O internacional moçambicano ao serviço do Bidvest Wits da África do Sul, Elias Pelembe, mais conhecido por Domingues, ainda não se juntou ao grupo de trabalho no seu clube devido a problemas logísticos. Entretanto, o campeonato sul-africano vai retomar a 8 de Agosto próximo
De acordo com a direcção do Bidvest, esta situação é decorrente do encerramento das fronteiras que ligam o nosso país a vizinha África do Sul, sendo que a equipa técnica espera apenas que sejam abertas as fronteiras para o jogador atravessar e se juntar aos colegas para preparar a retoma da Premier Soccer League, a principal liga de futebol daquela país vizinho.
De acordo com o KickOff.com, o próprio CEO do Wits é que confirmou que o jogador ainda não tinha se juntado aos colegas para reiniciar os trabalhos de preparação, depois que as equipas receberam luz verde para retomar os treinos no mês passado, antes da retoma da temporada doméstica de 2019/20.
Jonathan Schloss, CEO do Wits, confirma que o extremo de 36 anos de idade está ainda retido em Moçambique e só pode retornar quando as fronteiras sul-africanas forem abertas novamente ao público.
Schloss confirmou ainda ao KickOff.com que Dominguez ainda é jogador do Bidvest, mesmo com contrato expirado e que por isso a equipa técnica está a sua espera para terminar a época. “Então, assim que ele cruzar a fronteira, ele virá para começar a treinar. Eu não posso dizer nada sobre a renovação do seu contrato sem a presença dele”, disse Jonathan Schloss, CEO da Wits, confirmando que o extremo moçambicano concordou em permanecer no clube pelo menos até que os jogos restantes sejam concluídos, depois que seu acordo inicial expirou no mês passado.
Mas também, de acordo com Schloss, “esse é agora o nosso objetivo, mas depende de quando ele voltar. Se ele voltar e já tivermos dois jogos disputados, então não valerá a pena. Mas se ele voltar antes de iniciarmos a batalha e estar em forma, é uma história diferente”, explica Schloss, que deixa claro que com o regresso de Domingues a África do Sul “estaremos abertos para o receber. Pelembe está conosco há anos”.
Aliás, Schloss disse que o clube está com as mãos atadas até o momento em que o jogador volta para Braamfontein. Ironicamente o CEO do Bidvest perguntou ao jornalista do KickOff: “você pode perguntar ao governo quando eles vão abrir as fronteiras? E quando você receber a resposta, me diga qual é a resposta. Imagine se ele vier e infectar as pessoas, então elas dirão ‘o que eu fiz’. Então, quero dizer que não temos nada a dizer sobre isso, é uma questão do governo e eles não vão mudar as regras para um jogador de futebol que foi casa”, concluiu Jonathan Schloss, CEO do Bidvest Wits.