O País – A verdade como notícia

O internacional marroquino Achraf Hakimi foi eleito o melhor jogador africano, na cerimónia da CAF Awards realizada na quarta-feira, em Rabat, no Marrocos. Finalista na edição de 2024, o vice-capitão do Paris Saint-Germain, Achraf Hakimi, foi coroado pela primeira vez em sua carreira como Melhor Jogador Africano do ano de 2025, sucedendo Ademola Lookman.

Considerado um dos melhores defensores do mundo, o madrileno escreve uma nova página na história do futebol africano e do Paris Saint-Germain ao se tornar, assim, o primeiro jogador do clube da capital a conquistar o título de Melhor Jogador Africano do Ano e o primeiro marroquino a vencer esse prêmio desde Mustapha Hadji, em 1998.

Achraf Hakimi foi escolhido pela maioria dos jornalistas desportivos, treinadores, capitães, lendas e especialistas do futebol africano convidados a votar em todo o continente, superando Mohamed Salah, avançado egípcio que actua no Liverpool, e o nigeriano Victor Osimhen, jogador do Galatasaray da Turquia.

O título coroa o ano excepcional do defensor do Paris Saint-Germain, que não deixou de mostrar toda a dimensão de seu talento e se consolidou como uma peça-chave na histórica conquista da primeira Liga dos Campeões do clube na última temporada, além de desempenhar um papel essencial nos sucessos parisienses no campeonato francês, na Copa da França, no Troféu dos Campeões e na Supercopa da UEFA.

Suas actuações também lhe renderam uma vaga na selecção da temporada 2024-2025 da Ligue 1 e da Liga dos Campeões. Hakimi também integrou o XI Mundial da FIFPRO do ano, ao lado de Nuno Mendes, Vitinha e Ousmane Dembélé.

Paralelamente, o capitão dos Leões do Atlas também teve um papel importante na selecção nacional, contribuindo para a classificação do Marrocos à Copa do Mundo de 2026 com três assistências na fase de grupos.

No PSG desde 2021, Achraf Hakimi acrescenta mais uma linha a um currículo já excepcional, após ter conquistado uma Liga dos Campeões, uma Supercopa da UEFA, quatro campeonatos franceses, três Troféus dos Campeões e duas Copas da França com os parisienses. Autor de dois golos e três assistências em 14 partidas em todas as competições nesta temporada, o internacional marroquino segue acumulando grandes actuações e continua sua ascensão fulgurante.

Em reacção à conquista, Ashraf Hakimi disse ser algo especial vencer o prémio de melhor jogador africano. “Receber o troféu de Melhor Jogador Africano do Ano de 2025 é uma enorme honra. Ser reconhecido no meu continente representa algo muito especial para mim. Quero agradecer aos meus companheiros de equipe, à comissão técnica e a todo o Paris Saint-Germain, assim como à Federação Real Marroquina de Futebol e ao povo marroquino, que me apoiam todos os dias”, disse.

A cerimônia em Rabat reuniu nomes de peso do futebol africano e celebrou uma temporada que recolocou Hakimi no topo do continente. A presença da mãe, Saida Mouh, com quem chegou ao evento, reforçou o caráter simbólico da noite para o jogador, que viveu meses difíceis após a lesão sofrida contra o Bayern de Munique na Champions League.

 

Maxaquene, Liga Desportiva da Beira e Desportivo de Pemba tem a oportunidade de garantir a sua qualificação ao Moçambola do próximo ano, devendo para o efeito vencer nos jogos que tem este sábado, na segunda mão da finalíssima. As três equipas venceram por números magros e deixaram em aberto a decisão final da qualificação.

Três equipas, três zonas do país, mesmo objectivo: a qualificação à maior prova futebolística do país, o Moçambola, na sua versão 2026.

O Maxaquene, pela zona sul, tem a dura missão de travar os intentos do Estrela Vermelha de Maputo, na finalíssima da capital do país, que quer virar o resultado e chamar a si o apuramento para o campeonato nacional de futebol do próximo ano.

O resultado tangencial de 2-1, conseguido na primeira mão e a muito custo, graças a uma reviravolta alcançada no último minuto pela cabeça do veterano e decano Chico Mioche, deu uma ligeira vantagem aos maxacas, mas sabem que os “alaranjados” tem tudo para virar o resultado, tal como demostraram no jogo do passado sábado.

