O exército do Burkina Faso anunciou hoje que matou 50 supostos terroristas na segunda-feira, em resposta a uma emboscada no nordeste e uma operação no sudoeste
Na segunda-feira, “a unidade Garsi (Grupo de Vigilância e Intervenção de Ação Rápida) de Barani reagiu vigorosamente a uma emboscada armada de várias dezenas de indivíduos a poucos quilómetros da localidade de Barakuy, na região de Boucle du Mouhoun (noroeste)”, refere o comunicado de imprensa do Estado-Maior, citado pelo Notícias ao Minuto.
“A unidade, que rapidamente assumiu o controle, apanhou os atacantes, neutralizando pelo menos 40 terroristas. Equipamentos de combate também foram recuperados, depois de buscas feitas após o ataque” e apoiados por meios aéreos, acrescenta.
O Estado-Maior específica que, do lado amigável, foram registados e socorridos alguns feridos ligeiros.
Enquanto o norte e o leste de Burkina Faso concentram a maioria dos ataques terroristas, certas regiões do oeste também são afetadas pela violência.
O Burkina Faso é alvo de ataques terroristas desde 2015, perpetrados por movimentos armados, alguns dos quais afiliados na Al-Qaeda e no grupo Estado Islâmico, que deixaram mais de 2.000 mortos e 1,8 milhão de deslocados.
O novo homem forte do país, o tenente-coronel Paul-Henri Sandaogo Damiba, que derrubou o Presidente eleito do país, Roch Marc Christian Kaboré, no dia 24 de Janeiro, acusado de ser ineficaz perante a violência do terrorismo, garante fazer da questão da segurança a sua prioridade.