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Evaristo Abreu apresenta “O embondeiro que sonhava pássaros”

Na próxima sexta-feira, às 19 horas, o encenador Evaristo Abreu vai apresentar, na Sala Grande do Centro Cultural Franco-Moçambicano, na Cidade de Maputo, a peça “O embondeiro que sonhava pássaros”.

De acordo com a nota de imprensa do Franco-Moçambicano, “O embondeiro que sonhava pássaros” é a história de uma criança filha de colonizadores (todos eles, sem distinção) que se alegrava em viver a vida como ela se oferecia, toda colorida, musical e alegre. Ela encontrava essa felicidade numa mulher que vendia pássaros encantando a criançada. No entanto, estas passeatas da Passarinheira, não eram do agrado dos seus progenitores que viam nessa mulher uma desviadora dos bons costumes nas suas crianças. Consideravam os pássaros que essa mulher vendia (embora lindíssimos) um mau agoiro para a sua sociedade, pelo que era melhor fazer essa mulher sair de circulação. Assim, juntaram-se um grupo de influentes, políticos, militares e alguma sociedade civil, no sentido de persuadir a vendedeira de pássaros a não voltar a surgir na vila.

Evaristo Abreu nasceu em Maputo a 5 de Outubro de 1966. Fez mestrado em Artes Dramáticas na Witwatersrand University, em Joanesburgo, bacharel em Sociologia pela Universidade Eduardo Mondlane. Começou a sua carreira no teatro em 1985, trabalhou como actor para o TEJOCO, Txova Xita Duma e Mutumbela Gogo.

Em 1989, fundou o grupo de teatro Mbeu, como encenador. Criou e dirigiu o Festival Internacional de Teatro D’Agosto de 1998 a 2005. Esteve envolvido em várias peças teatrais com propósitos de mudança social, para várias organizações, incluindo do governo.

Em 2006, juntou-se à Visão Mundial para coordenar o departamento de mobilização comunitária através do teatro. Em várias ocasiões foi convidado pelo Ministério da Cultura e Turismo para fazer parte das comissões organizadoras do Festival Nacional da Cultura. Desde 2011 é Professor na ECA- Escola de Comunicação e Artes da Universidade Eduardo Mondlane, orientando as cadeiras de; (Encenação e Teatro aplicado). De 2015 a 2018 trabalhou como escritor no PCI Media Impacto no projecto “Ouro Negro”. Em 2022 criou e dirige actualmente a EA. TEARTES.

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