A Autoridade Tributária de Moçambique iniciou, esta semana, a formação de mandarim para seus quadros, no âmbito da intensificação de acções de fiscalização de facturação do IVA, levadas a cabo pela administração tributária, desde o segundo semestre do ano passado.
De acordo com Venâncio Francisco, Director-Geral de Serviços Comuns, citado num comunicado da AT, nos últimos três anos, a República Popular da China tornou-se o país com mais investimentos aprovados em Moçambique, tendo, durante o período, manifestado a intenção de investir em outros projectos empresariais para diferentes sectores e regiões do país, num valor global de pouco mais de 690 milhões de dólares americanos, e este cenário coloca desafios à autoridade fiscal e aduaneira, sobretudo no que refere à comunicação.
“A formação das equipas de fiscalização visa responder a este desafio e tem como objectivo fundamental, dotar os participantes de competências de comunicação com vista ao melhoramento da relação entre a administração tributária e os contribuintes de nacionalidade chinesa que se encontram a exercer as suas actividades no país”, disse Venâncio.
A formação terá duração de três meses, e é ministrada pelo Instituto Confúcio da Universidade Eduardo Mondlane, vocacionada para o ensino da cultura e língua chinesa em Moçambique. Nesta primeira fase, envolve 80 funcionários, de equipas de reforço de fiscalização de nível central, devendo abranger, num futuro próximo, funcionários de outros pontos do país.