Aliás, o treinador do Estrela Vermelha, Caló, garantiu que iria trabalhar a equipa para fazer frente aos “tricolores” e procurar reverter a eliminatória desfavorável. O facto é que o Estrela Vermelha está há mais tempo na “segundona” do que o Maxaquene e quer, por isso, puxar para si o regresso na próxima edição, mas os “tricolores” é que mais procuram o regresso, tendo, inclusive, falhado por duas vezes.

Basta recordar que nos três jogos até aqui disputados entre as duas equipas esta temporada, nomeadamente para as duas voltas do Campeonato da Cidade e para a primeira mão da finalíssima, o Maxaquene mostrou sua grandeza e domínio, vencendo os todos os jogos.

Sábado, no campo do Costa do Sol, será a doer para as duas equipas, com o resultado a ser incógnita, apesar das três vitórias conseguidas pelos maxacas esta temporada.

Na zona centro, por seu turno, a Liga Desportiva da Beira está em vantagem, mas magra, e em mais um frente-a-frente com o FC da Beira, a relva sintéctica do Municipal da Munhava vai levantar. 

É que a vantagem de 1-0 que a Liga Desportiva de Sofala leva para a segunda mão da finalíssima é bastante traiçoeira, se tivermos em conta que o FC da Beira também quer chegar ao Moçambola no próximo ano. O treinador do FC da Beira queixou-se da prestação da equipa de arbitragem e pediu maior rigor dos juízes que vão estar em frente do jogo para que o resultado seja o mais justo.

A liga Desportiva de Sofala já perdeu três finalíssimas nos últimos anos, nomeadamente para o Textáfrica, Ferroviário de Quelimane e Chingale de Tete.

Finalmente no norte, o Desportivo de Pemba está em melhores condições de garantir a passagem, ainda que tenha vencido de forma tangencial na primeira mão, por 2-1 à Associação Desportiva de Pemba.

É que os “alvi-negros” de Pemba, que procuram o regresso ao Moçambola depois de muitos anos fora do convívio dos grandes, continuam a fazer uma campanha frenética, desde o ano passado, mesmo onde perderam a finalíssima para o Desportivo de Nacala, mas também pela excelente campanha que vem fazendo na Taça de Moçambique, desta vez representando a zona norte na final four.

O Desportivo de Pemba é, claramente, favorito, em função da sua performance, mas terá que provar dentro das quatro linhas a sua supremacia, sob pena de voltar a sucumbir na praia, tal como no ano passado.

Estas três equipas procuram substituir no Moçambola 2026 as três equipas que serão despromovidas este ano, com o Desportivo da Matola e o Desportivo de Nacala a serem os que estão cada vez mais afundados, procurando-se ainda a terceira equipa que resiste entre os que estão na corda bamba, dentre eles o Textáfrica de Chimoio, Chingale de Tete e Associação Desportiva de Vilankulo.

Sábado, em mais um dia de competição no kartódromo do ATCM, voltou a emergir no roncar dos motores o nome de um dos mais talentosos pilotos da actualidade: Carmo Novela Jr.
É que, naquela que foi a sexta prova do Campeonato de Karting da categoria Sénior Max, Carmo Novela Jr não só teve maior protagonismo ao terminar na P1 ( primeira posição), como também confirmou a conquista do certame.
Contas feitas, Carmo Novela Jr contabilizou 624 pontos em seis corridas que contaram com a participação de um total de *7 pilotos,* incluindo aqui os das categorias DD e Júnior Max.
Ouro sobre azul, até pelo facto de Carmo Novela Jr. ter tido uma época interessante, na qual fechou em quinto lugar no Picanto_2025, pela equipa Five Star 55.
Além fronteiras, fez parte dos pilotos internacionais moçambicanos que desfilaram a sua classe em várias competições.
A título de exemplo, tomou parte em Agosto do Rock CUP, prova que decorreu no circuito Ref Star na África do Sul, tendo se classificado em 5° lugar.
Há, ainda, a destacar a presença no Rotax na vizinha África do Sul.

Uma vitória sofrida do Maxaquene este sábado, diante do Estrela Vermelha de Maputo, por duas bolas a uma, coloca a equipa mais próxima do regresso ao Campeonato Nacional do próximo ano, o Moçambola 2026.

Os “alaranjados” até foram os primeiros a marcarem, ainda na primeira parte, por Abdul, a fazer jus à pressão e domínio que tinha na partida, mas também a dar resposta clara às declarações do seu treinador, no lançamento, que indicava uma vitória na partida.

Mas no arranque da segunda parte o Maxaquene transfigurou-se e chegou ao empate através de Egino, a colocar ordem no marcador e equilíbrio na partida.

