Francisco Mucanheias diz que a carta aberta de Hélder Martins reflecte uma opinião pessoal e que só o Conselho Constitucional poderá confirmar a ocorrência ou não de fraude nas eleições de 9 de outubro. Já Teodoro Waty diz que se tiver havido enchimento das urnas, só pode ter sido feito pelos membros infiltrados desprovidos de ética.
Reagindo à carta aberta do antigo ministro da Saúde e fundador da Frelimo, Hélder Martins, na qual afirma que o partido deve reconhecer as fraudes gravíssimas havidas nas eleições de 9 de outubro, membro da comissão política da Frelimo, Francisco Mucanheias, diz que o partido respeita todas as opiniões.
Teodoro Waty, membro do Comité Central, diz que a verdade apenas virá com o Conselho Constitucional. Mas reconhece a existência de infiltrados dentro da Frelimo.
Os intervenientes falavam neste sábado, à margem da marcha da Frelimo de repúdio às manifestações violentas.