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A Liga Moçambicana de Futebol decidiu pôr fim ao Campeonato Nacional de Futebol, o Moçambola, na sua edição de 2025, ainda com jogos por disputar. Através de um comunicado, a LMF alega que tomou a decisão em virtude de os contratos dos jogadores terem expirado a 30 Novembro e, já com a União Desportiva de Songo campeão nacional, não haver motivos para a continuação dos jogos.

É uma decisão inédita no futebol moçambicano, com jogos e jornadas ainda por disputar, em que a organização do campeonato nacional de futebol decide encerrar a prova.

Num comunicado de imprensa, a Liga Moçambicana de Futebol anuncia o fim do Moçambola 2025 a 18 de Dezembro do presente ano, ou seja, nesta quinta-feira. Segundo informa a Liga Moçambicana de Futebol, “esta decisão vem no âmbito das dificuldades financeiras e administrativas que a Liga Moçambicana de Futebol enfrenta no que concerne ao pagamento das deslocações aéreas das equipas para a realização dos jogos”.

Neste contexto, segundo a Liga Moçambicana de Futebol, e “aliando à época desportiva ora compartilhada pela Federação Moçambicana de Futebol, cujo término é de 20 de Dezembro de 2025”, houve outras nuances que contribuíram para o fim prematuro do Moçambola, nomeadamente o facto de os contratos dos jogadores com os seus clubes terminar a 30 de Novembro, por isso “não vemos espaço da continuidade das jornadas em falta”.

Outrossim, a Liga Moçambicana de Futebol diz reconhecer e agradecer o esforço do Governo, patrocinadores, parceiros públicos e privados, clubes associados e a Federação Moçambicana de Futebol, no apoio prestado para a realização da presente época desportiva do Moçambola.

E esclarece que “estamos cientes que esta época desportiva foi atípica e, como gestores do Moçambola, junto aos nossos parceiros, tudo faremos para propor aos clubes associados e a todos interessados pelo Moçambola o melhor modelo para a edição 2026, tendo em conta a actual conjuntura do país”.

O Moçambola 2025 devia ter 26 jornadas disputadas por 14 equipas, mas teve apenas 24, sendo que a Associação Desportiva de Vilankulo cumpriu todas elas, mas as outras realizaram menos jogos, com destaque para o Desportivo de Nacala, que fez apenas 20 jogos, bem como a União Desportiva de Songo, Ferroviário de Lichinga, Baía de Pemba, Chingale de Tete, Ferroviário de Nampula e Desportivo da Matola, que fizeram 22 jogos.

Black Bulls, Ferroviário da Beira, Ferroviário de Maputo, Costa do Sol, Ferroviário de Nacala e Textáfrica de Chimoio jogaram 23 partidas na competição.

Com esta decisão da Liga Moçambicana de Futebol, tomada após reunião com os 14 clubes, a classificação actual, ainda com 19 jogos por disputar, vai prevalecer como a final, nomeadamente com a União Desportiva de Songo a ser campeã nacional, seguida da Black Bulls, com 39 pontos, e Ferroviário da Beira com 37, a ocuparem os lugares de pódio. Na cauda, onde também há disparidade dos jogos disputados, as equipas despromovidas acabam por ser Textáfrica de Chimoio, Desportivo de Nacala e Desportivo da Matola.

A FIFA vai distribuir cerca de 620 milhões de euros (ME), o que equivalente a 46,5 mil milhões de meticais, pelas 48 selecções presentes no Mundial 2026 de futebol, mais 50% que na edição anterior, sendo que cada nação receberá, no mínimo, nove ME.

Para o evento que vai ser coorganizado pelos Estados Unidos, México e Canadá, o Conselho da FIFA, reunido em Doha, decidiu que, deste “bolo”, 558 ME vão ser atribuídos sob a forma de prémios.

Assim, o campeão do mundo vai embolsar 42,5 ME, o finalista 28 ME, o terceiro 25 e o quarto 23.

Ficou ainda decidido que as selecções classificadas do quinto ao oitavo lugar receberão 16 ME, as do nono ao 16.º cerca de 13, as que terminarem entre a 17.ª e 32.ª posição 9,5, e as que ficarem entre o 33.º e o 48.º, 7,5 milhões.

Paralelamente, cada participante na fase final mais alargada da história vai arrecadar 1,3 ME para financiar os custos de preparação.

“O Campeonato do Mundo será também pioneiro no que respeita à sua contribuição financeira para a comunidade global do futebol”, congratulou-se o presidente da FIFA, Gianni Infantino.

O Conselho da FIFA aprovou igualmente a criação de um fundo para a recuperação de infra-estruturas que vai beneficiar, entre outros, a Palestina, destruída pela acção de Israel, em linha com o objectivo de promover os valores unificadores do futebol.

