No terceiro trimestre de 2017, o Produto Interno Bruto a preços de mercado (PIBpm) registou, em termos homólogos, um crescimento na ordem de 2.9%, registando uma valorização acumulada anual de 3%, anunciou o Instituto Nacional de Estatística (INE), através do relatório das Contas Nacionais de Moçambique.
O documento revela que o desempenho é atribuído ao sector primário, que cresceu 10.1%, com destaque para o ramo da indústria de extracção mineira, com uma variação de 19.4%, não obstante o crescimento do ramo da pesca em cerca de 22.8%.
O sector terciário, por sua vez, teve um crescimento de 3.2% impulsionado pelo ramo dos transportes, armazenagem, bem como dos serviços auxiliares dos transportes e informação e comunicações, com uma contribuição de cerca de 6.7%.
O sector secundário teve uma variação negativa de 4.9%, atribuída ao recuo no desempenho do ramo da electricidade, gás e água, em cerca de 4.7%.
Em termos de distribuição, “o ramo da agricultura, pecuária, caça, silvicultura, actividades relacionadas e pesca é o que tem maior participação na economia, no terceiro trimestre de 2017, com um peso no PIB de 21,4%”, seguido, de acordo com o documento, dos ramos de transportes, armazenagem e actividades auxiliares dos transportes, assim como de informação e comunicações, com peso conjunto de 12.4%. O ramo do comércio e serviços de reparação ocupa o terceiro lugar, com 11.3%, seguido dos ramos da indústria transformadora, com um peso de 8.1%. Aluguer de imóveis e serviços prestados às empresas, administração pública e educação, com 6.6%, 7.3% e 7.5% respectivamente. Os restantes ramos de actividade em conjunto tiveram um peso de 25.4%, conclui o relatório. De referir que falta um trimestre para saber em que patamar ficará o crescimento da economia de Moçambique em 2017, depois de em 2016 ter ficado pelos 3,8%.