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Lançada 60ª edição da FACIM em Marracuene 

O Ministro da Economia e Finanças, Basílio Muhate, procedeu nesta segunda-feira, ao lançamento oficial da sexagésima edição da Feira Internacional de Maputo (FACIM), que vai

Lançada 60ª edição da FACIM em Marracuene 

O Ministro da Economia e Finanças, Basílio Muhate, procedeu nesta segunda-feira, ao lançamento oficial da sexagésima edição da Feira Internacional de Maputo (FACIM), que vai

O Governador do Banco de Moçambique, Rogério Zandamela, declarou, este sábado, aberta a sexta  Reunião dos Directores das filiais do Banco de Moçambique, que, este ano, se realiza na Cidade de Quelimane, na Província da Zambézia. 

No seu discurso, Rogério Zandamela lembrou que, desde a sua introdução, em 2018, na cidade de Pemba, o ciclo anual de reuniões, Reunião dos Directores das filiais do Banco de Moçambique, tem vindo a consolidar-se como um instrumento estratégico de interacção directa entre o Governador do Banco e os Directores das filiais.

O propósito das reuniões, acrescentou, mantém-se claro e relevante: colher subsídios operacionais e estratégicos e transformá-los em melhorias concretas que elevam o desempenho da instituição bancária.

“À luz da missão e visão que nos orientam, exorto-vos a manterem o foco na melhoria contínua, no espírito de serviço público e na promoção da integridade em todas as vertentes da nossa actuação. Formulo votos de uma reunião produtiva, cujas recomendações contribuam, de forma significativa, para o reforço da eficácia e eficiência da nossa instituição”, disse Rogerio Zandamela, antes de declarar aberta a sexta Reunião dos Directores das filiais do Banco de Moçambique!

 

Cerca de 77% do crédito concedido pelo Ecobank Moçambique encontrava-se em situação de incumprimento, segundo o relatório sobre os Indicadores Prudenciais e Económico-Financeiros do Banco de Moçambique referente ao segundo trimestre de 2025.

O documento do banco central que avalia, trimestralmente, a situação de riscos e solvência dos bancos comerciais na praça evidencia que o Ecobank lidera o incumprimento, com 76,54 por cento do crédito malparado, entre Abril, Maio e Junho.

Trata-se de um aumento de risco na carteira de crédito da instituição, visto que o crédito malparado se situou em 48,17% no trimestre anterior e 42,66% no final de 2024.

O segundo maior rácio de crédito em incumprimento é do Moza Banco, com 40,50%, que superou o seu último posicionamento de 36,58% dos créditos em incumprimento no primeiro trimestre. Na terceira posição, está o Access Bank, que conseguiu reduzir o seu NPL de 20,69% para 13,45%.

Em relação aos que mantêm o rácio dentro do limite recomendado de 5% estabelecido pelo Banco de Moçambique, estão o United Bank for Africa (2,16%), o First National Bank (2,00%), o Standard Bank (3,83%), o First Capital Bank (3,19%) e o Absa (3,84%). O Millennium bim viu o seu NPL recuar para 2,62%, enquanto o BCI registou um aumento para 13,53%.

O relatório também avalia a solvabilidade das instituições de crédito, onde é líder o M-Pesa, com 127,49%. O rácio de solvabilidade é um indicador financeiro que avalia a capacidade de uma empresa cumprir as suas obrigações financeiras de longo prazo.

O segundo mais bem posicionado é o Banco Mais, com 76,68% de solvabilidade, e em terceiro lugar encontra-se o Metropolitano, com cerca de 72%.

