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Dia da Vitória na Rússia celebrado com restrições

Foto: Renascença

A Rússia assinala, esta terça-feira, o Dia da Vitória. As cerimónias ocorrem em segurança máxima devido a alta tensão entre Moscovo e Kiev, com acusações mútuas de ataques aéreos.

Nas cerimónias do Dia da Vitória, em Moscovo, o presidente da Rússia considerou que o mundo está num ponto de viragem e acusou os países ocidentais de orquestrar uma “guerra” contra a Rússia.

“A civilização está novamente num ponto de viragem. Uma guerra foi lançada contra nossa pátria”, começou por afirmar o chefe de Estado russo perante milhares de militares, comparando o actual conflito na Ucrânia à II Guerra Mundial.

“Contra a nossa Rússia foi desencadeada, outra vez, uma autêntica guerra. Mas nós resistiremos ao terrorismo internacional e também defenderemos os habitantes do Donbass, assim como vamos garantir a nossa segurança”, disse Vladimir Putin.

No seu discurso,  na Praça Vermelha, Putin acusou o ocidente de querer colapsar a Rússia e diz haver uma “ideologia de supremacia defendida pelos dirigentes ocidentais”, que a classifica de criminosa.

“Consideramos que qualquer ideologia de supremacia é repugnante, criminosa e mortal (…) Parece que se esqueceram de quem liderou a demente aspiração dos nazis para a dominação mundial”, disse Vladimir Putin durante o desfile militar na Praça Vermelha, em Moscovo.

O Dia da Vitória na Rússia foi determinado para assinalar a vitória sobre o regime nazista da Alemanha, no final da II Guerra Mundial, em 1945.

Nos países sob influência da antiga União Soviética, a partir de 1967, o Dia da Vitória começou a ser comemorado nos dias 9 de maio, referindo-se ao dia da capitulação das forças nazis perante as tropas soviéticas, e passou a ser considerado um dia feriado.

Na maior parte dos países europeus ocidentais, continuou a celebrar-se o Dia da Vitória em 8 de maio.

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