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“FACIM revelou-se como um espaço privilegiado para fechar negócios”

O Primeiro-Ministro considera que, apesar da COVID-19, a FACIM mostrou-se como um espaço privilegiado, no qual os empresários nacionais e internacionais identificaram novos mercados e estabeleceram parcerias.

O Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do Rosário, efectuou, último sábado, uma visita à Feira Internacional de Maputo, com o objectivo de ver de perto os produtos expostos e conversar com os expositores.

Depois de visitar todas as potencialidades nacionais e internacionais expostas na FACIM, o governante mostrou-se satisfeito com o que viu e revelou que a economia do país cresceu em 1.05 por cento nos primeiros seis meses deste ano.

“Atesta esta recuperação gradual da nossa economia o facto de, do primeiro para o segundo semestre do ano em curso, o crescimento económico ter registado uma aceleração de 0.12 para 1.97 por cento”, sustentou o Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do Rosário.

O governante apontou os sectores de hotelaria e restauração, transporte e comunicações, serviços financeiros, construção, agricultura e pescas, entre outros como os que “contribuíram para este crescimento gradual da nossa economia”.

Os ganhos no primeiro semestre foram, igualmente, para a inflação que, de acordo com o Primeiro-Ministro, a taxa média se situou em 4.16% em Junho, “abrindo perspectivas para que possamos alcançar a meta de 5% prevista no Plano Económico Social 2021”.

Os indicadores do primeiro semestre são positivos, mas o Governo quer mais para este ano. “A nossa meta para o presente ano 2021 é atingirmos um crescimento económico que se situe na banda de 1.5% a 2.1%. Para alcançarmos este objectivo, o Governo prioriza a alocação de recursos e investimentos para os sectores produtivos, nomeadamente, agricultura, indústria, energia e infra-estruturas”, indicou Carlos Agostinho do Rosário.

Devido às restrições impostas pela COVID-19, a 56ª edição da FACIM decorreu no formato híbrido, com 334 expositores presenciais e 359 virtuais. Houve, ainda, a participação de 25 países.

“A presente edição mostrou que o país dispõe de um enorme potencial de recursos naturais e, com a indústria, é possível transformar e dinamizar a economia através do processamento e transformação de matérias-primas em produtos acabados, acrescentando valor e permitindo, desta forma, a redução das importações, aumento das exportações, melhoria da balança comercial, assim como geração de renda e emprego para os moçambicanos”, indicou a vice-ministra da Indústria e Comércio, Ludovina Bernardo.

O governador da província de Maputo não precisou de esperar até domingo, último dia, para apontar os ganhos conseguidos na edição 56 da maior feira de negócios do país.

“Há interesse de investidores turcos para a exploração de minas de calcário em Matutuine e Magude para a indústria do cimento, investidores sul-africanos interessados na terra para agricultura e agro-processamento em Moamba e Boane, incluindo para a produção de videiras para a indústria de vinho em Namaacha”, revelou Júlio Parruque, governador da província de Maputo.

A Feira Internacional de Moçambique decorre sob o lema “Industrialização, Inovação e Diversificação da Economia Nacional”.

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