Uma jovem de 26 anos de idade foi violada sexualmente e depois assassinada no bairro do Zimpeto, arredores da Cidade de Maputo. A Polícia já deteve os suspeitos e os mesmos negam ter assassinado a mulher assumindo terem arrancado a bolsa da vítima.
Foi na noite da última quinta-feira que a vítima, Ana Tamele, de 26 anos de idade voltava do serviço e desceu numa das paragens localizadas na estrada circular de Maputo que dá acesso ao interior do bairro do Zimpeto. Depois de ter desembarcado seguiu por uma das ruas sem iluminação e sem se aperceber ela estava afinal a ser seguida por dois desconhecidos, dois homens com menos de 30 anos de idade. Os indivíduos confirmam deter abordado a vítima, onde agrediram-na, e negam que tenham a violado sexualmente e a assassinaram. Assumindo também que por fim apoderaram-se dos seus bens. A PRM diz que os dois homens estão envolvidos na violação e posterior assassinato da vítima. Os suspeitos na companhia da polícia e jornalistas os indiciados repetiram o percurso da fatídica noite e contaram como aconteceu. ”Apertei pescoço e levei a bolsa e quando estão a vir uns três mocos e dai sai a correr com a bolsa coremos com a bolsa nos dois e isso que aconteceu nos não sabemos quem violou, deixamos ela viva e estava a falar“ contou um dos suspeitos que ao lado do comparsa partilhavam algemas. E o segundo indiciado conta que apertaram o pescoço da vítima e “eu levei a bolsa e corri e corri, não sei que violei a ela ” estas são as declarações do outro indiciado.
O corpo da vítima foi encontrado na casa de banho duma casa desabitada no bairro do Zimpeto onde supõe-se que tenha sido violada e assassinada. O crime está a criar revolta nos moradores do bairro de Zimpeto. Carla Muchanga, uma das senhoras que viu o corpo da vítima nas primeiras horas da ultima sexta-feira conta ao “O País“ que o que aconteceu no bairro nunca tinha sido vivido naquela área residencial e lamenta a morte da jovem Ana Tamele cujo funeral decorreu na manha desta terça – feira no cemitério de Nwa Chidjuko.
Segundo a polícia, os indivíduos, depois de cometerem o crime, ligaram para mãe a exigirem dinheiro para que indicassem o paradeiro da finada. Leonel Muchina, porta-voz do comando da PRM na Cidade de Maputo disse à imprensa que “e importante fazer referência que os indivíduos depois de cometerem o crime ligaram para a mãe da vítima no sentido de lela enviar quatro mil meticais para que eles indicasse esta a sua filha, insistentemente a senhora quis saber onde estava a filha e não tendo tido sucesso procurou uma das nossas subunidades e dai iniciou-se com as diligências que culminaram com a detenção destes indivíduos”.
Refira-se que a agitação registada sesta segunda-feira no mercado Estrela Vermelha na Cidade de Maputo deveu-se ao rastreamento e localização do telefone roubado da vítima que já tinha sido vendido a estes dois revendedores de telemóveis a 1900 meticais.