Esta medida surge na sequência do anúncio feito por Gianni Infantino na Cimeira pela Paz, realizada em Sharm El-Sheikh, Egipto, em Outubro, na qual o presidente da FIFA adiantou a intenção de criar um mecanismo de apoio às regiões afectadas por conflitos.

Este instrumento financeiro, aberto a contribuições de terceiros e sujeito a uma supervisão rigorosa, complementará as acções já implementadas no âmbito do programa “FIFA Forward” e de outras iniciativas do organismo.

Mais uma vez Rodrigo Rocha volta a colocar o nome de Moçambique no panorama Internacional do desporto automóvel, ao ser reeleito vice-presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) para África. O Presidente do Automóvel e Touring Clube de Moçambique Rodrigo Rocha foi reconduzido ao cargo de vice-presidente da Federação Internacional de Automobilismo para o continente Africano, e Moçambique estará novamente no centro das grandes decisões do futuro do desporto automóvel em África e a nivel internacional.

A reeleição de Rodrigo Rocha para o cargo de vice-presidente da FIA para África é o culminar do trabalho desenvolvido com sucesso pela equipa liderada por Mohammed Ben Sulayem que foi, também, reeleito, na Assembleia-Geral da FIA, para dirigir os destinos do órgão máximo do desporto motorizado automóvel no mundo nos próximos quatro anos.

A reeleição de Rodrigo Rocha para dirigir os destinos do desporto motorizado em África na componente desportiva nos proximos quatro anos, é fruto do trabalho desenvolvido com sucesso no primeiro mandato, que por sinal está a registar um crescimento assinalável em todas as modalidades de automobilismo.
Sob a liderança de Rocha, nos últimos anos o desporto automóvel no continente africano, em particular na região e em Moçambique, ganhou uma nova dinâmica e visibilidade em todas as modalidades de automobilismo. Recorde-se que no primeiro mandato, Rodrigo Rocha e a sua equipa conseguiram forticar o intercâmbio com todos os países e clubes membro da FiA, o que têm estado a contribuir positivamente na evolução e crescimento do desporto em África, bem como no aumento da participação regular dos pilotos e equipas nas competições regionais e internacionais, reguladas pela FIA.

No primeiro mandato, Rodrigo Rocha como vice-presidente da FIA para África conseguiu consolidar na região, em particular em Moçambique, a realização com sucesso das corridas internacionais que culminou com a reactivação das 3/4 Horas das corridas de Resistência no Autódromo Internacional de Maputo no ATCM 56 anos depois.

Entretanto, no novo ciclo de vice-presidente da FIA para África inserido na sua recondução ao cargo, um dos grandes desafios de Rodrigo Rocha e a sua equipa é assegurar a continuidade do trabalho desenvolvido com sucesso no primeiro mandato, e manter a dinâmica que está a ter o desporto motorizado em África. Constitui também uma das grandes prioridades no novo desafio de Rocha na FIA, manter o desporto motorizado automóvel em África no centro das atenções a nível mundial.

Gueta Chapo felicitou a equipa feminina do Ferroviário de Maputo pela  conquista do título de vice-campeã africana da Liga Africana de  Basquetebol Feminino (WBLA), alcançada na cidade do Cairo,  República Árabe do Egipto. 

“Este resultado é motivo de profundo orgulho para Moçambique.  As nossas atletas mostraram que, com trabalho, disciplina e espírito de equipa, é possível competir de igual para igual com as  melhores formações do continente”, afirma a Primeira-Dama. 

Embora o desfecho da final diante do Al Ahly não tenha sido o  desejado, a equipa moçambicana evidenciou, ao longo de toda  a competição, “um basquetebol maduro, combativo e  tecnicamente evoluído, sustentado no talento, na união do  grupo e numa inabalável vontade de vencer”, elevando o nome  do País no palco africano. 

A Primeira-Dama sublinha ainda que as ‘locomotivas’ são hoje  um símbolo da força, da resiliência e da ambição da mulher  moçambicana, acrescentando que “esta medalha representa  mais do que um lugar no pódio: é a confirmação de que o  desporto feminino nacional está no caminho certo e a alcançar  reconhecimento continental”. 

Referindo-se ao impacto desta e de outras conquistas, Gueta Chapo destaca que “cada vitória das nossas atletas reforça a  auto-estima nacional, inspira milhares de raparigas a acreditar  nos seus sonhos e contribui para a construção de um  Moçambique mais confiante e unido”. 

Por fim, deixa uma mensagem de encorajamento às jogadoras, à  equipa técnica e à direcção do clube: “Sigam firmes, com a  mesma dedicação e humildade. O País acompanha-vos com  orgulho e esperança, certo de que este feito é mais um passo  seguro rumo a conquistas ainda maiores para o basquetebol  moçambicano e para Moçambique”.