Enquanto o tempo passava, as duas equipas procuravam de todas formas desfazerem-se do empate e tudo indicava que o 1-1 seria o resultado final, que deixaria tudo em aberto para o jogo da segunda mão.

Mas naquele que seria um dos últimos lances da partida, para lá dos 90 minutos, na cobrança de um pontapé de canto, Chico Mioche fez o 2-1 que coloca o Maxaquene mais perto de regressar ao Moçambola quase uma década depois da sua despromoção.

Tal como o Maxaquene, que venceu fora de portas, o Desportivo de Pemba também venceu pelo mesmo resultado e na condição de visitante, diante da Associação Desportiva de Pemba, na finalíssima da zona norte.

Abdala colocou o Desportivo de Pemba em vantagem na parte final da primeira parte, vantagem magra levada ao intervalo.

As coisas mudaram de rumo e estremeceram os intentos do Desportivo quando a Associação Desportiva de Pemba restabeleceu o empate aos 65 minutos por Maninho, a colocar justeza no marcador.

Tudo muda aos 83 minutos quando os “alvi-negros” beneficiam de uma grande penalidade castigar infracção dentro da área de rigor, que Sindi, chamado a converter, não desperdício e colocou a sua equipa em vantagem na eliminatória.

Finalmente no centro do país foi a Liga Desportiva de Sofala a sair com vantagem na finalíssima após derrotar o FC Beira por 1-0, com golo solitário de Ibraimo aos 73 minutos. Uma vantagem magra que também deixa a eliminatória em aberto para ser decidida na segunda mão, sábado, no mesmo palco, o Municipal da Beira.

Os três jogos da segunda mão estão marcados para o próximo sábado, 22 de Novembro, com o Maxaquene a receber o Estrela Vermelha no campo do Costa do Sol, enquanto os embates da finalíssima do centro e norte disputam-se no mesmo local dos jogos de sábado passado.

O combinado nacional de futebol, os Mambas, defronta esta segunda-feira a similar do Chade em partida de carácter amigável, inserido na Data-FIFA. Depois da derrota para o Marrocos na sexta-feira, impõe-se aos Mambas uma outra postura e outro resultado na partida desta tarde.

Uma derrota que muito peso e culpa para os jogadores, sexta-feira, diante do Marrocos, tem marcado a deslocação dos Mambas pelas terras marroquinas onde disputa jogos amigáveis da Data-FIFA.

Depois de não terem treinado na quinta-feira, naquele que seria o primeiro com todo conjunto completo, os Mambas entraram destemidos no novíssimo estádio de Tânger, onde Marrocos inaugurava com vista ao CAN deste ano e ao Mundial de 2030.

O início foi duro para Moçambique, que viu Ounahi marcar logo aos sete minutos, num portentoso remate de fora da área, sem hipóteses de defesa para Ernan, mais uma vez chamado para defender as redes nacionais.

Depois do golo sofrido os Mambas acordaram e equilibraram os acontecimentos nas quatro linhas, mas somente em duas ocasiões tentaram chegar à baliza adversária, principalmente de bolas paradas.

Marrocos foi sempre a equipa mais esclarecida e que buscou o segundo golo, que teimava em aparecer, muito por culpa da falta de pontaria dos seus avançados, mas também porque a defensiva moçambicana esteve sempre segura.

Na segunda parte Marrocos continuou a pressionar e a procura do golo da tranquilidade, que só não aparecia porque, por um lado, o azar perseguia os marroquinos, e por outro porque Ernan respondia positivamente quando fosse solicitado.

El Kaabi ainda teve a melhor ocasião de marcar, na marca de uma grande penalidade, mas atirou ao travessão, quando Ernan estava batido. Por três ocasiões o guarda-redes moçambicano mostrou-se seguro entre os postes, a dar também segurança à equipa nacional.

O resultado acabou por ser escasso para aquilo que Marrocos produziu e pelo facto dos Mambas não terem feito o treino conjunto, porém deixando ficar os seus processos em campo e um aviso aos seus adversários no CAN.

Chade para vencer e moralizar o balneário

Esta segunda-feira, a partir das 17h00 de Maputo, os Mambas voltam a jogar em solo marroquino, desta feira na Casablanca, diante do Chade, um adversário acessível para aquilo que são os objectivos da equipa técnica.

Espera-se, neste jogo, que Chiquinho Conde faça algumas alterações à equipa principal que defrontou o Marrocos, com entradas de jogadores que estiveram no banco na partida anterior.