76,54%

Maior rácio de crédito em incumprimento, alcançado pelo Ecobank

127,49%

Maior rácio de solvabilidade, alcançado pelo M-Pesa

Os agentes não bancários lideram o mercado, apresentando uma cobertura superior a dos canais bancários. No fim de 2023, havia 5,6 agentes bancários, 4,1 agências bancárias, 8,2 ATM por 100 mil adultos e 1246 agentes não bancários por 100 mil adultos. A informação é da Estratégia Nacional de Inclusão Financeira, lançada nesta semana pelo Governo, que lança a expectativa de que 60% da população adulta tenha conta bancária numa instituição formal até 2031

A abertura do mercado aos serviços de carteira móvel contribuiu parcialmente para a expansão dos serviços financeiros no país, resultando em quase o dobro do número de agentes bancários nos últimos cinco anos. 

Hoje, os agentes não bancários desempenham um papel crucial na prestação de serviços financeiros às populações não cobertas pelo sistema bancário tradicional, de tal forma que o registo mais recente é de 1246 agentes não bancários por 100 mil adultos em áreas urbanas, contra apenas 557 agentes por 100 mil adultos em áreas rurais.

A estratégia de inclusão aponta que a situação é semelhante para os canais de distribuição bancária, que também exibem uma concentração significativa nas zonas urbanas. A densidade de agentes bancários por 100 mil adultos era de 9,5 por 100 mil adultos nas zonas urbanas, enquanto nas áreas rurais era apenas de 3,2 por 100 mil adultos. Essa discrepância é notável ao considerar o número de agências bancárias, com 7 por 100 mil adultos nas áreas urbanas, em comparação com apenas 2,3 por 100 mil adultos nas áreas rurais. 

O acesso a ATM segue um padrão semelhante, com 15,5 por 100 mil adultos nas zonas urbanas, contrastando com uns meros 4,2 por 100 mil adultos nas zonas rurais, descreve o documento.

“A cobertura das agências bancárias aumentou de 55% para 83% dos distritos, e os agentes bancários expandiram o seu alcance para cobrir 61% dos distritos. Os agentes não bancários alcançaram uma cobertura impressionante, atingindo 100% dos distritos até finais de 2022, promovendo a inclusão financeira em Moçambique”, avança o documento.

Ademais, o acesso à conta bancária continua a ser tendencialmente masculino e a infra-estrutura digital necessária para aceder a sistemas financeiros digitais continua a ser baixa. “Enquanto 77% dos agregados familiares em Moçambique tinham acesso a um telemóvel ou a uma televisão em 2022, apenas 3,3% tinham acesso à internet. Existe uma lacuna rural-urbana no acesso, com 4,5% dos agregados familiares urbanos a terem acesso à internet, em comparação com 2,5% dos agregados familiares rurais. Por sua vez, 52% dos adultos urbanos possuem smartphones, em comparação com 38% dos adultos nas zonas rurais”, explica o documento.

As projecções do Governo são de  60% da população adulta com conta bancária numa instituição formal até 2031. O projecto faz parte da Estratégia Nacional de Inclusão Financeira (ENIF) 2025–2031.

Aliás, a ministra das Finanças, Carla Louveira, que falava durante o lançamento em Maputo, disse que a estratégia assente em quatro pilares fundamentais visa assegurar o acesso e uso dos produtos e serviços financeiros de qualidade através do conhecimento, confiança e segurança, providos de forma responsável, que contribuam para o crescimento económico e sustentável, inclusivo e o bem-estar da população moçambicana.

Carla Louveira explicou ainda que os quatro pilares assentes na nova estratégia financeira evidenciam claramente uma evolução substancial do conceito de inclusão financeira que transcende a mera bancarização, passando a englobar a digitalização dos serviços financeiros, bem como o financiamento verde, com vista a promover maior acessibilidade, maior eficiência e inclusão sustentável  para a população sem acesso ao sistema financeiro formal.

A governante reconheceu os feitos alcançados pela Estratégia Nacional de Inclusão Financeira (2016–2022), mas sublinha que persistem ainda alguns desafios,  “primeiro a consolidação da estabilidade macroeconómica assente na sustentabilidade fiscal, inflação baixa e na sustentabilidade cambial, segundo, a mitigação do risco associado ao financiamento das micro, pequenas e médias empresas, as quais representam 98% do total das empresas activas no nosso país, e foi nesse contexto que o Governo criou o Fundo de Garantia Mutuária, que visa mitigar o risco de crédito assumido pelas instituições financeiras no financiamento às micro e pequenas médias empresas através da contracção e contraprestação   de garantias”, salientou.

