Hong Kong regista mais um dia de protestos intensos que chegam a bloquear as vias de circulação. Esta segunda-feira, milhares de estudantes universitários e das diversas escolas faltaram às aulas para juntar-se aos protestantes que se opõem a proposta de lei de extradição dos indiciados para China continental. Além desta proposta contestada, os manifestantes exigem reformas democráticas como sufrágio universal e demissão da chefe do executivo de Hong Kong.
As manifestações têm, de vez em quando, sido violentas, com a polícia a disparar gás lacrimogéneo, jatos de água e balas de borracha contra protestantes que têm atirado pedras, bombas de petróleo, mais conhecidas por molotov e colocado barricadas nas estradas.
O governo de Pequim, embora mantenha apoio a chefe do executivo Carrie Lam, nega estar a interferir directamente em Hong Kong e acusa as forças do Ocidente de agitar as pessoas a manifestarem-se.