Ernan poderá ser chamado novamente à baliza, ou então Ivan pode ser o escolhido, enquanto sector defensivo Mexer poderá continuar a fazer dupla com Chamboco ou com Nené, enquanto nas laterais podem vir a jogar Calila na direita e Bruno Langa na esquerda, no lugar de Edmilson Dove.

Alfonso Amade voltará a merecer a titularidade, podendo fazer dupla de pivôs com Ricardo Guima ou com Pepo, enquanto Dominguez e Geny Catamo continuam no centro e da direita, mas com Witi na esquerda, todos em apoio a Stanley Ratifo, que poderá voltar a titularidade.

Moçambique e Chade defrontam-se pela primeira vez na história num terreno neutro, concretamente no Stade Municipal de Berrechid, em Casablanca, esta segunda-feira a partir das 17h00.

O Presidente do Sindicato Nacional do Jogador Moçambicano (SNJM), António (Tony) Gravata, marcou presença no FIFA Professional Players Consultation Fórum, evento que  decorreu no sábado, em Rabat, Marrocos, reunindo representantes de alguns sindicatos de jogadores de todo o mundo. 

Esta participação reflete a estreita colaboração institucional entre o SNJM e a Federação Moçambicana de Futebol (FMF), que assegurou a comunicação e coordenação para a participação moçambicana, reforçando o compromisso conjunto pelo desenvolvimento harmonioso do futebol nacional.

O fórum, dirigido pelo Presidente da FIFA, Gianni Infantino, contou com a presença de George Weah, na qualidade de Presidente do Painel, e teve como objectivo discutir questões centrais que afectam os jogadores profissionais no futebol moderno. Entre os temas em destaque, foi também debatida a cooperação entre a FIFA e os sindicatos de jogadores, o Fundo FIFA para Jogadores Profissionais, a representação sindical nos órgãos da FIFA, o apoio ao desenvolvimento de sindicatos, bem como assuntos legais ligados ao Regulamento sobre o Estatuto e Transferência de Jogadores (RSTP), NDRCs, contratos padrão e o Tribunal do Futebol da FIFA.

O fórum abordou ainda questões relacionadas com o descanso e recuperação dos jogadores, além de novas perspectivas de colaboração entre entidades representativas dos atletas.

Esta participação reafirma o compromisso do SNJM e da FMF em defender os direitos dos jogadores moçambicanos e em alinhar o futebol nacional com as melhores práticas internacionais.

Rui Costa tomou posse como presidente (reeleito) do Benfica para o mandato 2025-2029. O líder dos encarnados garantiu 65,89 por cento dos votos, contra 34,11% de João Noronha Lopes, candidato que assumiu a derrota. 

Votaram na segunda volta das eleições do Benfica 93.081 sócios, um novo recorde mundial que será reconhecido em breve pelo Guinness. Em Rui Costa votaram 58.667 pessoas (1.266.105 votos), enquanto Noronha Lopes teve a confiança de 33.669 votantes (655.566 votos).

Recorde-se que na primeira volta votaram no actual presidente do Benfica 32.898 associados, ao passo que 27.109 sócios preferiram a Lista F de João Noronha Lopes.

Nessa primeira volta, Rui Costa já havia sido o mais votado, embora sem maioria absoluta, com 42,13 por cento, à frente de Noronha Lopes (30,26%), que passou à segunda volta, bem como de Luís Filipe Vieira (13,86%) e João Diogo Manteigas (11,48%).

“As minhas primeiras palavras vão para os benfiquistas, que orgulho imenso. Parabéns por esta notável vitalidade democrática e extraordinária adesão. Só o Benfica para fazer a história desta forma com uma votação à Benfica. Que grandeza, alma e participação. Como o Benfica não há igual”, foram as primeiras palavras de Rui Costa, no Pavilhão N.º1 da Luz, onde marcaram presença Cristóvão Carvalho, Martim Mayer e João Diogo Manteigas, candidatos derrotados na primeira volta.

“De Norte a Sul, nas Ilhas e espalhados pelo mundo, os sócios expressaram a sua vontade de forma clara e inequívoca. Agradeço a confiança e assumo a responsabilidade para continuarmos a trabalhar para mais vitórias, títulos e Benfica. Quero expressar de forma sincera o contributo de todos os candidatos. Em particular deixou uma palavra de respeito pela equipa de João Noronha Lopes, pelo trabalho e dedicação demonstrados. Apesar das nossas respectivas diferenças, as ideias, projetos e ambições de todos enriqueceram a discussão sobre o futuro do Benfica”, prosseguiu.

