O País – A verdade como notícia

O defesa central moçambicano Edson Sitoe, mais conhecido por Mexer, desembarcou em Agadir na madrugada desta segunda-feira e foi a tempo de integrar o treino matinal com o grupo antes de seguir viagem a Marrakech. Era a última pedra que Chiquinho Conde esperava para ter um conjunto completo.

Os Mambas já estão completos em Marrocos! Mexer Sitoe juntou-se nesta segunda-feira ao grupo de trabalho, para a tranquilidade de Chiquinho Conde, que lamentava a sua chegada tardia.

Aliás, Mexer falhou o estágio no Algarve por falta de visto de entrada em Portugal e tinha de esperar que os Mambas se deslocassem a Marrocos para poder juntar-se a eles. Ainda assim, falhou o primeiro treino da equipa em solo marroquino, realizado na tarde deste domingo.

Assim, no treino matinal desta segunda-feira, a equipa técnica contou com a participação de todos os convocados, sendo que todos estiveram às ordens de Chiquinho Conde, mesmo depois das dúvidas em relação a alguns jogadores que estavam tocados no estágio, nomeadamente Bruno Langa, Witi Quembo e Infren.

Em termos de programa, os Mambas realizaram duas sessões de treino nesta segunda-feira, devendo realizar uma sessão nesta terça-feira, à hora do jogo de adaptação ao palco, na quarta-feira, a partir das 19h30, diante da Costa do Marfim, em Marrakech.

Os Mambas partiram ainda nesta segunda-feira para Marrakech, local onde vão ficar instalados para os jogos do grupo F, nomeadamente diante da Costa do Marfim, Gabão e Camarões.

Nas sessões de treinos efectuados em Agadir, a equipa técnica priorizou aspectos técnicos-tácticos, com enfoque para as transições defesa-ataque, testando as capacidades de cada jogador, para além de procurar montar o seu “onze” inicial para a estreia na competição.

 

Geny Catamo é o novo camisola 10 dos Mambas

O internacional moçambicano Geny Catamo mudou de camisola na selecção nacional e, tal como no Sporting Clube de Portugal, vai passar a vestir a camisola 10 dos Mambas.

A nova camisola do extremo moçambicano foi revelada pela Confederação Africana de Futebol na publicação de algumas imagens da sessão fotográfica do combinado nacional, onde cada jogador devia estar vestido com a sua camisola.

Trata-se de uma camisola já vestida por ícones do futebol moçambicano na selecção nacional, com destaque para o próprio seleccionador nacional, Chiquinho Conde, para além de outros ex-capitães da selecção nacional, nomeadamente Gil Guiamba e Dário Monteiro, para além de jogadores como Sonito e Clésio Baúque, este último que a vestia até há bem pouco tempo.

Assim, a jóia moçambicana deixa de vestir a camisola 20, que passa a ser vestida pelo médio Keyns Abdala, jogador que actua em Portugal.

Em termos de alterações da numeração das camisolas dos Mambas para esta edição do Campeonato Africano das Nações, há que destacar João Bonde, que passa a vestir a camisola 11, que era vestida por Pedro “Pepo” Santos, que falha o CAN 2025 por lesão.

Os Mambas vão estrear neste CAN um novo modelo nos seus equipamentos, mas continuarão a ser vestidos pela mesma marca. A camisola principal continuará a ser a de cor vermelha com faixas pretas e amarelas.

Moçambique faz a sua estreia nesta quarta-feira, diante da campeã em título, Costa do Marfim, a partir das 19h30 (de Maputo), em Marrakech.

A equipa da Universidade Pedagógica de Maputo (UPM) conquistou a medalha de bronze no Campeonato Africano de Voleibol em seniores femininos, após vencer a formação do Spikings Stars do Botswana, por 3-1. Assim, as “pedagogas” voltam a ocupar uma posição de destaque naquela que é a maior competição de voleibol africano a nível de clubes. 

O Reitor da UPM, Jorge Ferrão, considera que esta conquista eleva a instituição e reitera o compromisso de continuar a apoiar as iniciativas do desporto. 

Em uma mensagem dirigida às atletas, equipa técnica e direcção do clube, Ferrão disse que “as nossas meninas voltam ao pódio. Pode não ser o lugar mais alto desta vez, mas continua a ser um lugar nobre, digno e profundamente orgulhoso”, lê-se. 

O Reitor da Universidade Pedagógica de Maputo refere ainda que durante a prova as atletas mostraram raça, disciplina, espírito de equipa e a capacidade rara de superar a tristeza e transformar desafios em conquistas.

