Passam hoje dois anos depois da morte do edil da cidade de Nampula, Mahamudo Amurane. Ainda não há pistas dos autores do assassinato, e os órgãos da administração da justiça concluíram que os elementos de prova no processo sobre este crime, não são suficientes para levar os arguidos no caso ao julgamento.
Quatro de Outubro, data que ficou marcada na memória dos munícipes da cidade de Nampula. Neste dia em que se celebrava a paz calava-se a voz de Mahamudo Amurane, que provou e mostrou que em três anos pode se mudar uma autarquia.
“O Ministério Público no fim da instrução preparatória deduziu acusação. O tribunal fez um despacho de não pronúncia, ou seja, entendeu que os elementos não eram suficientes para levar os arguidos ao julgamento”, disse o procurador provincial, Nazimo Mussa.
O governo provincial, Victor Borges, refere estar na expectativa de que os órgãos competentes tragam algo do que aconteceu há dois anos.
“Estamos na expectativa de que os órgãos competentes de investigação criminal produzam resultados que esclarece este acto hediondo que aconteceu”, falou Borges.