O selecionador moçambicano, Chiquinho Conde, prometeu esta sexta-feira empenho e “humildade” no ataque ao “sonho” de uma conquista do Campeonato Africano de Futebol (CAN 2025), cuja estreia será frente à campeã em título Costa do Marfim.

“Não entrarmos de bico de pés, usamos o nosso fato-macaco, com a nossa humildade, com a nossa crença, acreditar no nosso potencial, sempre, independentemente dos adversários, mas sempre com a mesma humildade”, começou por dizer Chiquinho Conde, em entrevista à Lusa.

O antigo avançado perspectivou a sua segunda presença consecutiva como timoneiro dos Mambas da principal competição africana de selecções, que vai ser disputada em Marrocos, entre 21 de Dezembro e 18 de Janeiro de 2026.

Chiquinho Conde assegura: “estar sempre patente na nossa cabeça que ganhar é o nosso principal objectivo, mas se não der para ganhar, nunca poderá dar para perder”.

Reconhecendo que a vitória é o “desejo de todos os moçambicanos”, apesar de nas cinco anteriores participações no CAN nunca ter superado a fase de grupos, o seleccionador reconhece a “grande responsabilidade”, logo no jogo de estreia, em 24 de Dezembro, com a Costa do Marfim, campeã em título.

“Aquilo que eu prometo é que nós vamos trabalhar arduamente para que, de facto, os nossos jogadores possam estar preparadíssimos para esse primeiro confronto, que é o dia 24, e, quiçá, podermos oferecer esta prenda fantástica no dia da família, à nossa família primeiro, e depois a todos os moçambicanos”, disse.

Na fase final de uma competição a que voltou em 2024 pela mão de Chiquinho Conde, 13 anos depois, o seleccionador – que como jogador também marcou presença por três vezes – não deixa de reconhecer que o sonho da vitória final está sempre presente.

Moçambique integra o Grupo F da 35.ª edição do CAN, juntamente com Camarões, que venceu seis vezes a competição, e Gabão, além da Costa do Marfim, que ergueu o troféu em três ocasiões.

“O objectivo passa, fundamentalmente, por passarmos, ou ganharmos o primeiro jogo. Este é o principal objectivo, ganharmos um jogo. E, depois, vamos ver (…) O sonho tem de estar sempre patente (…) quando estamos na selecção nacional, temos de meter na cabeça que queremos ver o que é que está por detrás da parede. O que não conseguimos ainda”, referiu.

O seleccionador admitiu que a semana de preparação que vai dispor vai ser curta, atendendo aos muitos jogadores que actuam na Europa, sem, no entanto, prometer foco e compromisso para enfrentar o adversário “poderoso” da primeira jornada.

O derradeiro estágio vai ser realizado no Algarve, a partir de 13 de Dezembro, com Chiquinho Conde a concentrar-se nos aspectos tácticos e psicológicos, reforçando o espírito e experiência adquirida nos últimos anos pelo mesmo grupo, que também lutou até à última jornada pelo acesso ao Mundial 2026.

“Vamos estudar muito melhor o nosso adversário, que é poderosíssimo”, disse, prevendo também um jogo particular com Angola, igualmente presente na fase final do CAN 2025, em 16 de Dezembro, também no Algarve.

“[Vai servir para] Experimentar alguns jogadores que eventualmente eu quero utilizar, dando-lhes mais minutos, dando-lhes mais critério para o jogo”, disse.

Hoje, garante Chiquinho Conde, a selecção moçambicana tem outro nível de preparação e argumentos, que leva ao CAN 2025.

“Estamos mais bem preparados do que estávamos há anos atrás. Essa é a lição da vida, nós aprendemos sempre a fazer as coisas, imitar o que o outro faz de bem e não imitar o que o outro faz de errado. Eu acho que a vida inteira ajuda-nos a perceber que nós podemos ser melhores”, vincou.

A Federação Moçambicana de Futebol (FMF) anunciou, esta quinta-feira, o lançamento do concurso para a realização das obras de construção do Centro Técnico Nacional, no Zimpeto. 

De acordo com o anúncio, todos os concorrentes deverão realizar uma visita orientadora e de carácter obrigatório ao local das obras, no dia 11 deste mês. 

As propostas, que poderão ser submetidas num prazo de 120 dias, deverão ser submetidas até dia 26 deste mês, dia em que serão abertas com a presença de todos os concorrentes. A FMF indica também que o posicionamento dos concorrentes será anunciado no dia 3 de Dezembro. 

 

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