“São campeãs no jogo, na atitude e na forma como representam o país e a UPM”, anota Jorge Ferrão.

Um dos maiores eventos do futebol africano reunirá as principais potências do continente, como Costa do Marfim, Marrocos, Egipto e Nigéria, mas também duas selecções que representam a lusofonia, Moçambique e Angola. Será de 21 de Dezembro a 18 de Janeiro que Marrocos vai acolher a 35ª edição da prova africana.

A principal competição de futebol do continente africano chega à sua 35ª edição. O Campeonato Africano de Nações (CAN) será disputado em Marrocos, entre 21 de Dezembro de 2025 e 18 de Janeiro de 2026. Esta será a primeira edição realizada nesse período, por decisão da Confederação Africana de Futebol (CAF) em alinhamento com a Federação Internacional de Futebol (FIFA), para facilitar a liberação de jogadores pelos clubes.

Após 37 anos, Marrocos volta a sediar a competição pela segunda vez na história. As partidas serão disputadas em nove estádios, distribuídos por seis cidades-sedes: Rabat, Casablanca, Fez, Tânger, Marrakech e Agadir. A prova contará com 24 selecções, divididas em seis grupos de quatro equipas. As duas melhores classificadas de cada grupo, além dos quatro melhores terceiros colocados, avançam aos oitavos-de-final. Assim, a competição segue em fase eliminatória até a definição do campeão.

A edição reunirá algumas das maiores potencias do futebol africano e representa mais um capítulo histórico da competição, criada em 1957. Na edição inaugural, o Egipto conquistou o título, num torneio que contou com apenas três selecções: Egipto, Etiópia e Sudão.

Actual campeã, a Costa do Marfim chega como uma das favoritas e busca o quarto título da sua história. Conhecidos como “Os Elefantes”, os marfinenses também garantiram vaga no Campeonato do Mundo após 12 anos de ausência.

O Marrocos também está entre os concorrentes ao título, impulsionado pela vantagem de actuar em casa e por uma campanha histórica, marcada por 18 vitórias consecutivas em jogos internacionais. Sob a liderança do capitão Achraf Hakimi, estrela do Paris Saint-Germain (PSG), a selecção marroquina busca seu segundo título continental, desde a conquista de 1976, na Etiópia.

Maior vencedor da história da competição, o Egipto, liderado por Mohamed Salah, do Liverpool, soma sete títulos, seguido por Camarões, com cinco, e Gana, com quatro. O Egipto é a única selecção com três vitórias consecutivas, com títulos em 2006, 2008 e 2010.

O Senegal, comandado por Sadio Mané e que garantiu a vaga directa para o Mundial de futebol, também figura entre os favoritos. Após ficar fora da Copa do Mundo, a Nigéria, inspirada pelo atacante Victor Osimhen, busca reerguer-se e conquistar o quarto título continental.

Um dos confrontos mais aguardados da fase de grupos será pelo Grupo D, entre Senegal e a República Democrática do Congo, campeã em 1968 e 1974, que Avançou à repescagem intercontinental da FIFA. A competição terá início em Rabat, capital marroquina, com o duelo de abertura do Grupo A, entre Marrocos e Comores.

Angola e Moçambique: nações lusófonas no CAN 2025

Nesta edição do CAN, duas selecções lusófonas estão presentes: Angola e Moçambique. Em relação à edição anterior, a lusofonia ficou sem dois representantes, a Guiné-Bissau, que tinha estado nas quatro últimas edições, e Cabo Verde, que em contra-partida estará presente no Mundial do próximo ano.

Angola vai marcar presença pela décima vez. Os Palancas Negras integram o Grupo B com o Egipto, a África do Sul e o Zimbabwe. Na última edição do CAN, a selecção angolana atingiu os quartos-de-final, onde foi eliminada pela Nigéria por 1-0. A grande novidade é a substituição do seleccionador português Pedro Gonçalves pelo francês Patrice Beaumelle.

Quanto a Moçambique, vai estar presente pela sexta vez. Os Mambas integram o Grupo F com a Costa do Marfim, os Camarões e o Gabão. Na última edição do CAN, a selecção moçambicana foi eliminada na fase de grupos. A grande novidade é a presença na convocatória de Dominguez, médio de 42 anos.

