O “rei da marrabenta”, Dilon Djindji, será homenageado no Festival Marrabenta deste ano, pelos seus feitos em prol da cultura em geral, e da música moçambicana em particular.
A homenagem pretende exaltar os feitos do pilar da música moçambicana pela passagem dos seus 90 anos de idade, dos quais, mais de 70 dedicados à música.
A festa terá lugar no distrito de Marracuene, sua terra natal, no dia 2 de Fevereiro, às 15h30. A cerimónia vai marcar o início do primeiro e principal dia da 11ª edição do festival
Mais de 30 artistas, de gerações e ritmos diferentes, vão cantar e dançar Dilon Djindji, fazendo jus ao seu talento e carisma. O concerto fará uma retrospectiva das sete décadas que “o rei da marrabenta” brilhou, dentro e fora do país, e terá ritmos como “Podina”, “Maria Teresa”, “Muhinhana” e, claro, “Marracuene”.
Mais do que a longevidade do músico, o tributo será pelo talento, dedicação e promoção da música popular moçambicana, e pelo seu carácter jovial, sendo, por isso, uma lição aos mais jovens para que tenham uma vida saudável, longe dos vícios e maus hábitos.
O espectáculo terá um registo audiovisual para posterior produção de um DVD que servirá de marco na vida e obra do embondeiro da música.
O concerto de Marracuene, que vai decorrer no Monumento Gwaza Muthini, inicia após chegada do Comboio-Marrabenta, que parte da Estação Central dos Caminhos-de-Ferro (CFM), na cidade de Maputo, às 14h30, depois de uma sessão de música no Museu da Estação Central dos CFM, às 13h00.