O País – A verdade como notícia

O Benfica venceu o jogo em atraso que tinha, diante do Gil Vicente, e colou-se ao Sporting no topo da tabela classificativa.

Os encarnados começaram a desenhar a vitória aos 22 minutos, por Aursnes, a responder a um cruzamento da esquerda para rematar certeiro na zona central da grande área.

O 2-0 só chegou na segunda parte, aos 51 minutos, por Belotti, após jogada combinada, na cobrança de um livre.

Aos 90 minutos o Benfica beneficiou de uma grande penalidade por falta sobre Di Maria. O Argentino foi chamado a cobrar e não desperdiçou, fixando o resultado final em 3-0.

Benfica e Sporting são co-líderes com 62 pontos, quando estão disputadas 26 jornadas.

A Liga Moçambicana de Futebol confirma o dia 17 de Maio como data do arranque do Moçambola-2025. O organismo que gere o campeonato nacional não confirma 13 clubes licenciados e diz que tem indicação de 10 clubes, que concluíram o pro-licenciamento.

Não será a 29 de Março e nem a 5 de Abril, como inicialmente estava agendado para o arranque o Moçambola-2025. A Liga Moçambicana de Futebol tem novas datas.

“Visto que o calendário futebolístico indicava que dia 29 de Março iria iniciar o Moçambola-2025, e como não está a acontecer, achamos por bem convidar os nossos clubes para explicarmos que não começa dia 29, mas vai começar no dia 17 de Maio do corrente ano”, revelou Alberto Simango Jr., que esclareceu ainda que o modelo será o mesmo de todos os anos, nomeadamente de todos contra todos em duas voltas.

Enquanto o Moçambola-2025 não começa, Simango diz que a Federação Moçambicana de Futebol tem um plano de ocupação dos clubes. “ Há um trabalho coordenado com a Federação Moçambicana de Futebol que vai ocupar os clubes com as datas que deviam ser do Moçambola para jogar a Taça de Moçambique em diversas fases”, explicou Simango Jr.

Entretanto, de acordo com um comunicado da FMF, a data proposta pela LMF para o arranque do Moçambola está marcada para os jogos da segunda mão dos quartos de final da Taça de Moçambique, edição 2025, não se sabendo se haverá uma nova recalendarização dos jogos da Taça de Moçambique ou do arranque do Moçambola.

A Liga Moçambicana de Futebol justifica o atraso no início do Campeonato nacional relacionado com a conjuntura económica do país, relacionada com questões financeiras, assegurando estar em coordenação com os patrocinadores para garantir melhores condições a partir de Maio.

De acordo com Alexandre Mano, vice-presidente da LMF para área de Marketing, “é nesta data que nós temos todas as condições criadas”, assegurando que “estamos a falar com todos os stakeholders envolvidos no Moçambola, nomeadamente a Federação, o Governo, todos envolvidos e estamos todos a trabalhar para garantir que nessa data vamos iniciar o Moçambola”.

Alexandre Mano garantiu que as condições foram todas criadas para o arranque em Maio.

 

LMF não confirma número de equipas, mas garante premiação

Relativamente ao número de equipas que vão disputar a prova, a Liga Moçambicana de Futebol diz aguardar a confirmação da Federação Moçambicana de Futebol, segundo deu a conhecer Alberto Simango Jr.

“Nós nem confirmamos que temos neste momento 13 equipas. Nós, pelas indicações que temos, a Federação Moçambicana de Futebol confirma que tem dez equipas licenciadas. Também há quatro equipas que estão em um processo de finalização, de tal ordem que este assunto está sendo tramitado ao nível da federação”, disse Simango.

Os 10 clubes confirmados até ao momento são a Black Bulls, Costa do Sol, os Ferroviários de Maputo, da Beira, de Nampula, de Nacala e de Lichinga, Associação Desportiva de Vilankulo, Chingale de Tete e Desportivo de Nacala.

Falta ainda a confirmação da União Desportiva de Songo, Desportivo da Matola e Baía de Pemba, equipas que por direito vão disputar a prova e ainda não tinham concluído o processo de licenciamento, bem como a 14ª equipa, que poderá ser o Textáfrica de Chimoio, para substituir o Brera Tchumene, que desistiu do Moçambola.

