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França reitera saída de suas tropas e de aliados do Mali

A França reiterou, ontem, a retirada das suas tropas do Mali, incluindo as dos aliados, devido à interferência das autoridades malianas nas operações do combate ao terrorismo naquele país. O Governo de Emmanuel Macron diz que vai continuar a intervir militarmente noutros territórios, como na região do Sahel.

A França possui uma das suas maiores operações militares no Mali que dura desde 2013, com um efectivo de 2.500 militares no combate ao terrorismo que assola o país da África Ocidental.

Na quinta-feira, o Presidente francês anunciou aos seus parceiros europeus e africanos a retirada das suas tropas e dos aliados, como o Canadá e outros Estados.

Aos países parceiros, Emmanuel Macron explicou que a retirada das tropas das operações contra o terrorismo no Mali se deve à interferência política, operacional e jurídica das autoridades malianas nas missões militares.

“Devido às múltiplas obstruções das autoridades de transição malianas, o Canadá e os Estados europeus, que operam ao lado das operações Barkhane e Takuba, consideram que as condições políticas, operacionais e jurídicas não estão reunidas para continuar o actual compromisso militar”, diz uma declaração conjunta.

Contudo, a luta pelo combate ao terrorismo vai prosseguir na região do Sahel. Neste momento, estão em curso consultas locais para se chegar a um entendimento sobre a intervenção militar até Junho próximo.

Actualmente, a França conta com um efectivo de cerca de 4.300 soldados na região do Sahel.

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