O País – A verdade como notícia

Os ministros do Comércio dos Estados-Membros da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) estão preocupados com as implicações que os actuais desenvolvimentos geopolíticos no comércio podem ter, não só para a região, mas também para o sistema de comércio multilateral.

Os governantes expressaram esta preocupação na reunião do Comité de Ministros do Comércio da SADC realizada, ontem, em Harare, em Zimbabwe.

“A crescente ênfase em medidas comerciais recíprocas que o mundo está a testemunhar coloca em questão a base fundamental dos acordos comerciais multilaterais e plurilaterais, pelos quais todas as partes envolvidas nos acordos comerciais são tratadas de forma igual sob o princípio da nação mais favorecida”, alertam os ministros em comunicado. 

De acordo com a nota de imprensa, os benefícios da abordagem multilateral para países como os da região da SADC destinam-se a apoiar o desenvolvimento económico, particularmente em países mais pobres que, de outra forma, estariam em desvantagem. Os ministros dizem que o aumento do uso de medidas de comércio recíproco anularia tais benefícios.

“Os Estados-Membros da SADC reafirmam o seu apoio a um sistema multilateral de trocas comerciais previsível, orientado para o desenvolvimento, transparente, justo, inclusivo e baseado em regras consagradas nos acordos da Organização Mundial do Comércio (OMC), nos quais os protocolos da SADC baseiam-se”, afirmam os governantes.

Os Estados-Membros da SADC afirmam que reconhecem o papel fundamental da OMC na promoção do crescimento económico mundial e como fórum de diálogo para ajudar a prevenir a escalada de conflitos comerciais. 

“O Comité dos Ministros do Comércio da SADC reafirma o seu compromisso em melhorar a resiliência contra choques comerciais externos, promovendo a autossuficiência no comércio intra-SADC de bens e serviços e colaborando em políticas de industrialização para aumentar a valorização e o beneficiamento das matérias-primas críticas produzidas pela região”, refere a nota de imprensa. 

Para salvaguardar o mercado interno, os Estados Membros comprometem-se a garantir que os princípios e as obrigações ao abrigo dos protocolos sobre o comércio e a indústria da SADC sejam mantidos e plenamente aplicados.

O Banco de Moçambique reduziu a taxa de juros da política monetária, de 11,75 para 11 por cento, anunciou esta sexta-feira o governador do Banco Central, Rogério Zandamela, após a terceira reunião do Comité de Política Monetária.

É a terceira vez consecutiva que o Banco Central decidiu reduzir em baixa a taxa de juro de referência. Após mais uma reunião, o Comité de Política Monetária diminuiu o custo de dinheiro no país, de 11,75 por cento, para 11 por cento.

A redução de 0,75 pontos percentuais reflete a estabilidade no sistema financeiro nacional, não obstante a dívida pública interna que continua a subir de forma exponencial.

Rogerio Zandamela reagiu a respeito das informações que apontam ter havido desvios no fundo soberano.

O governador do Banco de Moçambique reconhece ter havido dificuldades de levantamento de dinheiro com base em cartões nacionais, e explica os possíveis motivos.

O Banco de Moçambique não reconhece a falta de divisas em dinheiro estrangeiro, mas desta vez, explica alguns dos motivos que criam a situação de escassez que muitas das vezes ocorrem nos primeiro trimestres do ano.

O Banco de Moçambique diz que continua a trabalhar para o alcance do seu objetivo num prazo por si estabelecido de 24 meses de  colocar a taxa de juro em um dígito.

A 12ª edição da Feira MozTec trouxe ao público moçambicano diversas inovações tecnológicas voltadas para setores chave como saúde, gestão de água e empreendedorismo, num evento que discutiu também transformação digital, cibersegurança e inteligência artificial.

Um dos destaques foi uma máquina de check-up de ressonância magnética quântica, capaz de fazer uma avaliação completa do estado de saúde em apenas cinco minutos. O processo é simples: o paciente segura um dispositivo e posiciona o polegar na parte superior. Em poucos instantes, os dados são enviados a um computador, onde são analisados por um médico.