No contexto da busca por soluções estruturais, a província da Zambézia posiciona-se como uma das principais regiões com potencial de transformação económica. A participação da província na Expo Japão 2025, em Osaka, marca um passo estratégico na captação de parcerias internacionais.

Liderada pelo governador Pio Matos, a delegação iniciou contactos com empresas japonesas, destacando-se a reunião com a Nippon Koei, uma das maiores firmas de consultoria técnica do Japão, especializada em energia, agricultura, desenvolvimento urbano e infra-estruturas.

Durante o encontro, foi apresentado o projecto da barragem de Mugeba, descrito como uma solução estruturante com impacto duplo: hidroeléctrico e agrícola. A iniciativa procura aproveitar os recursos hídricos abundantes da província e a sua vasta terra fértil para impulsionar a produção local e reduzir a dependência externa de alimentos como o arroz.

Pio Matos reforçou ainda o apelo à cooperação no domínio das energias renováveis, com destaque para a solar, aproveitando o elevado índice de radiação solar da província. “Temos um potencial enorme, com terras férteis, disponibilidade de água e população jovem pronta para trabalhar”, afirmou.

Moçambique importou arroz equivalente a 4,1 mil milhões de meticais apenas no primeiro trimestre deste ano, segundo dados do Banco de Moçambique (BdM). Este valor representa quase 15% do total de bens de consumo adquiridos no exterior, no mesmo período, mantendo o arroz como um dos três produtos mais importados no país. O volume segue a tendência observada em 2024, quando as importações atingiram o recorde histórico de 28,6 mil milhões de meticais, um crescimento de 38,8% em relação ao ano anterior.

Com 30,9 mil milhões de meticais em bens de consumo importados no trimestre, o arroz ficou atrás apenas dos automóveis (5,9 mil milhões) e do óleo alimentar (5,6 mil milhões). Esta dependência do exterior contrasta com a acentuada quebra da produção interna. Dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) revelam que, em 2023, o país produziu apenas 161 829 toneladas de arroz, uma queda de 34% face às 245 792 toneladas de 2022, atingindo o nível mais baixo dos últimos cinco anos.

A província da Zambézia liderou a produção nacional, com 48 537 toneladas, seguida de Gaza, com 40 946. A queda acentuada na produção realça a vulnerabilidade da segurança alimentar nacional e a urgência de investimentos estruturais no sector agrícola.

Os protestos prolongados após as eleições presidenciais de Outubro de 2024 resultaram numa actividade económica mais fraca, aumento do défice fiscal e suspensão do programa do FMI no país, prejudicando a capacidade do Governo de honrar com os seus elevados vencimentos em moeda local em 2025 e 2026. A conclusão é do mais recente relatório da agência Fitch Ratings.

Segundo a agência, os empréstimos do banco central e a emissão de bilhetes de tesouro de curto prazo estão a ser usados para pagar dívidas do Estado, mas as grandes necessidades de financiamento representam uma vulnerabilidade significativa. As reservas cambiais mantiveram-se, mas os desembolsos externos diminuíram, o que, somado à dificuldade de financiamento interno, aumenta os riscos de incumprimento de pagamentos externos.

O documento menciona ainda um défice fiscal ampliado. O défice fiscal de Moçambique aumentou para 4,9% do PIB em 2024, depois de 2,1% em 2023, reflectindo principalmente o impacto da violência pós-eleitoral na arrecadação de receitas. A Fitch espera que o défice diminua para 3,4% do PIB em 2025 e faz uma previsão de 3,6% em 2026, impulsionado principalmente pela queda das despesas. 

“As restrições de financiamento reprimiram os investimentos em capital, e prevemos que a massa salarial do sector público cairá em relação ao PIB. No entanto, a rigidez orçamental permanecerá significativamente alta”, escreve a agência de notação financeira.

