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Dificuldades para UD Songo no adeus do Maxaquene

A Taça de Moçambique é uma competição rica em surpresas. Umas boas e outras nem por isso. Nos quartos-de-final, tivemos algumas surpresas. Algumas boas, de ponto de vista de competitividade, e outras menos boas, para as equipas eliminadas. Que o digam a União Desportiva de Songo e o Maxaquene nesta segunda mão dos quartos-de-final da Taça de Moçambique, a segunda maior competição do país.
UD Songo mantém luta pela revalidação
Na eliminatória que opôs o detentor de troféu, a União Desportiva de Songo, e uma equipa da divisão secundária, a única que ainda sobrevivia, o Ferroviário de Quelimane, viu-se uma surpresa boa, do ponto de vista de competitividade. Depois de uma primeira mão em que os “hidroeléctricos” foram à capital da Zambézia vencer por duas bolas sem resposta, depois de propalada a intenção da direcção “locomotiva” de Quelimane de não querer ir mais longe na Taça de Moçambique, em Songo a história foi outra. 
O Ferroviário de Quelimane foi com intenções claras de disputar a eliminatória até as últimas consequências e criou sérios calafrios à turma de Chiquinho Conde. Prova disso foi o nulo que prevaleceu no final dos 90 minutos, que só valeram a UD Songo, pela vitória na primeira mão.
Aliás, os detentores do troféu enfrentaram dificuldades, mesmo tendo bons executores no seu plantel, permitindo ao Ferroviário de Quelimane mostrar que a classificação na divisão de honra, zona centro, não corresponde a fraca competitividade da equipa, mas sim a uma equipa que tem tudo para ombrear com equipas do topo do futebol moçambicano.
Costa do Sol sofre em Tete mas passa a eliminatória
O Costa do Sol também teve que suar as estopinhas para sair vitorioso no confronto com Chingale de Tete, uma vez que sofreu, tendo valido o golo marcado por Isac, ainda no quarto minuto do jogo. Os “canarinhos” de Tete, depois do golo sofrido, correram atrás do prejuízo, encurralaram o seu adversário, procuraram marcar e tentar levar a eliminatória até as últimas consequências, mas o Costa do Sol, muito bem liderado por Guirrugo, que dava segurança a equipa.
Os treinados de Nelson Santos conseguiram gerir o resultado magro e a eliminatória gorda, acabando por garantir a passagem às meias-finais, onde vão encontrar o Ferroviário de Maputo, numa eliminatória a ser disputada em duas mãos, sendo a primeira a 06 de Setembro e a segunda a 01 de Outubro. Serão quatro os jogos que estas duas equipas vão disputar neste ano, contando com as duas vitórias dos “locomotivas” no Moçambola Zap, nas duas voltas.
A outra meia-final será disputada entre a UD Songo e a ENH de Vilankulo, também nas mesmas datas.

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