“A precisão do diagnóstico é quase 100%. A máquina identifica carências minerais e outros parâmetros com base em intervalos específicos. No entanto, para confirmar doenças como o HIV, ainda são necessários exames laboratoriais, como o de sangue”, explicou um técnico responsável pelo equipamento.

Além da saúde, a feira também apresentou soluções inteligentes para o consumo de água. Com o uso de sensores instalados nas redes de fornecimento e nos contadores analógicos dos clientes, é possível monitorar o consumo em tempo real, através do celular. “É um dispositivo simples que lê os contadores já existentes e envia os dados automaticamente para um sistema central via rede sem fio”, afirmou um dos representantes da startup que desenvolveu o sistema.

Outro foco da MozTec foi o apoio a startups. Uma jovem empresa destacou-se por capacitar empreendedores no uso de ferramentas digitais e inteligência artificial para aumentar a visibilidade dos seus negócios.

“Ensinamos os empreendedores a como se destacarem no mercado usando redes sociais, Google Meu Negócio, Google Ads e estratégias com IA. Não é preciso ter conhecimentos técnicos para crescer numa área”, garantiu uma das responsáveis pelo projecto.

Ainda no campo do empreendedorismo, outra startup apresentou uma solução para reduzir riscos no setor de microcrédito, através de um sistema de partilha de dados entre instituições financeiras. “Com este sistema, as instituições podem evitar a duplicação de empréstimos e fazer uma melhor análise de risco, algo essencial num país onde o microcrédito ainda enfrenta muitos desafios”, explicou um dos promotores da iniciativa.

Estas e outras inovações são um reflexo do que aconteceu nesta 12ª edição da feira Moztech. E no próximo ano há mais.

Os oradores do painel sobre o poder da inteligência artificial na gestão de negócios recomendam o uso da ferramenta para dar mais visibilidade aos seus produtos, mas também consideram que é muito importante ter cautelas no seu uso, por forma a não ficarem prejudicados. Os mesmos dizem que usar a inteligência artificial ajuda a alavancar os negócios.

O terceiro e último dia do MozTech esteve ligado a debates virados à Inteligência Artificial, com o primeiro painel a abordar o poder da inteligência artificial na gestão de negócios.

Marcel Saraiva foi um dos palestrantes do tema que começou por definir a inteligência artificial e apresentar o historial desta tecnologia. Saraiva falou também do poder da inteligência artificial, destacando os parâmetros que tem, que superam os neurônios de um ser humano, ainda assim olhando a inteligência artificial como um estagiário extremamente eficiente na ajuda dos humanos. Por isso a inteligência artificial é uma ferramenta importante para os negócios, mas sempre com algumas limitações.

Victor Cau foi outro palestrante do tema ligado ao poder da inteligência artificial nos negócios e falou do aproveitamento que pode ser feito na ferramenta para alavancar os negócios.

Por seu turno, David Gonçalves falou de como a inteligência artificial pode mudar e transformar o mundo dos negócios em Moçambique.

Da plateia vieram questões relevantes relacionadas ao tema, com os participantes preocupados em como utilizar a inteligência artificial para desenvolver seus negócios.

Os palestrantes abriram ainda espaço para consultas e apoio aos participantes interessados em saber mais sobre o assunto.

A “Inteligência artificial na gestão de negócios” foi o painel inaugural no último dia da décima segunda edição da MozTech – Feira de Tecnologias de Moçambique. Durante a sessão realizada esta sexta-feira, na Arena 3D, KaTembe, Cidade de Maputo, especialistas reflectiram sobre as potencialidades da inteligência artificial, sem deixar de alertar sobre os eventuais perigos de uma utilização descuidada. 

O primeiro a intervir foi o líder de análise e ciência de dados, Marcel Saraiva. Segundo defendeu, a inteligência artificial é fundamental para as empresas e para os empreendedores porque ajuda na arrumação de tarefas, a tomar decisões, a garantir eficiência aos clientes e na produção de conteúdos. Ainda assim, alertou: “Mas não deve ser confiável [cegamente] a 100%. A inteligência artificial tem muitos custos e temos de ter cuidado!”.