Bola oficial e mascote do CAN 2025

A bola oficial da competição, batizada de ITRI, foi apresentada em conjunto pela CAF e pela Puma. O nome significa “estrela” em amazigh, idioma ancestral do Norte da África, em referência à bandeira do Marrocos e às ambições das 24 selecções participantes.

O design da bola traz inspiração nos padrões geométricos do zellige, arte tradicional marroquina, com uma estrela central e linhas fluidas que simbolizam energia, movimento, unidade e a riqueza cultural do futebol africano.

Além da bola, o mascote oficial da edição é Assad, inspirado no Leão do Atlas, símbolo nacional do Marrocos. Representando força, orgulho e identidade cultural, o mascote animará estádios, fanzones e eventos comunitários, além de actuar como embaixador do torneio em acções voltadas ao desenvolvimento do futebol de base e de programas para jovens no continente.

A Black Bulls e o técnico português Hélder Duarte terminam o seu relacionamento de dois anos, segundo anúncio feito pelo clube através de um comunicado.

Os “touros” escrevem, no comunicado, que agradecem todo o profissionalismo, dedicação e empenho demonstrados ao longo dos dois anos em que técnico esteve ao serviço do clube, no qual conquistou um campeonato nacional e uma supertaça nacional.

“Durante este período, o treinador contribuiu de forma relevante para o desenvolvimento e consolidação do projecto desportivo da Black Bulls, deixando a sua marca no crescimento da equipa e da instituição”, escreve a equipa de Tchumene.

Com Hélder Duarte ao leme, a Black Bulls disputou a fase de grupos da Taça CAF, bem como disputou as eliminatórias da Liga dos Campeões deste ano, tendo falhado a revalidação do título nacional, neste ano, ficando atrás da União Desportiva de Songo na classificação do Moçambola, bem como falhou a conquista da Taça de Moçambique, também para a União Desportiva de Songo, após perder na final da prova, na marca das grandes penalidades.

No fim do seu comunicado, a Black Bulls escreve que deseja os maiores sucessos profissionais e pessoais ao treinador, nos seus futuros desafios.

Recorde-se que esta foi a segunda passagem do treinador pelas bandas de Tchumene, depois de ter estado na histórica conquista do primeiro título pelos “touros”, em 2021, partindo depois para o Ferroviário da Beira, onde também conquistou o Moçambola, em 2023.

É a primeira alteração dos treinadores anunciada por um clube, no fim da temporada, quando já se preparam para a próxima época que arranca já em Janeiro.

A Liga Moçambicana de Futebol decidiu pôr fim ao Campeonato Nacional de Futebol, o Moçambola, na sua edição de 2025, ainda com jogos por disputar. Através de um comunicado, a LMF alega que tomou a decisão em virtude de os contratos dos jogadores terem expirado a 30 Novembro e, já com a União Desportiva de Songo campeão nacional, não haver motivos para a continuação dos jogos.

É uma decisão inédita no futebol moçambicano, com jogos e jornadas ainda por disputar, em que a organização do campeonato nacional de futebol decide encerrar a prova.

Num comunicado de imprensa, a Liga Moçambicana de Futebol anuncia o fim do Moçambola 2025 a 18 de Dezembro do presente ano, ou seja, nesta quinta-feira. Segundo informa a Liga Moçambicana de Futebol, “esta decisão vem no âmbito das dificuldades financeiras e administrativas que a Liga Moçambicana de Futebol enfrenta no que concerne ao pagamento das deslocações aéreas das equipas para a realização dos jogos”.

Neste contexto, segundo a Liga Moçambicana de Futebol, e “aliando à época desportiva ora compartilhada pela Federação Moçambicana de Futebol, cujo término é de 20 de Dezembro de 2025”, houve outras nuances que contribuíram para o fim prematuro do Moçambola, nomeadamente o facto de os contratos dos jogadores com os seus clubes terminar a 30 de Novembro, por isso “não vemos espaço da continuidade das jornadas em falta”.

Outrossim, a Liga Moçambicana de Futebol diz reconhecer e agradecer o esforço do Governo, patrocinadores, parceiros públicos e privados, clubes associados e a Federação Moçambicana de Futebol, no apoio prestado para a realização da presente época desportiva do Moçambola.

E esclarece que “estamos cientes que esta época desportiva foi atípica e, como gestores do Moçambola, junto aos nossos parceiros, tudo faremos para propor aos clubes associados e a todos interessados pelo Moçambola o melhor modelo para a edição 2026, tendo em conta a actual conjuntura do país”.