Os gestores do Moçambola asseguram a mesma premiação do ano passado para os vencedores da prova nos próximos três anos.

“A premiação está garantida para quatro épocas. Portanto, o que nós fizemos no ano passado, iremos fazer em 2025, iremos fazer em 2026, assim como em 2027. Já temos este pacote fechado”, garante o presidente da Liga Moçambicana de Futebol.

A Assembleia Geral da Liga Moçambicana de Futebol e o sorteio do Moçambola estão marcados para 22 de Abril próximo.

 

O Ferroviário de Maputo e o Maxaquene disputam a final do Campeonato Provincial de Futebol ao nível da cidade de Maputo, a equipa que vai suceder a Black Bulls como campeã da capital do país. “Locomotivas” e “tricolores” terminaram em primeiro lugar nas respectivas series e, por isso, vão discutir a decisão da cidade de Maputo.

É o clássico do futebol moçambicano e do derby da capital do país, que opõe duas equipas centenárias e históricas do futebol nacional.

Ferroviário de Maputo e Maxaquene são os protagonistas da final da Liga JogaBets, este sábado, procurando substituir a Black Bulls no trono da capital do país.

Está será a segunda vez consecutiva que o Maxaquene chega à decisão, depois de ter disputado a final do ano passado diante da Black Bulls, com quem perderam por 5-4 na marca das grandes penalidades, depois do empate a um golo no final do tempo regulamentar.

Aliás, os “tricolores” chegaram a essa final às custas do Ferroviário de Maputo, a quem venceu nas meias-finais, também na marca das grandes penalidades.

Já o Ferroviário de Maputo há muito que não conquista a prova da cidade de Maputo, uma vez que o Costa do Sol foi, durante muito tempo, o vencedor da prova. Este será o regresso dos “locomotivas” à uma final da prova da cidade de Maputo, depois de ter estado pela ultima vez em 2012, no último troféu conquistado, na era Mussá Osman.

Os “locomotivas” conquistaram a prova por apenas quatro ocasiões, nomeadamente 1978, 2002, 2005 e 2012, procurando o quinto título da capital do país.

Mas há mais: o Ferroviário de Maputo procura fazer história, conquistado o terceiro título em cinco meses, depois de ter conquistado a Taça de Moçambique, ano passado, derrotando a União Desportiva do Songo, na final, e a Supertaça Mário Coluna, há duas semanas, às custas da Black Bulls.

Carlos Manuel, ou simplesmente Caló, quer comentar o estatuto de candidato a conquistar todas provas que vai disputar, vencendo mais uma prova, resgatando a mística do clube e, principalmente, recheando as vitrinas de troféus.

Mas terá pela frente um Maxaquene que, mesmo estando na segunda divisão há seis anos, procura resgatar a sua mística, se firmando no futebol moçambicano. 

Vai contar, para os “tricolores”, o facto de ter sido finalista vencido da edição passada, para além de ter conquistado uma série (B), onde disputam equipas como Costa do Sol e Desportivo, todos rivais.

O Maxaquene procura o seu quarto título da cidade de Maputo, depois de ter vencido em 1979, 2013, 2016.

Ferroviário e Maxaquene vão disputar pela primeira vez juntos a final do Campeonato Provincial de Futebol ao nível da cidade de Maputo, a Liga JogaBets, também conhecida como torneio de abertura.

Liga Desportiva e Costa do Sol lutam pelo terceiro lugar

Para a disputa do terceiro lugar do Campeonato Provincial de futebol da cidade de Maputo, Liga Desportiva e Costa do Sol medem forças, quando forem 13h. As duas equipas terminaram em segundo lugar nos respectivos grupos.

Trata-se uma partida em que o Costa do Sol, equipa com mais títulos no país, é claro favorito a voltar ao pódio, quatro anos depois. Os “canarinhos” conquistaram 10 vezes a Taça de Honra da cidade de Maputo, nomeadamente em 1993, 1994, 2000, 2001, 2009, 2015, 2017, 2018, 2019 e 2022, e vai jogar pela honra este sábado.

A Liga Desportiva poderá ter poucos argumentos para contrariar o Costa do Sol, olhando para o nível de planteis entre as duas equipas.

Os dois jogos terão lugar no campo do Costa do Sol.