Para Victor Cau, especialista em linha de frente de produtos relacionados com Software, a inteligência artificial, igualmente, ajuda a acelerar e tornar os processos mais eficazes, desde que a gestão racional seja equacionada. Para o efeito, disse, é fundamental que a avaliação dos processos que envolvem a inteligência artificial seja recorrente e cuidada, até para que se consolide a compreensão inerente à objectividade e ao respectivo impacto. 

Por fim, o especialista em tecnologias digitais e emergentes, David Gonçalves, defendeu que o Governo e todas as organizações têm, com a inteligência artificial, a oportunidade de optimizar os processos de trabalho, desde que, lembrou, se torne a utilização responsável. 

Ainda na percepção de David Gonçalves, uma adequada utilização da inteligência artificial depende da capacitação adequada dos profissionais que as vão manusear.

Ex-ministro das Finanças e actual presidente do BADEA sucede a Akinwumi Adesina. Tomará posse a 1 de Setembro, num momento decisivo para o continente africano.

Com mais de três décadas de experiência em finanças internacionais e desenvolvimento africano, Sidi Ould Tah foi esta quarta-feira eleito presidente do Grupo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), durante os Encontros Anuais da instituição, realizados em Abidjan, na Costa do Marfim.

A eleição foi conduzida pelo Conselho de Governadores do Banco — composto por ministros das Finanças e governadores de bancos centrais dos 81 países membros — e exigia maioria qualificada entre votos regionais e não regionais. O resultado foi anunciado por Niale Kaba, ministra do Planeamento da Costa do Marfim e presidente do Conselho.

Cidadão da Mauritânia, Tah assumirá funções a 1 de Setembro de 2025, para um mandato de cinco anos, sucedendo ao nigeriano Akinwumi Adesina, que liderou o BAD durante a última década.

“Agora, vamos trabalhar. Estou pronto!”, afirmou o presidente eleito, logo após o anúncio da sua vitória. De acordo com um comunicado do BAD, Tah liderou desde 2015 o Banco Árabe para o Desenvolvimento Económico em África (BADEA), onde conduziu uma transformação que quadruplicou o balanço da instituição e lhe garantiu uma notação de crédito AAA.

Antigo ministro da Economia e Finanças da Mauritânia, o novo presidente é reconhecido pela sua actuação em reformas económicas, resposta a crises e mobilização de financiamento para projectos em África. A sua eleição ocorre num momento de grandes desafios para o continente, com o agravamento das alterações climáticas, desigualdades persistentes e instabilidade geopolítica.

A corrida à presidência contou com mais quatro candidatos: Amadou Hott (Senegal), Samuel Maimbo (Zâmbia), Mahamat Abbas Tolli (Chade) e Bajabulile Swazi Tshabalala (África do Sul). A lista final foi aprovada em Fevereiro.

Criado em 1964, o Grupo Banco Africano de Desenvolvimento é composto pelo Banco Africano de Desenvolvimento, o Fundo Africano de Desenvolvimento e o Fundo Fiduciário da Nigéria. Conta com 81 membros — 54 africanos e 27 não regionais — e tem como missão promover o desenvolvimento económico sustentável e o progresso social no continente.

A eleição de Tah coincide com a celebração dos 60 anos do Grupo Banco, sob o lema “Usar o capital de África para potenciar o seu desenvolvimento”. Os encontros decorrem até 30 de Maio, reunindo chefes de Estado, decisores políticos, empresários e parceiros internacionais.

O Governo moçambicano regularizou a totalidade da dívida vencida junto ao Fundo Monetário Internacional (FMI), num movimento que visa restaurar a confiança dos credores internacionais e dar resposta aos atrasados que marcaram o exercício de 2024. A informação consta do Boletim Trimestral sobre a Dívida Pública referente ao período de Janeiro a Março de 2025, que indica que a amortização corresponde ao serviço da dívida ao abrigo da alocação dos Direitos Especiais de Saque (SDR) para financiamento ao Orçamento do Estado (OE).

