da FIFA, indicou que o Qatar seria a pior de todas as candidaturas e Jivi Dvorak, diretor médico do organismo, terá mesmo avisado a Comissão Executiva de que haveria “risco altamente crítico” para jogadores, responsáveis e adeptos.
De acordo com o relatório, o Qatar prometia um “revolucionário sistema de refrigeração” que permitia que as partidas se disputassem em calor extremo. No entanto, dispunha de apenas um estádio apto para receber uma prova desta dimensão, além de que estava assinalado pela existência de “escravidão moderna”.
O Notícias ao Minuto avança ainda que os membros da Comissão Executiva da FIFA que votaram no Qatar estão envolvidos em esquemas ilícitos. Há indicações de que o presidente da FIFA poderá reabrir o processo de investigação à votação de 2010.