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Falta pessoal para cuidar de crianças no infantário de Inhambane

Inhambane tem apenas um infantário, onde estão 22 crianças, entre as quais abandonadas por conta da deficiência física, outras cujas mães cumprem penas em diversos estabelecimentos prisionais ou aquelas que sofrem abusos, quer dos pais quer de outros parentes próximos.

Existe, naquele local, 16 profissionais, dos quais apenas oito é que lidam directamente com as crianças, e a falta de pessoal dificulta o trabalho daquelas mulheres.

Em cada turno, trabalham apenas duas mulheres que têm a missão de zelar pelas crianças, mas, segundo Esperança Agapito, directora daquele estabelecimento, são necessárias mais 10 cuidadoras para que se possa dar a devida atenção às crianças.

Falta pessoal, mas o que não falta é carinho de pessoas de boa vontade. O Moza Banco esteve no local e ofereceu alguns bens essenciais para as flores que nunca murcham.

Trata-se de colchões, roupa de cama e agasalhos para os menores, que poderão ajudar, principalmente, neste tempo de frio.

Segundo o presidente do Conselho Executivo do Moza Banco, Manuel Soares, aquela instituição decidiu abraçar a iniciativa por pretender ser parte das soluções, uma vez que é membro de uma comunidade que tem os seus problemas que não podem ser deixados de lado.

A secretária de Estado em Inhambane, Ludmila Maguni, disse, na ocasião, que o Governo tem estado a fazer a sua parte para proteger as pessoas vulneráveis, mas tal acção deve ser também de interesse de todos os actores que integram a sociedade.

Além do Infantário Provincial de Inhambane, o Moza Banco apoiou cerca de 30 idosos que vivem no Centro de Apoio à Velhice de Massinga, por terem sido abandonados pelos filhos.

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