A província de Inhambane, por onde passam cerca de 500 km da Estrada Nacional Número 1, continua a ser o corredor preferido por muitos estrangeiros com destino à vizinha África do Sul.
Desta vez, foram quatro pessoas que estavam num grupo de dez, que, usando passaportes falsos, cruzaram as fronteiras moçambicanas de Tete e só foram neutralizados no posto de fiscalização de Save, em Inhambane.
Segundo apurou o jornal “O País”, os referidos cidadãos pegaram passaportes autênticos quenianos de outras pessoas e colocaram as suas identidades.
No total, são três cidadãos somalis e um queniano que cruzaram a fronteira de Zobwé, onde tiveram o carimbo de entrada. No entanto, foi no posto de controlo do rio Save onde as autoridades de Migração, desconfiado dos passaportes, decidiram investigar até chegarem à conclusão de quem se tratava de documentos falsificados.
Os passaportes foram apreendidos e os estrangeiros retidos na cidade de Maxixe, mas até agora as autoridades não sabem da origem dos documentos falsificados.
É que as autoridades de Migração em Inhambane pretendiam saber como foi possível tal falsificação, mas o facto dos ilegais não saberem falar inglês nem português anula todas as tentativas de apurar a verdade.
O jornal “O País” sabe que, na segunda-feira, 10 malawianos também foram encontrados com passaportes falsos em Gaza com destino.