Empresários moçambicanos divergem quanto à absorção das enormes oportunidades de negócios fornecidos pela Anadarko, na área 1 da Bacia do Rovuma. Para desbloquear a situação, Augusto Fernando defende uma conjugação de esforços para responder as exigências.
A petrolífera norte-americana, Anadarko prepara-se para injectar 30 biliões de dólares em projecto de gás e petróleo na área 1 da Bacia do Rovuma. Pelo menos 2,5 biliões de dólares será destinado às Pequenas e Médias Empresas moçambicanas de prestação de serviço às multinacionais.
Perante este “boom” de investimento, o vice-ministro dos Recursos Minerais e Energia, Augusto Fernando, disse esta segunda-feira, em Maputo, que os empresários devem conjugar uma série de esforços para responder as exigências da Anadarko.
O provimento das refeições é uma das áreas a tirar proveito, segundo o governante.
Por sua vez, os homens de negócios divergiram quanto à capacidade das suas empresas na prestação de serviços diversos àquela multinacional norte-americana. Algumas firmas admitem não estar preparadas.
Estabelecimento da empresa em geral, seguros, licenças, capacidade das empresas, finanças, saúde, segurança ocupacional, qualidade, recursos humanos, compliance e referências, constituem os 10 requisitos impostos pela Anadarko.