Pelo menos 32 pessoas morreram durante as manifestações pro-Zuma, na vizinha África do Sul (RAS), decorrente da intervenção do exército que foi chamado, nesta segunda-feira, para conter a violência no quarto dia de instabilidade. A informação foi confirmada pelo primeiro-ministro da província de KwaZulu-Natal, Sihle Zikalala.
Em resultado dos protestos que já vitimaram mais de três dezenas de pessoas na RAS, o Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, citado pelo Áfricanews, apelou aos sul-africanos para considerarem as consequências de suas acções.
“O caminho da violência, do saque e da anarquia leva apenas a mais violência e devastação. Além do sofrimento, leva a mais pobreza, mais desemprego e mais perda de vidas inocentes”, chamou, Ramaphosa, os cidadãos à razão.
O governante disse, ainda, que a restauração da calma e a estabilidade em todas as partes do país é uma questão de vital.
Os protestos pró-Zuma explodiram quando Jacob Zuma entregou-se, na semana passada, e, desde então, se replicaram em saques e incêndios criminosos. A polícia diz que pelo menos 500 suspeitos foram presos.