Desemprego, habitação, ordenamento territorial e saneamento do meio são os principais problemas que os municípios sob gestão dos membros do partido Frelimo enfrentam no país.
A constatação foi feita esta quarta-feira em Chimoio, capital provincial de Manica, pelo secretário-geral do partido, Roque Silva, que diz ser urgente a necessidade de se encontrar solução para tais problemas.
Roque Silva, que falava na abertura da reunião nacional de balanço de meio-termo do desempenho dos municípios sob gestão dos edis pertencentes à Frelimo, reconheceu que o país iniciou o mandato autárquico em curso confrontado com enormes desafios em cada um dos municípios, anotando por exemplo, problemas de ordenamento territorial, saneamento urbano, habitação e desemprego (juvenil em particular), erosão, entre outros.
“A estes desafios, somaram-se os efeitos nefastos dos fenómenos climatéricos extremos que devastaram as zonas centro e norte do país, logo após os primeiros meses do mandato, com destaque para os ciclones Idai e Kenneth, cujo impacto veio agravar-se com a eclosão da pandemia da COVID-19, o recrudescimento do terrorismo no norte e os ataques da Junta Militar da Renamo na região centro do país”, avançou Roque Silva.
E porque faltam cerca de dois anos para o fim do mandato, Roque Silva diz que só a solução destes problemas atravessados pelos municípios é que pode assegurar a vitória da Frelimo nas próximas eleições autárquicas.
“Temos a convicção de que os eleitores não votam num partido apenas pela importância do seu passado histórico, mas porque acreditam e depositam confiança de que determinado candidato ou partido irá encontrar as soluções dos seus problemas do dia-a-dia, e numa visão de curto, médio e longo prazos”, acrescentou Roque Silva.
A reunião nacional de balanço de meio-termo do desempenho dos municípios da Frelimo termina esta quinta-feira e a cerimónia de encerramento vai ser dirigida pelo presidente do partido, Filipe Nyusi.