O Fundo Monetário Internacional (FMI) vai continuar a apoiar Moçambique nos esforços de desenvolvimento e estabilidade macroeconómica, através dos financiamentos do Mecanismo de Crédito Alargado (ECF, na sigla em inglês). A garantia foi dada, esta quinta-feira, por Pablo Lopez Murphy, chefe da delegação do FMI, durante uma audiência com o Chefe de Estado moçambicano.
“Viemos a Moçambique no concurso do programa ECF, que o FMI tem com Moçambique. Há um novo Governo em funções, por isso, viemos aqui para aprender sobre a prioridade do Governo e para dar a nossa contribuição para apoiar a estabilidade macroeconómica”, afirmou Pablo Lopez Murphy, sublinhando a importância de uma parceria estreita com as autoridades moçambicanas.
O ECF é um programa do FMI, que fornece assistência financeira a médio prazo a países de baixo rendimento com desafios prolongados de balança de pagamentos. O seu objectivo é impulsionar o crescimento económico, reduzir a pobreza, fortalecer as finanças públicas, reduzir a dívida e modernizar a política monetária, além de aumentar o potencial de crescimento e construir resiliência às alterações climáticas.
Murphy destacou que o FMI está ciente do grande potencial de Moçambique e reafirmou o compromisso de trabalhar em estreita colaboração com o Governo, para enfrentar os desafios existentes.
“A prioridade do Governo é gerar crescimento, criar emprego, como forma mais eficaz de eliminar a pobreza, e esta é uma agenda muito ambiciosa que o Governo tem e queremos ver como podemos contribuir no apoio ao governo em todo este importante desafio que tem”, declarou.
A visita da delegação do FMI ocorre num momento em que Moçambique implementa medidas para reforçar a sua economia e melhorar a gestão das suas finanças públicas. O FMI assegurou que continuará a prestar assistência técnica e financeira ao país, visando garantir uma economia mais resiliente e sustentável.
“A ideia é continuar a apoiar Moçambique; trabalharemos em estreita colaboração com o Governo para tentar ver qual é a melhor forma de contribuir”, concluiu Murphy.