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Frelimo, Renamo e MDM iniciam campanha a todo gás na Matola

A campanha eleitoral na Matola iniciou forte, logo no primeiro dia, com o MDM, a Renamo e a Frelimo a privilegiarem contacto interpessoal com potenciais eleitores em mercados e terminais de transporte público.

Os 42 bairros da autarquia da Matola estiveram coloridos, logo no primeiro dia da campanha eleitoral.

Nas primeiras horas desta terça-feira, viam-se nas ruas cartazes, panfletos e até simpatizantes dos três principais partidos do país (Frelimo, Renamo e MDM) vestidos com camisetas que ostentavam os símbolos das formações políticas.

As actividades da Frelimo iniciaram com uma conferência de imprensa, na qual Avelino Muchine, primeiro secretário da Frelimo na província de Maputo afirmou que a escolha de Júlio Parruque é acertada para continuar com o desenvolvimento da Matola e alertou aos seus simpatizantes que a mobilização de eleitores deve ser feita de forma cívica e ordeira, sem confrontos e violência contra membros de outras formações.

Após a conferência de imprensa, os membros do partido seguiram em viaturas particulares e até em autocarros de transporte público para o bairro Matola-gare, onde por voltas 15h00, o chefe da brigada central de assistência à província de Maputo, Fernando Faustino, fez elogios à governação local e prometeu continuidade no desenvolvimento.

Faustino exigiu que Júlio Parruque, caso vença, não seja arrogante para com seus munícipes.
“Esta terra é vossa, por isso, vocês se devem beneficiar de tudo que tem aqui. É preciso que o futuro presidente, que já sabemos quem é, o camarada Júlio Parruque, vos atenda bem. Essa história de venha amanhã, venha amanhã, não queremos aqui nesta cidade”, referiu.

Os pronunciamentos foram feitos durante um comício de lançamento da campanha eleitoral na autarquia da Matola, que contou também com a presença de altos quadros da Frelimo, antigos edis da urbe e milhares de simpatizantes e militantes.
Chamado a intervir, Júlio Parruque garantiu ter melhor projecto para Matola.

“Estamos prontos para fazer uma campanha pacífica, uma campanha de festa, queremos apresentar o nosso melhor projecto, mesmo os cartazes que fixamos, depois da vitória vamos remover, em sinal do respeito pelo ambiente e pela Matola”, garantiu Parruque.

A Renamo iniciou uma passeata em caravana, que partiu na sua delegação provincial, na Matola, pelas ruas da Matola e que teve o seu ponto mais alto o terminal de Malhampsene.

António Muchanga falou do seu manifesto dando ênfase ao emprego para jovens. “Nós vamos criar condições para que os jovens da Matola tenham emprego, para poderem construir sua própria habitação”.

Muchanga é um homem certo de que este ano vai vencer as eleições. “Sempre nós conquistamos Matola e, desta vez, temos maior apoio. Acredito que aqueles que foram blindados à minha casa, em 2018, desta vez aprenderam que nós estamos do lado deles, estão se retroactivos da Tabela Salarial Única e sem salário há três meses. Como é que um Governo organizado deixa polícias e militares sem vencimento?”, questionou.

Augusto Pelembe, cabeça-de-lista do Movimento Democrático de Moçambique, foi ao bairro Matola “A”, onde reiterou o investimento no saneamento, considerando-o como um dos grandes desafios da Matola.

“Aqui neste bairro houve lavagem de dinheiro, o empreiteiro deveria ter feito uma bacia de retenção de águas da chuva, mas não o fez e o município foi cúmplice. O MDM vai fazer bacias de retenção de água e valas de drenagem, que vão dirigir as águas para o oceano. Um dos pilares principais da nossa governação é o saneamento na Matola”, assegurou.
A saga da busca do voto continua esta quarta-feira, na autarquia da Matola.

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