Cerca de 130 milhões dos norte-americanos já começaram a votar nos delegados que vão eleger o futuro presidente dos Estados Unidos. Os eleitores também escolhem os representantes do Congresso e Senado pelos próximos dois anos.
A maior atenção incide nos Estados denominados “campos de batalha” onde o voto é indeciso que incluem Pensilvânia, Michigan e Wisconsin.
O candidato democrata Joe Biden continua a liderar as intenções de voto, mas a distância que o separa do seu oponente, Donald Trump, é oscilante. Quase 100 milhões de eleitores já votaram nos dias anteriores por correio ou presencialmente, como forma de evitar a contaminação pela COVID-19.
Esta terça-feira, espera-se uma forte presença dos eleitores republicanos nas urnas, visto que, tal como o seu candidato Trump, eles suspeitam que o voto por correio seja vulnerável a fraudes.
Donald Trump já disse que à noite desta terça-feira estará com advogados para processar qualquer irregularidade. Entretanto, um em cada quatro norte-americanos já usaram voto por correio em eleições anteriores. Os resultados eleitorais poderão não ser conhecidos esta noite, devido à demora do processamento de votos por correio.
Espera-se que Florida e Georgia sejam os primeiros Estados a divulgar os resultados. Estas eleições, de acordo com Biden, são um referendo aos quatro anos da Administração Trump marcados por crescimento económico, mas que ruiu com a chegada da COVID-19, protestos raciais, guerra comercial com a China e saída de vários acordos internacionais. Ambos candidatos lutam para conseguir 270 votos colegiais necessários para vitória na Casa Branca.