A Frelimo diz que os actos de violência envolvendo os seus membros não reflectem a postura do partido e apela para paz e liberdade durante a campanha eleitoral. O secretário-geral do partido pede ainda aos órgãos eleitorais e à sociedade civil para pautarem pela isenção no processo.
Numa sessão sem direito a perguntas, a Frelimo convocou a imprensa, na sexta-feira, para se distanciar dos actos de violência a que os seus membros estiveram envolvidos na Beira e apelou para um ambiente de paz e liberdade na campanha eleitoral já à porta.
O apelo deixado aos membros e simpatizantes da Frelimo é que liderem o processo, por forma a transformar a campanha eleitoral em momento de festa, pois, na visão do partido, este período serve para a troca de ideias, ou seja, é uma oportunidade que cada um tem para explicar à sociedade o que de melhor irá fazer, caso vença as eleições.
“Gostaríamos de usar esta oportunidade para apelar aos membros e simpatizantes de todos os partidos políticos e segmentos da sociedade moçambicana, para que este processo eleitoral seja de paz e liberdade, num ano em que, pela primeira vez, se realizam eleições sem nenhum partido armado. Será uma forma de presentear o povo moçambicano se todos nós pudermos realizar uma campanha eleitoral, baseada na paz, tranquilidade e convivência pacífica”, disse Roque Silva, secretário-geral da Frelimo.
Dos órgãos eleitorais, sociedade civil e outros intervenientes no processo, o secretário-geral da Frelimo quer imparcialidade.
“Apelamos para que, neste processo de campanha eleitoral e no próprio dia de votação, para que actuem com muita isenção, porque esta isenção vai ajudar a criar confiança nos processos, sobretudo ao que irá acontecer até à divulgação de resultados. Eleições têm de ser festa, um momento para convivência pacífica”, declarou Roque Silva.
Roque Silva avançou que a Frelimo está preparada para o processo que se avizinha e garante vitória em todas as autarquias.