Em linha com o que já foi assumido pelo Executivo moçambicano, a Fitch diz que o Governo acumulou atrasos de pagamentos de serviços de dívida externa com diversos credores bilaterais e multilaterais em 2024 (incluindo o FMI, Portugal e o Banco Islâmico de Desenvolvimento). 

“Em muitos casos, os pagamentos só foram resolvidos após o término do período de carência especificado. A Fitch não considerou esses incidentes como default (incumprimento), uma vez que a dívida comercial externa não foi afectada. A Fitch entende que o acúmulo de atrasos externos com o sector público continuou em 2025”, diz o documento.

GNL distorce conta corrente

O défice da conta corrente de Moçambique aumentará significativamente para 26% do PIB em 2025 e 29,4% em 2026, face aos 11% em 2024, reflectindo um aumento nas importações (serviços e bens) associadas a projectos de GNL, em particular a retoma da construção do projecto de GNL da Total. Estas importações serão integralmente financiadas por investimentos através da conta financeira e terão um impacto limitado nas reservas internacionais de Moçambique, diz o documento.

Contudo, a Fitch espera que as reservas internacionais permaneçam amplamente estáveis em 3,5 mil milhões de dólares em 2025. A escassez de moeda estrangeira aumentou em 2025, em parte devido à queda nos desembolsos externos ao Governo e à suspensão da USAID (586 milhões de dólares em 2024, equivalente a 3% do PIB). 

Outro facto é que o aumento, em Abril, da parcela da conversão obrigatória das receitas de exportação para a moeda local (de 30% para 50%) aliviará parte da escassez de moeda estrangeira. A Fitch também assume que um novo programa do FMI (e o financiamento associado do sector oficial em geral) será anunciado ao longo do horizonte previsto, escreve.

A agência de notação Fitch reconhece que a suspensão dos apoios da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) a Moçambique contribuiu para o agravamento da escassez de divisas no país, dado que os desembolsos daquela agência representavam cerca de 3% do Produto Interno Bruto.

A USAID investia, em média, entre 250 e 300 milhões de dólares por ano em Moçambique, e a sua saída não só deixou mais de 2500 pessoas sem emprego, como também agravou a situação económica no país, uma vez que a sua presença tinham um peso de até 3 por cento do Produto interno Bruto, de acordo com a agência internacional de Rating Fitch.

Em sua recente publicação, a agência, que em Fevereiro passado classificou Moçambique como de nível muito alto de risco de inadimplência em relação a outros emissores ou obrigações dentro do mesmo país, avança que a saída da USAID terá agravado a crise de divisas no país.

“A escassez de moeda estrangeira aumentou em 2025, em parte devido à queda dos desembolsos externos ao Governo e à suspensão da USAID”, escreve a Fitch, afirmando que aquela agência norte-americana desembolsou em apoios 586 milhões de dólares em 2024.

O economista Clésio Foia não está surpreso com a anotação e diz que o país precisa de redefinir as políticas públicas para incubar a economia que está em défice.

“Estamos a dizer que o mercado cambial fica com um défice de 586 milhões de dólares, que vai pressionar tanto a interacção das forças de mercado entre a procura e a oferta de divisas, fazendo com que haja pressões como consequências da ausência deste financiamento da USAID”, afirma Foia.

Para o economista, a ausência de divisas vai criar pressão no mercado cambial moçambicano. “Primeiro, estamos a falar de pressões inflacionárias, porque se nós temos a ausência de divisas significa que vai haver uma pressão para o mercado câmbio, o câmbio vai reagir de forma progressista para a moeda estrangeira”, explica Clésio Foia.

O peso da dívida externa é um outro mal que assola a economia nacional, e, de acordo com Foia, é preciso que o país comece a preocupar-se com a imagem que deixa para os investidores internacionais.