A Liga Moçambicana de Futebol e os clubes que vão disputar o campeonato nacional de futebol, o Moçambola-2025, vão se reunir esta sexta-feira na sede do organismo que gere a prova, com o propósito de discutir a data do arranque e o modelo de disputa.

Trata-se de um encontro que pode ser definitivo e que vai, de alguma forma, dissipar algumas dúvidas que ainda pairam em relação à disputa do Moçambola no presente ano.

Inicialmente a prova tinha sido agendada, pela Federação Moçambicana de Futebol, para iniciar a 29 de Março, este sábado, mas foi desmentida pela Liga Moçambicana de Futebol, que avançou a data de 5 de Abril como de arranque.

Em cima da mesa do encontro desta sexta-feira podem estar duas propostas para viabilizar o Moçambola-2025. O primeiro deles seria da prova iniciar mais tarde, nomeadamente no segundo semestre, tendo em conta que a esta altura não há condições para deslocações aéreas, devido ao défice de aviões das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM).

Segundo escreve o Plantel Olho Clínico, citando fonte da companhia de bandeira nacional, os oito aviões adquiridos para comporem a frota de transportes só chega ao país depois do dia 20 de Abril, o que colocaria o Moçambola a iniciar em Maio, mas bastante apertado para o seu final ainda este ano.

Está dificuldade leva os clubes a proporem a mudança do calendário futebolístico, adequando ao utilizado em vários países do mundo, incluindo pelos organismos que tutelam o futebol.

Esta proposta estaria em contramão com a última posição da FMF e da LMF em não mudar o calendário, alegadamente porque o pico da prova iria coincidir com a época chuvosa, o que dificultaria o decorrer da prova, principalmente entre os meses de Dezembro, Janeiro e Fevereiro.

Entretanto, a segunda proposta a constar em cima da mesa pode ser da mudança do modelo de disputa da prova, uma vez que, para além das dificuldades de transporte aéreo, a Liga Moçambicana de Futebol debate-se com défice orçamental, no valor de 30 milhões de meticais, dos 100 milhões necessários para viabilizar a prova.

Esta proposta significaria o regresso ao campeonato em fases, sendo a primeira regional, onde se encontrariam os primeiros classificados de cada região, que se apuraram à fase nacional, enquanto os últimos classificados de cada região seriam despromovidos à segunda divisão.

São decisões que seriam tomadas esta sexta-feira no encontro entre a Liga Moçambicana de Futebol e os 13 clubes que até então estão confirmados no Moçambola-2025. O encontro será nos dois formatos, presencial e virtual, sendo que os clubes da cidade e província de Maputo estarão na sede da LMF e os das províncias vão entrar pelas plataformas digitais.

FMF a espera da proposta da LMF

Entretanto a Federação Moçambicana de Futebol diz que ainda não tem a data para o arranque do Moçambola e que ainda espera pela proposta da Liga Moçambicana de Futebol.

É que apesar de ser a gestora do futebol moçambicano, a Federação Moçambicana de Futebol atribuiu à Liga Moçambicana de Futebol os direitos de organização da prova e, por isso, mesmo, todas decisões devem ser tomadas em Assembleia Geral da LMF e comunicadas à FMF para cancelar.

Assim, Black Bulls, Costa do Sol, Ferroviário de Maputo, Desportivo da Matola, Associação Desportiva de Vilankulo, Chingale de Tete, União Desportiva de Songo, Ferroviário da Beira, Ferroviário de Nampula, Desportivo de Nacala, Ferroviário de Nacala, Baía de Pemba e Ferroviário de Lichinga são os clubes confirmados, embora nem todos tenham terminado o processo de licenciamento de clubes, faltando a 14ª equipa que vai disputar a prova, em substituição do Brera Tchumene FC, que desistiu.

A Federação Moçambicana de Futebol confirmou ainda que está a espera da resposta da Confederação Africana de Futebol em relação a abertura de uma janela do Processo de Licenciamento de Clubes, para permitir que os clubes que ainda não concluíram o processo possam terminar, bem como o licenciamento da 14ª equipa que vai disputar o Moçambola.

Para já o Textáfrica de Chimoio é o clube que está mais próximo do regresso, depois de ter sido despromovido ano passado, devendo estar licenciado. Os finalistas vencidos das poules regionais do ano passado também são elegíveis a serem a última equipa do Moçambola, caso o Textáfrica não esteja apto para a prova.

