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Chapo quer investir em infra-estruturas que resolvam preocupações do povo

O candidato presidencial da Frelimo continua a caça ao voto. Desta vez, Daniel Chapo esteve no distrito de Limpopo, na província de Gaza, onde, mais uma vez, reforçou a ideia de que a Frelimo é o único partido que realmente conhece as preocupações do povo. Em comício, Daniel Chapo mencionou alguns feitos que a Frelimo realizou no distrito de Limpopo,

Ossufo Momade convida aos seus adversários políticos e aos moçambicanos em geral para votarem em si e no partido Renamo, pois, segundo suas palavras, a Renamo e o seu candidato presidencial são a salvação de Moçambique. Em comício, no distrito de Mossuril, em Nampula, prometeu asfaltar a estrada e construir infra-estruturas económicas e sociais. 

Em Nampula, as “muthianas horeras” com suas vestes coloridos não passam despercebidas em qualquer canto da cidade ou mesmo no interior da província, aliás, esta quinta-feira, em Chicoma-Matibane, posto administrativo de Mossuril, foi isso notável, perante a multidão que esteve presente para ver e ouvir Ossufo Momade que chegou a meio da tarde àquele posto administrativo. 

Canções e, sobretudo, o bater das palmas anunciava as boas vindas ao candidato presidencial da Renamo, que, no seu discurso de campanha eleitoral, disse: “a população, os professores, os enfermeiros, os polícias, os membros da Frelimo e outros devem votar na Renamo e em Ossufo Momade porque somos a salvação de Moçambique”.

É um convite que mereceu aceno pelos presentes, que também ouviram do candidato presidencial da Renamo que: “vamos reabilitar esta vossa estrada, a estrada de Matibane, vamos construir escolas que vamos equipar com carteiras, vamos construir hospitais e apetrechar. Queremos também acabar com a corrupção na função pública, o cidadão merece ser bem servido e bem atendido pelos funcionários públicos. Nós queremos acabar com isso e vamos acabar com isso”.

Mossuril, um distrito costeiro da província de Nampula, teve um dia quente, diga-se de  sol escaldante, mas mesmo assim os populares não arredavam o pé do comício, onde, de forma contínua, ouvia as promessas eleitorais da Renamo e do seu candidato presidencial que garantiu que vai melhorar a vida dos moçambicanos.

 

O candidato presidencial da Renamo, Ossufo Momade, trabalhou em Nacala-a-Velha e Nacala-Porto, na província de Nampula, onde prossegue com a campanha eleitoral. Naquele ponto do país, prometeu desenvolver Moçambique. Momade exige eleições livres e transparentes.

Ido de Memba, Ossufo Momade escalou primeiro o distrito de Nacala-a-Velha, onde pediu votos ao eleitorado, para si e para o partido Renamo.

Ossufo Momade questiona o porquê de o distrito hospedar a linha férrea e não haver ganhos para a população: “Vocês vêem carvão toda a hora, ouvem comboio a apitar e o que fica aqui para vocês? Nós queremos acabar com isso. Votem no Ossufo, votem na Renamo para mudarmos esta situação. Nós temos de desenvolver Moçambique”, prometeu.

Depois da passagem por Nacala-a-Velha, a comitiva do candidato presidencial da Renamo seguiu para Nacala-Porto, onde um “mar de gente” aguardava a comitiva. Ossufo Momade desembarcou de sua viatura particular e entrou para um carro caixa aberta para que estivesse à vista dos populares, tendo percorrido toda a Avenida Eduardo Mondlane até à Praça dos Heróis no centro da autarquia de Nacala-Porto.

Naquele local, Ossufo exigiu eleições livres, justas e transparentes. “Este ano, teremos eleições. Queremos eleições livres, justas e transparentes. Temos de governar este país para melhorar a vida dos moçambicanos”.

Ossufo Momade continua a trabalhar em Nampula e, nos próximos dias, vai escalar a capital provincial. Momade tenta convencer os cerca de três milhões de eleitores a votarem em si e no seu partido.