A liquidação ocorreu na sequência dos atrasos reportados no Relatório Anual da Dívida Pública 2024, que indicava um montante total vencido de 3,4 mil milhões de meticais em dívida externa, repartido entre 2,95 mil milhões de meticais em capital e 492,28 milhões em juros. Portugal surgia como o maior credor bilateral, com 1,8 mil milhões de meticais por regularizar. Entre os credores multilaterais, o FMI liderava com 718,7 milhões de Meticais, seguido do Banco Islâmico de Desenvolvimento, com 206,24 milhões.

Segundo o relatório, os atrasos devem-se, em grande medida, à fraca arrecadação de receitas, influenciada pelo ambiente de instabilidade política após o ciclo eleitoral de 2023. A insuficiência de provisão orçamental agravou o quadro: em 2024, estavam previstos 115 mil milhões de meticais para o serviço da dívida, contra uma necessidade estimada de 123,4 mil milhões, gerando um défice de 8,3 mil milhões de meticais.

DÍVIDA INTERNA ACELERA E LEVANTA DÚVIDAS SOBRE SUSTENTABILIDADE

Apesar da melhoria no cumprimento externo, a dívida pública interna registou um crescimento acentuado de 8,9% no primeiro trimestre de 2025, fixando-se em 443 218,66 milhões de Meticais. A componente de Obrigações do Tesouro (OT) representa 40% do total (177 352,94 milhões), enquanto os Bilhetes do Tesouro (BT) somam 150 910,19 milhões (34%). Os restantes 114 955,52 milhões (26%) dizem respeito a outras operações, incluindo financiamento com o banco central.

O aumento do stock interno foi alimentado, em parte, por um processo de refinanciamento da dívida de curto prazo, especialmente dos BT, no valor de 19 211,21 milhões de Meticais. Esta operação, embora concebida para mitigar riscos de refinanciamento e assegurar previsibilidade no serviço da dívida, implicou condições mais onerosas, pondo em causa a eficácia da estratégia adoptada e a sua sustentabilidade a médio prazo.

Além disso, foi registada a emissão de dívida por adiantamento no âmbito da Facilidade de Crédito do Banco Central, no montante de 21 600 milhões de Meticais — uma operação de curto prazo para garantir liquidez imediata à tesouraria do Estado, cuja amortização está prevista até 31 de Dezembro do presente ano.

Em contraciclo, observou-se uma ligeira redução de 2,4% nas OT, resultado do serviço regular da dívida dos títulos vencidos. Ainda assim, o cenário evidencia os desafios de curto prazo na gestão da dívida interna, num contexto em que a solvência financeira do Estado permanece vulnerável a choques fiscais e pressões de financiamento.

“Cibersegurança: detenção inteligente de ameaças – antecipar para proteger” foi um dos temas tratados no segundo dia da MozTech – Feira de Tecnologias de Mocambique”. Na Arena 3D, KaTembe, Cidade de Maputo, os oradores convidados concordaram com a tese de que a cibersegurança é um tema sério e que exige um policiamento de todos

Elizabete Barros Moreira, especialista em cibersegurança, esclareceu que, em geral, os utilizadores de internet encontram-se numa fase de ganhar maturidade. Ainda assim, a  painelista acredita que, com o tempo, será possível dar orientações pragmáticas   às instituições e aos cidadãos e neles incutir responsabilidades que não devem ficar dependentes da regularização.

No entendimento de Elizabete Barros Moreira, por enquanto, a cibersegurança é vista como uma despesa para as instituições. No entanto, esclareceu, investir na cibersegurança é optar pela confiança dos clientes. Logo, reforçou, a cibersegurança vai muito além de um conjunto de equipamentos. Mais do que máquinas e inovações tecnológicas, a harmonia entre as pessoas, as tecnologias e os processos determinam a eficiência e a eficácia da preservação ou protecção dos dados. Pelo que o reforço nos mecanismos de vigilância da infra-estrutura de segurança é indispensável.

Para os oradores da Feira de Tecnologias de Moçambique, a questão da cibersegurança deve começar na escola. A educação e a monitoria devem ser privilegiados por todos. Também por isso, Miceles Chemane, do Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique (INCM) revelou que a instituição que representa se encontra a elaborar estratégias para a sensibilização do cidadão.