O Ferroviário de Maputo falhou a revalidação do título africano de basquetebol em seniores femininos, ao perder na final da Liga Africana de Basquetebol diante do Al Ahly do Egipto, por 51-77. 

Depois de um percurso imaculado na fase regular da prova, em que venceu todos os jogos, o Ferroviário de Maputo corria atrás de mais uma glória na prestigiada Liga Africana de Basquetebol. 

Na final com o estatuto de campeão em título, por isso com todas as valências para merecer respeito, os “locomotivas” tinham pela frente o anfitrião Al Ahly do Egipto, clube com uma folha de serviços bem reconhecida no contexto do basquetebol africano. 

Não espantou, por isso, que a formação egípcia liderasse os dois primeiros quartos, por 29-17 e 17-10. O Ferroviário reagiu após o intervalo e, como fruto disso, venceu o terceiro quarto por 20-11. 

Parecia tudo bem encaminhado para uma resposta à altura e que pudesse conduzir o representante moçambicano à revalidação do título.  Foi apenas sol de pouca dura, pois das Colinas do Egipto o Al Ahly foi buscar forças para comandar o jogo, vencendo o último quarto por 20-4, fixando o resultado final em 77-51. 

Para trás ficam memórias de um Ferroviário de Maputo que lutou até às últimas consequências, com o registo de quatro vitórias e apenas uma derrota na prova.

A União Desportiva de Songo, campeão nacional de 2025, e a Black Bulls, campeão nacional de 2024, disputam, neste sábado, a final da Taça de Moçambique, edição 2025.

É o embate entre os dois últimos campeões nacionais, que serão, também, os representantes nacionais nas competições africanas da próxima edição, que vão decidir o título da segunda maior competição futebolística do país.

A União Desportiva de Songo passeou a sua classe na terça-feira, diante do Desportivo de Nacala, na primeira meia-final, com vitória por 2-0, golos apontados por Victor Malino, a fechar a primeira parte e a abrir a segunda parte, a mostrar a sua intenção de fazer dobradinha na competição.

Aliás, os “hidroeléctricos” têm estado a fazer uma época perfeita, onde estão perto de atingir a marca das 20 vitórias consecutivas, algo nunca antes visto no futebol moçambicano.

Por sua vez, a Black Bulls teve de suar as estopinhas para ultrapassar o Ferroviário de Maputo, que lutava pela revalidação do título, com Kadre a apontar o golo solitário ainda na primeira parte do jogo.

Os “touros” garantiram, com a passagem à final, um lugar nas competições africanas de clubes, desta feita na Taça CAF, em virtude de o seu adversário, na qualidade de campeão nacional, ter passaporte para disputar a Liga dos Campeões.

Enquanto a União Desportiva de Songo procura o seu terceiro troféu da Taça de Moçambique, depois das conquistas de 2016 e 2019, a Black Bulls persegue a sua segunda Taça de Moçambique, depois de a ter conquistado em 2023.

O embate deste sábado, no Campo Marien Ngouabi, em Xai-Xai, é também a reedição da final da Taça de Moçambique disputada em 2023, ganha pelos “touros” por 2-1, com Kadre e Melque a apontarem para a formação de Maputo e Dayo a marcar o tento de honra da formação de Songo.

O embate está marcado para as 14h30 de sábado.

O piloto moçambicano, Paulo Oliveira, vai participar pela quarta vez no Rally Dakar. Depois de nas edições anteriores ter competido nas categorias de Motas, SSV e Classic, vai estrear-se na categoria de camiões, na qual espera um bom desempenho. 

Mais um desafio para o piloto moçambicano, que até agora soma três edições do Rally Dakar. Esta será a quarta presença na mais prestigiada e exigente prova de todo o terreno do mundo.  Paulo Oliveira chamou a imprensa, esta quarta-feira, para falar dos detalhes da competição.

“Esta edição vai ser totalmente nova para mim, numa área que eu nunca estive, a fazer corrida dentro do camião. Portanto, vai ser tudo novo, a condução é parecida com o carro, a corrida e os desafios são muito parecidos, mas estamos a falar de veículos diferentes.  Portanto, ainda vou ter aqui uma parte de aprendizagem nas primeiras semanas, temos que estar conscientes disto, estar conscientes que vamos precisar de algum tempo de adaptação”, disse Paulo Oliveira, piloto. 

Apesar das dificuldades que espera enfrentar na competição, o piloto moçambicano promete representar o país da melhor maneira possível.

“O grande objectivo que levamos na nossa mente é estarmos, no dia 17, na final (…) terminarmos esta corrida e trazer mais uma medalha de participação no Dakar”, acrescentou.  

O Rally Dakar será disputado de 3 a 17 de Janeiro do próximo ano, na Arábia Saudita.