 

O cabeça-de-lista da Frelimo na província de Maputo promete acabar com turmas ao relento e financiamento aos pequenos comerciantes caso seja eleito governador. Já António Muchanga diz que vai melhorar as condições de trabalho dos polícias em troca de votos. Fátima Mimbire promete baixar os preços dos produtos básicos, através da produção local.

A Frelimo espalhou-se em várias frentes para namorar o eleitorado, na província de Maputo.

O cabeça-de-lista a governador pelo partido esteve no mercado Patrice Lumumba, Município da Matola, onde prometeu melhorar a educação e vida dos pequenos comerciantes.

“Vocês que fazem negócios devem crescer. Nós vamos dar dinheiro. Não oferecer, mas vamos criar condições para que tenham acesso ao dinheiro com juros muito baixos. Nas nossas escolas, aquela situação de crianças estudarem ao ar livre e que no dia de chuva não podem estudar. Nós não podemos continuar com isso. Isto não pode acontecer. Vamos construir salas de aula para que as crianças tenham onde estudar”, prometeu Manuel Tule, cabeça-de-lista da Frelimo na Província de Maputo.

António Muchanga, cabeça-de-lista da Renamo, saiu à rua para pedir votos, esta quinta-feira, com promessa de melhorar a vida dos agentes da PRM.

“O Comandante-geral da Polícia quer desvirtuar a verdade anda a mentir, dizendo que os deputados chumbaram a Lei da Polícia. Ele está a mentir. Ele foi solicitado a corrigir a incongruências que escreveu na lei. Ele quer reformar aos 70 anos. Votem na Renamo, que vai saber indicar um Comandante-geral da Polícia, que diz a verdade ao povo, que não anda a mentir. Os elementos do SERNIC não têm direito à comida, desde que prenderam as armas dele (Comandante-geral) na fronteira. Nós queremos acabar com esse abuso”, referiu António Muchanga, Cabeça-de-lista da Renamo na província de Maputo.

A cabeça-de-lista do MDM para governador da província de Maputo pediu votos aos potenciais eleitorais e, em troca, promete baixar o custo de vida.

“O que nós estamos a propor, como MDM, é implementar um programa, que ajuda a reduzir o custo de vida das nossas populações. O preço do pão, do arroz e, uma das formas de fazer isso, é fomentar a produção. A nossa província de Maputo é muito rica. Nos oito distritos que temos, há muita potencialidade agrícola”, promete, Fátima Mimbire, cabeça-de-lista do MDM na província de Maputo.

Daniel Chapo é o candidato certo para dirigir o rápido desenvolvimento do país e já provou a Frelimo e aos moçambicanos. Quem assim pensa é o presidente honorário da Frelimo, que ainda prestou vários elogios ao candidato presidencial porque “é paciente, sabe ouvir e sabe que tem que aprender”.

Tal como os demais membros da Frelimo, o antigo Presidente da República, Armando Guebuza, tem estado em campanha para pedir votos a favor do seu partido e do candidato presidencial, a quem considera uma aposta assertiva da Frelimo e acredita não haver dúvidas de que é igualmente assertiva para os moçambicanos.

“Podemos ter uma equipa que, estando a dirigir o Estado, nos faz caminhar mais rápido para o desenvolvimento. Ter um Presidente da República que todos conhecemos… Chapo tem ouvidos para ouvir e sabe ouvir, tem paciência e sabe muita coisa. Mesmo assim, sabe que ainda tem que ouvir e ouvir para aprender”, elogiou Guebuza.

Armando Guebuza entende que as palavras do candidato presidencial da Frelimo não são vazias, pois Daniel Chapo já provou que é capaz, enquanto administrador em dois mandatos e enquanto governador de Inhambane, e, desta vez, como presidente. “[Chapo], já esteve como administrador em dois distritos, já esteve como governador em Inhambane e, agora, mereceu a confiança do partido para levar-nos à vitória, rumo ao desenvolvimento”.