O seleccionador nacional dos Mambas, Chiquinho Conde, diz que todas as estratégias traçadas para o jogo contra a Argélia não funcionaram e reconhece que a selecção nacional esteve desorganizada. Apesar da derrota, o técnico garante que os Mambas vão continuar a lutar até ao fim e que o sonho de ir ao Mundial continua.

“As estratégias que nós tínhamos montado para o jogo não resultaram. Estivemos desorganizados, não conseguimos ter bola. Insistimos muito no jogo interior e o campo deles era muito intensivo, nesse momento de jogo, o que condicionou o nosso jogo, porque sofremos três golos, na primeira parte. Depois, marcamos um golo e pensamos que podíamos, na última parte, retificar, mas não conseguimos”, disse o treinador dos Mambas. 

Chiquinho Conde disse ainda que os Mambas sabiam que a Argélia é a equipa mais forte do grupo, mas garantiu que a equipa nacional vai trabalhar para conseguir chegar, na segunda posição, aos Play-off. 

“É um sonho. Hoje, a equipa não esteve bem, há jogos assim, e vamos acreditar que é possível, para podermos chegar ao segundo lugar, para chegar a fase dos play-off”, concluiu.

A selecção nacional de futebol, Mambas, foi goleada ontem pela Argélia, por 1-5, em jogo da sexta jornada da fase de qualificação para o Campeonato do Mundo. Com este resultado, Moçambique passa para a segunda posição do Grupo G, com 12 pontos.

Argélia e Moçambique, duas selecções que partilhavam a liderança do Grupo G. A Argélia deu sinais de vitalidade nos primeiros minutos e na primeira oportunidade Amoura abriu o marcador. 

Nem houve muito espaço para a reacção dos Mambas. 16 minutos depois do primeiro, Mandi marcou o segundo. Complicado. A noite era do Amoura, que aos 30 minutos colocou a sua equipa a vencer por três.  

À porta do intervalo, Geny Catamo, em total inspiração, reduziu a desvantagem. Golo de consolo. Na segunda parte, os Mambas até tentaram reagir às investidas da Argélia. Foi só uma tentativa. 

Hadjam ampliou o marcador, aproveitando-se de mais um erro da selecção moçambicana. Não era o fim. Tal como abriu, Amoura fechou as contas apontando o quinto golo. 

Já não havia mais para os Mambas. Moçambique passa para a segunda posição do grupo G, com 12 pontos e só volta a jogar em Setembro, diante do Uganda.

O Presidente da República, Daniel Chapo, dirigiu uma mensagem de incentivo à selecção nacional de futebol, os Mambas, e ao povo moçambicano, antes do jogo desta noite, contra a Argélia. Daniel Chapo apelou ainda ao apoio incondicional dos moçambicanos à equipa nacional. 

“Queria desejar à nossa selecção nacional, os Mambas, que joga hoje em Argel, capital da Argélia (…) um bom trabalho à equipa técnica, à nossa Federação Moçambicana de Futebol, aos jogadores da Selecção Nacional e também a todo o povo moçambicano, do Rovuma ao Maputo”, afirmou o Chefe do Estado. 

O Presidente da República reiterou a importância do apoio dos moçambicanos, destacando o papel dos adeptos como o “12.º jogador” da selecção. “Somos adeptos da nossa selecção, não podemos deixar de ser, para que possamos puxar pela nossa selecção como 12.º jogador durante o jogo de hoje”, frisou.

Chapo disse estar confiante na selecção e reafirmou o compromisso do Governo em apoiar o futebol moçambicano. “Queria desejar um bom trabalho, boa sorte à nossa selecção nacional, os ‘Mambas’, que continuem a nos apresentar vitórias. Nós vamos continuar a apoiar a nossa selecção nacional de forma incondicional”, garantiu.

A selecção moçambicana procura manter a boa forma e somar pontos cruciais na classificação do Grupo G. 

A partida será realizada no Estádio Hocine Ait Ahmed, em Argel. 

Se vencerem em Argel, os Mambas isolam-se na primeira posição da tabela classificativa, rumo ao Mundial 2026, distanciando-se dos argelinos por três pontos.