O Moçambola 2025 devia ter 26 jornadas disputadas por 14 equipas, mas teve apenas 24, sendo que a Associação Desportiva de Vilankulo cumpriu todas elas, mas as outras realizaram menos jogos, com destaque para o Desportivo de Nacala, que fez apenas 20 jogos, bem como a União Desportiva de Songo, Ferroviário de Lichinga, Baía de Pemba, Chingale de Tete, Ferroviário de Nampula e Desportivo da Matola, que fizeram 22 jogos.

Black Bulls, Ferroviário da Beira, Ferroviário de Maputo, Costa do Sol, Ferroviário de Nacala e Textáfrica de Chimoio jogaram 23 partidas na competição.

Com esta decisão da Liga Moçambicana de Futebol, tomada após reunião com os 14 clubes, a classificação actual, ainda com 19 jogos por disputar, vai prevalecer como a final, nomeadamente com a União Desportiva de Songo a ser campeã nacional, seguida da Black Bulls, com 39 pontos, e Ferroviário da Beira com 37, a ocuparem os lugares de pódio. Na cauda, onde também há disparidade dos jogos disputados, as equipas despromovidas acabam por ser Textáfrica de Chimoio, Desportivo de Nacala e Desportivo da Matola.

A FIFA vai distribuir cerca de 620 milhões de euros (ME), o que equivalente a 46,5 mil milhões de meticais, pelas 48 selecções presentes no Mundial 2026 de futebol, mais 50% que na edição anterior, sendo que cada nação receberá, no mínimo, nove ME.

Para o evento que vai ser coorganizado pelos Estados Unidos, México e Canadá, o Conselho da FIFA, reunido em Doha, decidiu que, deste “bolo”, 558 ME vão ser atribuídos sob a forma de prémios.

Assim, o campeão do mundo vai embolsar 42,5 ME, o finalista 28 ME, o terceiro 25 e o quarto 23.

Ficou ainda decidido que as selecções classificadas do quinto ao oitavo lugar receberão 16 ME, as do nono ao 16.º cerca de 13, as que terminarem entre a 17.ª e 32.ª posição 9,5, e as que ficarem entre o 33.º e o 48.º, 7,5 milhões.

Paralelamente, cada participante na fase final mais alargada da história vai arrecadar 1,3 ME para financiar os custos de preparação.

“O Campeonato do Mundo será também pioneiro no que respeita à sua contribuição financeira para a comunidade global do futebol”, congratulou-se o presidente da FIFA, Gianni Infantino.

O Conselho da FIFA aprovou igualmente a criação de um fundo para a recuperação de infra-estruturas que vai beneficiar, entre outros, a Palestina, destruída pela acção de Israel, em linha com o objectivo de promover os valores unificadores do futebol.

Esta medida surge na sequência do anúncio feito por Gianni Infantino na Cimeira pela Paz, realizada em Sharm El-Sheikh, Egipto, em Outubro, na qual o presidente da FIFA adiantou a intenção de criar um mecanismo de apoio às regiões afectadas por conflitos.

Este instrumento financeiro, aberto a contribuições de terceiros e sujeito a uma supervisão rigorosa, complementará as acções já implementadas no âmbito do programa “FIFA Forward” e de outras iniciativas do organismo.

Mais uma vez Rodrigo Rocha volta a colocar o nome de Moçambique no panorama Internacional do desporto automóvel, ao ser reeleito vice-presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) para África. O Presidente do Automóvel e Touring Clube de Moçambique Rodrigo Rocha foi reconduzido ao cargo de vice-presidente da Federação Internacional de Automobilismo para o continente Africano, e Moçambique estará novamente no centro das grandes decisões do futuro do desporto automóvel em África e a nivel internacional.

A reeleição de Rodrigo Rocha para o cargo de vice-presidente da FIA para África é o culminar do trabalho desenvolvido com sucesso pela equipa liderada por Mohammed Ben Sulayem que foi, também, reeleito, na Assembleia-Geral da FIA, para dirigir os destinos do órgão máximo do desporto motorizado automóvel no mundo nos próximos quatro anos.