O antigo Presidente da República, Armando Guebuza, que estava em comício, além de elogiar Daniel Chapo, elogiou o seu partido ao longos dos quase 50 anos de governação, que, aliás, é a razão da evolução do sistema de ensino e aprendizagem que, no seu entender, “alguns criticam sem saber o que custou para chegar ao nível que hoje chegou”.

“O ensino superior.. Há alguns que dizem que não tem nível. Ainda hoje, dizem que esta universidade não tem nível. Mas havia nível quando há 500 anos não havia nenhuma universidade?”, reflectiu e prosseguiu explicando, “Havia nível quando, naquela altura, os três, quatro ou cinco estavam na universidade?”.

Armando Guebuza reuniu-se, depois, com empresários e ouviu as suas preocupações, que garantiu que serão resolvidas nos próximos cinco anos.

Em mais um dia de campanha eleitoral, o cabeça de lista da Frelimo em Inhambane, Francisco Pagula, trabalhou na Cidade de Inhambane, escalando, entre vários pontos, a praia do Tofo.

Naquele local, Pagula interpelava eleitores que encontrava no mercado de Tofo e pedia votos, prometendo várias coisas.

Entre as promessas, estava a construção de um novo mercado na Praia de Tofo, para conferir mais dignidade aos vendedores, e que vai servir também para atrair os turistas que visitam aquele ponto para fazerem as compras, no mercado de Tofo. 

Ainda no Tofo, Pagula interpelava vários jovens com idade eleitoral e explicava que sendo ele um jovem, que concorre para ser governador da província, Daniel Chapo um jovem que concorre para ser Presidente da República, é, na sua opinião, um sinal claro de uma oportunidade que se dá aos jovens para mostrar o que podem fazer pelo desenvolvimento do país.

Pagula pedia, por isso, que os jovens de Tofo confiassem na Frelimo para continuar a desenvolver várias áreas do país.

O candidato presidencial da Frelimo, Daniel Chapo, diz que, caso seja eleito, vai reactivar as fábricas de agro-processamento e, assim, garantir maior empregabilidade dos jovens de Chokwé.

O candidato da Frelimo para a Presidência da República, Daniel Chapo, esteve em Chokwé, na província de Gaza, onde prometeu resolver os problemas dos cidadãos locais, caso seja eleito Presidente da República, nas eleições de 9 de Outubro.

“Nós já começamos a trabalhar para que essa situação mude, de forma que se faça uma limpeza nas valas e água chegue às nossas machambas. Também em Chokwé, nós temos indústrias de processamento de várias culturas que nós produzimos, como o arroz, o tomate, a castanha e outras culturas. Por isso, precisamos de reactivar essas fábricas, não só para reactivar a produção, como também para poder empregar a nossa juventude”, disse Chapo.

Há partidos políticos que investem muito pouco na campanha eleitoral, apesar de terem recebido fundos para o efeito. A constatação é do Consórcio Mais Integridade, que lamenta a falta de profissionalismo.

Ernesto Nhanale, do consórcio Mais Integridade, defendeu que os partidos políticos não fazem uso devido dos media na campanha. 

“Na análise que estamos a fazer, estou mais para a questão dos conteúdos dos media, tenho verificado muito o baixo investimento dos próprios partidos políticos. Eles não investem na produção do tempo de antena, sendo que podiam aproveitar recursos muito ligeiros para fazer gravações de qualidade, no entanto, tudo é feito de forma muito pouco profissional”, disse.  

Nhanale acrescentou ainda que é preciso que as redes sociais sejam melhor aproveitadas, pois é onde se pode encontrar quase 25% da audiência, sobretudo, da população jovem.

Por outro lado, o grupo desconfia que a Frelimo esteja a usar fundos e bens públicos para fins partidários.

“Nós sabemos que a Frelimo tem feito uso dos recursos do Estado para também mostrar essa robustez junto do potencial eleitoral. São meios de Estado que têm sido usados, meios de transporte, meios financeiros também, porque não podemos esquecer que figuras-chave do partido Frelimo, também ocupam cargos no Estado”, disse Edson Cortês. 

