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Dos 25 sanitários construídos nas escolas em Inhambane, apenas nove têm água

A província de Inhambane tem cerca de 900 escolas das quais 510 não têm água corrente para a higienização dos alunos e professores.

No âmbito da prevenção da COVID-19, foram construídos e reabilitados sanitários e sistemas de abastecimento de água. Entretanto, até agora, nem todos estão em uso.

Ao todo, são 60 sanitários por construir, dos quais 25 já estão prontos e foram entregues. Entretanto, a directora de Educação e Desenvolvimento Humano em Inhambane, Palmira Palma Pinto, diz que dos 25 sanitários, apenas nove têm um sistema para abastecimento de água.

A empresa MHL Logistic, o empreiteiro das obras, diz que as condições no terreno ditaram outras necessidades e houve alteração do objecto da obra, sem haver, no entanto, uma adenda no orçamento inicial que era de mais de 100 milhões de meticais.

“Inicialmente, a previsão era construir 25 sanitários e reabilitar outros 40, mas, dadas as condições em que estavam, os que deviam ser reabilitados tiveram de ser convertidos em construção de raiz. Assim, a empresa teve de construir 60 sanitários “novinhos em folha”, disse Izidro Silvestre, representante da MHL Logistic.

Em relação aos sistemas de abastecimento de água, a previsão era construir apenas três sistemas, mas, no terreno, houve necessidade de construir mais 15 sistemas.

São alterações feitas com novas obras, sem se fazer, porém, a actualização do orçamento. A previsão era de 100 milhões de meticais para toda a empreitada.

Recorde-se que as aulas presenciais nas escolas de Inhambane, Maxixe, Massinga e Vilankulo foram suspensas para conter a propagação da COVID-19 nos estabelecimentos de ensino.

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