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Elefantes do Parque Nacional de Chimanimani passam a ser monitorados

Arrancou, há dias no Parque Nacional de Chimanimani, a colocação de coleiras em elefantes, um processo que visa monitorar o movimento dos mamíferos dentro daquela área de conservação, eleita ano passado, pela National Geographic, um dos melhores destinos turísticos do mundo.

Segundo Lionel Macicame, administrador daquela área de conservação, está planificada a colocação de três coleiras a igual grupo de elefantes, o que irá garantir o afugentamento antecipado em caso de algum perigo, além de poder direccionar as equipas de fiscalização e de apoio ao programa de conflito Homem-fauna bravia.

“Acreditamos que será uma mais-valia porque apoiam noutros aspectos de gestão do parque, o que nos permite identificar os principais os corredores que os elefantes usam e aí reorientam as comunidades para abertura de machambas, construção de suas residências, implantação de infra-estruturas sociais”, disse Macicame, para quem, de acordo com as visualizações (aéreas) tidas, tudo indica que o número da família dos elefantes está aumentar no Parque Nacional de Chimanimani.

Mais adiante, Macicame observou que, para além do programa de colocação de coleiras, existe um programa de abertura de furos de água e uso de cordas de piri-piri, tudo num esforço visando encontrar a melhor solução para a coexistência Homem-animal.

A fonte mostrou-se preocupada com práticas nocivas à biodiversidade e que colocam em risco o ecossistema, que vão desde a caça furtiva, queimadas descontroladas e mineração.  Mas, segundo disse, há esforços tendentes a acabar com esse tipo de prática, afirmando que, só este ano, 109 pessoas caçadores furtivos foram neutralizados no Parque Nacional de Chimanimani, sendo, deste número, 23 zimbabweanos. Alguns, em número de oito, já respondem a processos na justiça.

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