A plataforma fez, na quarta-feira, o balanço dos 19 dias de campanha eleitoral, onde destacou o encontro entre as caravanas da Frelimo e Renamo, sem anomalias,  nas províncias de Manica, Tete, Zambézia e Cabo Delgado.

O candidato presidencial, Venâncio Mondlane, diz que os impostos cobrados às empresas exploradoras de recursos minerais serão cobrados ao nível provincial e não central, para beneficiar as populações locais. Mondlane promete, ainda, acabar com os raptos em um ano.

Da Praça da Liberdade ao Mercado Central. Este foi, em suma, o roteiro da marcha do candidato presidencial, Venâncio Mondlane, na cidade de Lichinga.

Mondlane começou, na apresentação de seu projecto político, por dizer que vai introduzir a descentralização fiscal, o que, segundo explicou, passa pelos impostos cobrados às empresas que exploram recursos minerais, e não só, passarem a ser canalizados para cada província onde se desenvolvem as actividades. É que, segundo Mondlane, não faz sentido que os valores sejam geridos ao nível central, cortando o desenvolvimento local.

Mondlane criticou o facto de o ouro e o grafite extraídos em Niassa não beneficiarem a população nem a província.

De a uns anos a esta parte, os raptos começaram a abalar o país, com alguns empresários a serem obrigados a pagar pelo resgate. Sobre o fenómeno, Venâncio Mondlane garantiu, em Lichinga, que vai acabar, em um ano, com o crime que “retrai investimento” em Moçambique. Como? Diz que as autoridades policiais, no seu governo, vão fazer uso de tecnologias em coordenação com vários países. Sossegou, por outro lado, os munícipes de Lichinga, assegurando que vai combater a criminalidade que tira o sono, sobretudo, aos comerciantes.

A propósito do emprego, garantiu que vai abrir linhas de financiamento para projectos da juventude. Disse a esta camada social que o seu governo vai dar dinheiro a quem apresentar projectos de geração de rendas. Em matéria de transporte, o candidato presidencial apresentou o projecto de uma “locomotiva” que liga todo o país, sendo que a mesma tem a designação de “Moz Express.”

O candidato presidencial da Renamo, Ossufo Momade, promete melhorar o sistema de educação e, para tal, garante bons salários aos professores. As promessas foram feitas nos povoados de Itenta e Mahetha, no distrito de Nacarôa, em Nampula, onde também disse que vai trazer melhorias na saúde e infra-estruturas, caso vença as eleições.

Esta quarta-feira, Ossufo Momade, junto da sua comitiva, saiu de Nacarôa em direcção ao distrito de Memba para mais um dia de campanha eleitoral, e a estrada escolhida para seguir viagem é de difícil transitabilidade.

Ao longo da viagem, o candidato presidencial da Renamo, Ossufo Momade, parou no posto administrativo de Itenta, onde havia público que ladeava a estrada. Naquele povoado, Momade apelou aos eleitores para afluírem em massa às mesas de voto para votarem em si e nos candidatos do partido à Assembleia da República e às assembleias provinciais de todo o país.

“No dia 9 de Outubro, ninguém deve ficar em casa. Vamos todos votar em Ossufo Momade e na Renamo para melhorar a vossa vida. Ninguém deve ficar em casa. Temos de votar.”

Depois de discursar, o candidato presidencial seguiu viagem rumo a Moma, mas, mais uma vez, foi parado em Mahetha, onde uma enorme população o esperava. Naquele povoado, a Renamo prometeu melhorar a saúde e a educação.

“Desde Nacarôa até, aqui não vimos nenhuma casa de alvenaria. São só casas de material local. Nós queremos melhorar a educação, para termos melhores escolas, com condições para as nossas crianças. Os professores vão ter melhores condições e bons salários, para que não andem nos agiotas. Vamos construir hospitais para que o nosso povo tenha melhor saúde, mas, para que isso aconteça, temos de votar na Renamo.”

E, devido à degradação da estrada, Momade prometeu que, caso seja eleito Presidente da República, vai resolver o problema.

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