“Primeiro, está a dar um sinal de que é preciso que haja alguma melhoria naquilo que tem a ver com a gestão, tanto da coisa pública, a transparência governativa, mas também está a dar um desafio para aquilo que são os objectivos do Estado moçambicano para poder começar a pensar no endividamento público orientado para o investimento público.”

O aumento da conversão obrigatória das receitas de exportação para moeda local, de 30% para 50%, deverá ajudar a aliviar a pressão sobre a escassez de divisas. Além disso, a agência aponta para a expectativa de um novo programa com o Fundo Monetário Internacional, que deverá aliviar a pressão.

O Governo quer que 60% da população adulta tenha uma conta bancária em uma instituição formal, e 30% da população adulta com um empréstimo numa instituição financeira. Estes objetivos constam da Estratégia Nacional de Inclusão Financeira (ENIF) 2025-2031, lançada hoje, em Maputo. 

“O alcance das metas definidas na ENIF para 2031 de 60% da população adulta com uma conta bancária em uma instituição formal, e 30% da população adulta com um empréstimo numa instituição financeira, exige a tomada de acções que promovam maior flexibilidade e inclusão no acesso aos serviços financeiros”, disse a Ministra das Finanças durante o seu discurso por ocasião do lançamento da Estratégia Nacional de Inclusão Financeira. 

Louveira explicou que a estratégia, assente em quatro pilares fundamentais,  visa “assegurar o acesso e uso dos produtos e serviços financeiros de qualidade e acessíveis, através do conhecimento, confiança e segurança providos de forma responsável, que contribuam para o crescimento económico sustentável e inclusivo e o bem-estar da população moçambicana”. 

A governante reconheceu os feitos alcançados pela Estratégia Nacional de Inclusão Financeira (2016-2022), mas sublinha que persistem ainda alguns desafios. 

“No que diz respeito à percentagem de contas bancárias pela população adulta, registou-se uma evolução modesta, passando de 31,1% em 2015 para cerca de 32,3% no primeiro trimestre de 2025. Este crescimento ficou muito aquém da meta estabelecida na última estratégia, que previa alcançar 60%. Em relação à cobertura geográfica do sistema bancário, a taxa de cobertura dos distritos por agências bancárias aumentou de 68% em 2015 para 82,6% no primeiro trimestre de 2025 (…) Apesar do progresso registado, o país ainda se encontra abaixo da meta de 100% de cobertura distrital definida na última estratégia”, apontou. 

Para fazer frente aos desafios Carla Louveira apela à tomada de acções que promovam maior flexibilidade e inclusão no acesso aos serviços financeiros. 

“Estas metas podem ser alcançadas com reformas profundas no sistema financeiro associadas ao uso de soluções que respondam às características e modus vivendi da nossa população, através de tecnologias emergentes, como a inteligência artificial e a biometria, com o objectivo de acelerar, de forma segura e eficiente, os níveis de inclusão financeira em Moçambique”, explicou.

O Governo está a tentar salvar a cultura do algodão em Cabo Delgado, província que já produziu mais de 40 mil toneladas por campanha agrícola, mas que hoje não ultrapassa as 100 toneladas.

Durante quase um século, Cabo Delgado foi um dos maiores produtores de algodão do país. Atualmente, porém, a província corre o risco de sair da lista de produtores do chamado “ouro branco”.

Para manter esta cultura na província, o Instituto de Algodão e Oleaginosas de Moçambique assumiu a liderança e conseguiu convencer alguns camponeses a retomar a produção.

Desde o encerramento, em 2021, da única empresa que comprava algodão em Cabo Delgado, a reduzida produção passou a ser adquirida pela Sociedade Algodoeira do Niassa, que se mantém até hoje como a única salvação para os camponeses que dependem do algodão.

A entrada deste novo comprador reanimou alguns produtores que já haviam abandonado a cultura, outrora motor da economia nacional e parte da história da província.

Apesar do grande potencial agrícola, Cabo Delgado, que já chegou a produzir mais de 100 mil toneladas de algodão por época, atualmente não vai além de 100 toneladas.

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