A reeleição de Rodrigo Rocha para dirigir os destinos do desporto motorizado em África na componente desportiva nos proximos quatro anos, é fruto do trabalho desenvolvido com sucesso no primeiro mandato, que por sinal está a registar um crescimento assinalável em todas as modalidades de automobilismo.
Sob a liderança de Rocha, nos últimos anos o desporto automóvel no continente africano, em particular na região e em Moçambique, ganhou uma nova dinâmica e visibilidade em todas as modalidades de automobilismo. Recorde-se que no primeiro mandato, Rodrigo Rocha e a sua equipa conseguiram forticar o intercâmbio com todos os países e clubes membro da FiA, o que têm estado a contribuir positivamente na evolução e crescimento do desporto em África, bem como no aumento da participação regular dos pilotos e equipas nas competições regionais e internacionais, reguladas pela FIA.

No primeiro mandato, Rodrigo Rocha como vice-presidente da FIA para África conseguiu consolidar na região, em particular em Moçambique, a realização com sucesso das corridas internacionais que culminou com a reactivação das 3/4 Horas das corridas de Resistência no Autódromo Internacional de Maputo no ATCM 56 anos depois.

Entretanto, no novo ciclo de vice-presidente da FIA para África inserido na sua recondução ao cargo, um dos grandes desafios de Rodrigo Rocha e a sua equipa é assegurar a continuidade do trabalho desenvolvido com sucesso no primeiro mandato, e manter a dinâmica que está a ter o desporto motorizado em África. Constitui também uma das grandes prioridades no novo desafio de Rocha na FIA, manter o desporto motorizado automóvel em África no centro das atenções a nível mundial.

Gueta Chapo felicitou a equipa feminina do Ferroviário de Maputo pela  conquista do título de vice-campeã africana da Liga Africana de  Basquetebol Feminino (WBLA), alcançada na cidade do Cairo,  República Árabe do Egipto. 

“Este resultado é motivo de profundo orgulho para Moçambique.  As nossas atletas mostraram que, com trabalho, disciplina e espírito de equipa, é possível competir de igual para igual com as  melhores formações do continente”, afirma a Primeira-Dama. 

Embora o desfecho da final diante do Al Ahly não tenha sido o  desejado, a equipa moçambicana evidenciou, ao longo de toda  a competição, “um basquetebol maduro, combativo e  tecnicamente evoluído, sustentado no talento, na união do  grupo e numa inabalável vontade de vencer”, elevando o nome  do País no palco africano. 

A Primeira-Dama sublinha ainda que as ‘locomotivas’ são hoje  um símbolo da força, da resiliência e da ambição da mulher  moçambicana, acrescentando que “esta medalha representa  mais do que um lugar no pódio: é a confirmação de que o  desporto feminino nacional está no caminho certo e a alcançar  reconhecimento continental”. 

Referindo-se ao impacto desta e de outras conquistas, Gueta Chapo destaca que “cada vitória das nossas atletas reforça a  auto-estima nacional, inspira milhares de raparigas a acreditar  nos seus sonhos e contribui para a construção de um  Moçambique mais confiante e unido”. 

Por fim, deixa uma mensagem de encorajamento às jogadoras, à  equipa técnica e à direcção do clube: “Sigam firmes, com a  mesma dedicação e humildade. O País acompanha-vos com  orgulho e esperança, certo de que este feito é mais um passo  seguro rumo a conquistas ainda maiores para o basquetebol  moçambicano e para Moçambique”.

O Ferroviário de Maputo falhou a revalidação do título africano de basquetebol em seniores femininos, ao perder na final da Liga Africana de Basquetebol diante do Al Ahly do Egipto, por 51-77. 

Depois de um percurso imaculado na fase regular da prova, em que venceu todos os jogos, o Ferroviário de Maputo corria atrás de mais uma glória na prestigiada Liga Africana de Basquetebol. 

Na final com o estatuto de campeão em título, por isso com todas as valências para merecer respeito, os “locomotivas” tinham pela frente o anfitrião Al Ahly do Egipto, clube com uma folha de serviços bem reconhecida no contexto do basquetebol africano. 

Não espantou, por isso, que a formação egípcia liderasse os dois primeiros quartos, por 29-17 e 17-10. O Ferroviário reagiu após o intervalo e, como fruto disso, venceu o terceiro quarto por 20-11. 

Parecia tudo bem encaminhado para uma resposta à altura e que pudesse conduzir o representante moçambicano à revalidação do título.  Foi apenas sol de pouca dura, pois das Colinas do Egipto o Al Ahly foi buscar forças para comandar o jogo, vencendo o último quarto por 20-4, fixando o resultado final em 77-51. 

Para trás ficam memórias de um Ferroviário de Maputo que lutou até às últimas consequências, com o registo de quatro vitórias e apenas uma derrota na prova.

+ LIDAS

Siga nos