Neste momento, disse Miceles Chemane, o INCM trabalha com a Procuradoria-Geral da República (PGR), rumo à definição de instrumentos legais capazes de servirem os tribunais na penalização dos praticantes de crimes cibernéticos.

No debate aberto ao público, Chemane revelou ainda que há iniciativas criadas para apoiar os estudantes. Por exemplo, uma incubadora para apoiar tecnologias inovadoras. Recentemente, frisou, houve o lançamento de um concurso para o efeito e o INCM está a receber propostas de todos os interessados. O objectivo é a capacitação de mais quadros e o alcance de mais soluções tecnológicas.

Para o especialista em cibersegurança Jacob O’brien, a prevenção de crimes cibernéticos também depende da actualização contínua dos sistemas.

Outro aspecto defendido no painel tem a ver com a motivação dos estudantes, pois, com efeito, poderão reivindicar para si o interesse de frequentar cursos online sobre cibersegurança.

O director da Bubble Cloud Mozambique, Cameron Smith, disse que todas as soluções tecnológicas têm um custo financeiro ou escondido. Smith, que é também engenheiro de software, falava, nesta quinta-feira, no segundo dia da MozTech, na arena 3D, em Katembe, onde sublinhou a importância de investimento para se fazer uso das soluções tecnológicas. 

No segundo dia da Feira de Tecnologia, Cameron Smith apresentou a sua empresa Bubble Cloud, começando por explicar que todas as soluções tecnológicas necessitam de um investimento. 

“Quase todas as soluções tecnológicas têm um custo, que pode ser financeiro. Então, é importante considerar todos os custos inerentes a qualquer solução”, advertiu. 

O engenheiro de Software disse ainda que não é necessário que todas as empresas montem o seu próprio centro de dados, mas é preciso olhar para o cenário e a realidade de cada instituição, mas existem ferramentas que podem ajudar as empresas a avaliar diferentes soluções. 

O primeiro ponto, explicou Cameron Smith, é que o centro de dados pressupõe que se tenha uma aplicação que se deve colocar no servidor, ou seja, um software que atende a muitos servidores.  E acrescentou: “Um sistema não vale a pena se, no momento em que alguém quer usar, o sistema não está on”, vincou Smith, dizendo que para garantir que o servidor esteja disponível é preciso que esteja em um centro de dados. 

O painelista explicou que é preciso também ter em conta os riscos, usando sempre dois aparelhos, para garantir que se um deles deixar de funcionar tenha suporte do outro, por exemplo, um gerador ou ar-condicionado. Contudo, o director da Bubble Cloud Mozambique advertiu que todo esse investimento não sairá em conta se a aplicação for pequena ou média, mas existe para isso uma solução que é o cloud. 

“Nestes sistemas de Public Cloud você aluga infra-estruturas, mas você não aluga um hardware, você não aluga um servidor, mas você aluga um espaço virtual altamente disponível e você paga a cada mês por aquilo que usou (…). Esta infra-estrutura virtual é baseada numa conjuntura muito redundante, de tal forma que tu só sabes que tens um servidor virtual que está sempre on”, explicou. 

O QUE A BUBBLE CLOUD OFERECE?

Cameron Smith explicou que, muitas vezes, as empresas querem apenas concentrar na construção de uma aplicação, para esses casos existe o serviço de IAAS, em português significa Infra-estrutura para o serviço, no qual não é preciso comprar um Hardware,  apenas se tem um espaço virtualizado que nunca se desliga. 

Smith trouxe também alguns motivos pelos quais se poderia aderir a esses serviços em empresas nacionais, como Bubble e outras. O primeiro motivo é a legislação, pois existem leis que exigem que os dados sejam guardados e processados dentro do território nacional. “Como a Amazon e a Microsoft não têm servidores em Moçambique, não posso colocar os meus dados lá”, reiterou. 

O segundo motivo é a latência, pois os servidores que usam os serviços nacionais, tendo alojado a sua aplicação no país, têm uma latência mais baixa.

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