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Detido suposto “assassino em série” na província de Maputo

Trata-se de um jovem de 25 anos de idade, acusado e confesso de ter matado três mulheres e um homem, no intervalo de dois meses, na província de Maputo, alegadamente para roubar.

O presumível homicida diz ter 63 irmãos. Viveu e trabalhou na África do Sul, onde por várias vezes foi detido, indiciado de prática de vários crimes, nomeadamente, roubo e furto em residências.

Em Agosto do ano passado, beneficiou de indulto e foi deportado para Moçambique.  Por cá trabalhou numa loja, de onde foi dispensado em Dezembro passado.

As ofensivas da suposta acção homicida em série começaram no dia de Natal (25 de Dezembro). Invadiu uma das residências do município da Matola e assassinou o chefe da família.

“Seja feita a justiça, que seja feita mesmo de verdade, porque este homem que está aqui é um homem assassino. Não merece viver este tipo de homem”, exigiu uma das vizinhas da primeira vítima.

Depois daquele crime, o alegado homicida começou a assassinar empregadas. No dia 25 de Fevereiro passado, o jovem, de 25 anos de idade, entrou numa outra residência, agrediu três menores de idade e, alegadamente, matou a empregada da casa.

A acção não parou por ali. No bairro de Tchumene II, foi a outra residência onde confessou, perante a polícia, ter assassinado uma empregada doméstica.

Já nesta terça-feira (03), no bairro de Juba, no Distrito de Boane, Província de Maputo, matou uma outra empregada doméstica e deixou com ferimentos graves uma menor de cinco anos de idade.

Segundo contou à imprensa, na presença da polícia, para entrar na última residência, subiu pelo muro de vedação, chegou ao tecto da casa, donde vigiou, durante algum tempo, os movimentos dos proprietários da residência. Quando saíram da casa para o serviço, começou a sua actuação, que resultou no assassinato da emprega e ferimentos no guarda, que tentou deter o homicida.

“Matei três empregadas porque queria roubar. Eu quando entro numa casa para roubar, quando aprecem empregadas eu mato. As crianças aleijei porque gritavam” explicou.

Para o Psicólogo Ashimo Chagame, o modo como o homicida lida com o caso, nomeadamente, a frieza com que relata os factos, mostra que trata-se de um psicopata.

O “homicida” em causa, actuava em diferentes bairros da cidade da Matola e Distrito de Boane, sua terra natal.

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