 

Moçambique, através dos pugilistas Tiago Muxanga e Armando Sigauque, está nos quartos-de-final do Campeonato Mundial de Boxe, prova que decorre em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. 

É o boxe moçambicano no seu melhor! É o esforço a ser compensado pela glória. É tudo o que se espera de uma modalidade que transpôs fronteiras e Tiago Muxanga, na categoria dos 71 kg,  faz parecer fácil. Percurso imaculado no Mundial de Boxe, em que, com os seus punhos quentes, sempre ousou afastar quem estivesse pela frente. 

Em mais um combate diante Dovud Makhakamov, do Tajiquistão,  cumpriu mais uma missão. Sem margem para muitos erros, Tiago Muxanga impôs-se e empurrou o seu adversário à derrota com golpes, diga-se, à moda moçambicana. Vaga garantida nos quartos-de-final da prova. 

Moçambique no seu melhor. A vitória do Tiago Muxanga foi apenas o início. Armando Sigauque, nos 57 kg, tinha outra missão a cumprir e fê-lo com bravura e dedicação de sempre. Perante Paul Omondi Onguku, queniano cheio de energia e vontade, Sigauque esteve firme evitando golpes e atacando com certeza. 

A vitória acabou sendo genuinamente moçambicana. Tiago Muxanga e Armando Sigauque fazem parte da restrita lista de oito pugilistas que vão disputar os quartos-de-final. E por terem chegado a esta fase já tem garantido 10 mil dólares, equivalente a 632 mil meticais.  O vencedor da prova terá direito a 75 mil dólares. O Mundial de Boxe conta com a participação de 500 atletas, de 118 países.

A União Desportiva de Songo venceu, na tarde desta terça-feira, o Desportivo de Nacala, por duas bolas sem resposta, e apurou-se para a final da Taça de Moçambique. O adversário na final será conhecido na tarde desta quarta-feira, quando Ferroviário de Maputo e Black Bulls defrontarem-se na outra meia-final.

Já é conhecido o primeiro finalista da Taça de Moçambique, edição 2025, numa final four que decorre na capital provincial de Gaza, Xai-Xai.

Trata-se da União Desportiva de Songo, que na tarde de ontem, terça-feira, derrotou o Desportivo de Nacala por duas bolas sem resposta, assegurando a vaga para o jogo da decisão.

Victor Tesoura acabou por ser o herói improvável dos “hidroeléctricos” ao apontar os dois golos da vitória da equipa de Tete, que assim vai procurar fazer a dobradinha na tarde de domingo.

O primeiro golo da turma treinada por Daúdo Razaque aconteceu perto do intervalo quando Victor apareceu isolado para encostar, fazendo jus a superioridade da sua equipa durante a primeira parte.

A segunda parte iniciou tal como terminou a primeira, com a União Desportiva de Songo a chegar ao golo, no caso o segundo, pelo mesmo jogador, Victor Tesoura, aos 47 minutos, dando uma tranquilidade maior à formação de Songo.

Nos restantes 43 minutos, mais o tempo de compensação dado pelo árbitro, a União Desportiva de Songo controlou os acontecimentos e não deixou o Desportivo de Nacala esboçar reacção que permitisse reduzir ou chegar ao empate.

No Campo Municipal Marien N’Gouabi, na cidade de Xai-Xai, capital da província de Gaza, nem o intenso calor que se fazia impediu a festa da União Desportiva de Songo, que assim repetiu a vitória alcançada no Moçambola diante do mesmo adversário.

Os “hidroeléctricos” procuram fazer a dobradinha depois de terem confirmado a conquista do Moçambola 2025, esperando apenas para conhecer o seu adversário.

O adversário da União Desportiva de Songo, no caso o segundo finalista da Taça de Moçambique, será conhecido esta quarta-feira, quando o Ferroviário de Maputo medir forças com a Black Bulls para a vaga da decisão da prova. 

As duas equipas voltam a se defrontar uma semana depois de terem cruzado caminhos para o Moçambola, ganho pelos “locomotivas” da capital, num jogo em que praticamente fizeram gestão dos seus jogadores a pensar na final four da Taça de Moçambique.

Caso seja o Ferroviário de Maputo a chegar à final será a reedição da final da segunda maior competição futebolística do país realizada no ano passado, já que envolveu o Ferroviário de Maputo e a União Desportiva de Songo, ganho pela equipa da capital do país.

Da mesma forma, caso seja a Black Bulls a chegar à final, será a reedição da final de 2023, entre “hidroeléctricos” e “touros”, ganho pela equipa da capital do país. Ou seja, a União Desportiva de Songo vai disputar a sua terceira final consecutiva, desta vez buscando a dobradinha, enquanto o Ferroviário de Maputo e a Black Bulls procuram salvar a época.

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