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Diversidade, dança, consagração: Décima edição do Kinani arranca segunda-feira

Próxima segunda-feira, arranca, na Cidade de Maputo, a décima edição do Kinani – Bienal Internacional de Dança Contemporânea. Desta vez, a iniciativa vai celebrar uma década de existência com artistas, promotores e directores de arte provenientes de 15 países, entre os quais África do Sul, Angola, Cabo Verde, Mali, Madagáscar, Marrocos, Nigéria e Tanzânia.

Num primeiro momento, a programação do Kinani inclui uma “Semana preliminar”, que inicia segunda-feira, dia 13, como forma de convidar o público ao que Quito Tembe, director do festival, considera imersão mais profunda no evento. Já de 20 a 26 de Novembro, será a deradeira fase da Bienal Internacional de Dança Contemporânea.

Ao todo, a Cidade de Maputo vai contabilizar 32 espectáculos em teatros, salas convencionais e espaços alternativos. Parte dos 32 espectáculos, inserem-se na bienal Danse em Afrique, que vai contribuir para que a capital do país também seja a capital da dança e de outras artes durante o mês de Novembro. Por isso mesmo, “A grandeza do Kinani, que passa do nosso controlo, traz interesse turístico à cidade. Agora, este é um evento que transcende a equipa de jovens que tem feito o evento acontecer”, afirmou Quito Tembe, durante o lançamento do evento semana passada, no Jardim Tunduru, em Maputo.

Como tem sido habitual, a organização do Kinani – Bienal Internacional de Dança Contemporânea não pretende, nesta décima edição, limitar-se a uma sala ou a um espaço. Pelo contrário, “Olhamos para a cidade como um palco. Por isso, o nosso principal parceiro é a própria cidade. Queremos aproveita o período da bienal para promover as artes e o turismo nacional”, disse Quito Tembe.

Para o Director do Centro Cultural Franco-Moçambicano, Vincent Frontczyk, a sua instituição, parceira do Kinani desde o início, a décima edição do Kinani constitui um momento da consagração para todos os sectores culturais moçambicanos. “Será uma grande festa, com impacto muito positivo pela cidade e pelo país. Gostava de agradecer e felicitar toda a equipa e todos artista. Aos que fazem de Maputo uma expressão de dança muito forte. Temos todos de aproveitar desta grande oportunidade”.

Por sua vez, a Vereadora da Cultura da Cidade de Maputo, Isabel Macie, entende que a décima edição do Kinani será um momento de exaltação da cultura e da força de Moçambique na capital. “Esta edição integra celebrações das festividades da Cidade de Maputo.

Combinando um evento nacional e o outro africano, o que indica que Maputo é uma cidade criativa. Esta plataforma está mais revigorada, a crescer e a enriquecer o roteiro da nossa cidade. A iniciativa de juntar artistas em Maputo prova que a linguagem cultural é aglutinadora, que não tem fronteiras. A arte funciona como vector da busca de soluções”, defendeu a vereadora.

De acordo com a organização do Kinani, a bienal vai apresentar, durante o evento, peças de companhias e a solo, com performances que valorizam a equidade de género e dimensão regional e territorial. As peças em causa, com efeito, resultam de actividades de pesquisa e de residências criativas.

Quanto aos espectáculos da décima edição do Kinani, serão apresentados na Praça da Independência, Jardim Tunduru, Centro Cultural Franco-Moçambicano, Teatro Avenida, Centro Cultural Moçambique-China, Cine-Teatro Scala, Sé Catedral de Maputo, Correios de Moçambique, Cine África, Quarto Andar e e Bairro Polana Caniço.

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