Fabuloso. Impecável. Espectacular. Assim foi a prestação do piloto moçambicano Rodrigo Dias Almeida  na abertura da temporada 2025 da  Porsche Carrera Cup Asia. No circuito internacional de Xangai, na China,  Rodrigo Almeida conseguiu um lugar de pódio (segundo lugar) na segunda corrida da competição que envolve os mais talentosos pilotos do planeta.

Em acção, representando a “Team Jebsen”,  Almeida ficou na segunda posição atrás de Dylan Pereira, piloto do Luxemburgo que representa a Team Shangai Yonda BWT.  

Seguiu-se, em terceiro lugar, Brock Gilchrist da Nova Zelândia que compete pela “Team Porshe New Zeland”.

Na primeira corrida, realizada no dia 22 de Março, Rodrigo Almeida conseguiu arrecadar 12 pontos.

Em função das duas corridas realizadas fim-de-semana,  Rodrigo Almeida ocupa o terceiro lugar com um total de 32 pontos, sendo que Dylan Pereira lidera com 42.

Brock Gilchrist aparece na segunda posição com 37 pontos. A Porsche Carrera Cup Asia retorna à acção  no mês que vem, visitando um circuito totalmente novo para a série no Mobility Resort Motegi de 18 a 20 de Abril. Depois, será a vez de Sepang, na Malásia, testemunhar as fortes emoções deste evento entre os dias 6, 7 e 8 de Junho.

A ronda 8 e 9 realizar-se-á no dia 5 de Julho, em Bangsaen, na Tailândia. Nos dias 23, 24 e 25 de Agosto, Mandalika, na Indonésia, irá testemunhar as grandes emoções do prestigiado certame.

A prova fecha entre os dias 4 e 5 de Outubro, em Marina Bay, Singapura, com a realização das rondas 13 e 14.

A Porsche Carrera Cup Asia deu início à nova campanha de apoio do Grande Prémio  da China pelo segundo ano consecutivo em Xangai neste fim de semana, sendo que 24 pilotos competiram em quatro classes diferentes.

Com enorme talento, o piloto moçambicano já conquistou dois pódios no Campeonato Português de GT em 2021 ao comando de um Porsche 911 .

A selecção nacional de futebol defronta, hoje, pelas 23 horas de Maputo, a Argélia, em jogo da sexta jornada do Grupo G de qualificação para o Mundial 2026, partida na qual o jornalista da Super Sport, Henrique “Alito”  Aly,  diz que os Mambas devem ser coesos, solidários e explorarem os erros do adversário, para alcançarem um bom resultado.

Não é propriamente um jogo decisivo nas contas de qualificação para o Mundial 2026, até porque marca apenas o arranque da segunda volta do grupo G desta corrida para o evento a realizar-se nos EUA, México e Canadá. 

É, antes de tudo, uma partida que pode definir a liderança isolada e colocar o vencedor  da mesma em boa posição, nos restantes duelos que marcam esta campanha.

Argélia e Moçambique travam argumentos, no Estádio Hocine Ait Ahmed, em Tizi Ouzou, naquele que será o terceiro jogo entre as duas selecções no seu historial de confrontos. Na primeira volta, a 19 de Novembro de 2023, os argelinos venceram por 2-0, com os tentos a serem apontados por Chabi (69′) e Zerrouk (84′).

Na antevisão desta partida, o jornalista da Super Sport, Henrique Aly, defende que os Mambas devem  ser solidários, coesos e capitalizar os erros do adversário.

“Em termos de factores que podem ser decisivos neste jogo, destaco, desde logo, a qualidade. A qualidade da selecção de Moçambique tem que estar lá. Depois, a competência. A competência é nos apercebermos onde estão as nossas virtudes e as nossas limitações, e trabalharmos em torno destes dois segmentos para termos um conjunto mais coeso, mais forte, mais compenetrado possível daquilo que é a sua missão. A missão é travar uma selecção da Argélia que é, teoricamente, mais forte. Como é que se faz isso? Faz-se isso potenciando-se ao máximo aquilo que são as capacidades dos atletas que vão ser escalados por Chiquinho Conde, isto em função das características do adversário e em respeito aquilo que são as próprias características da selecção de Mocambique”, notou Aly. 

Mesmo com  grande cotação, que se traduz em quatro presenças no Mundial (1982, 1982, 2010 e 2014), há sinais evidentes de respeito por parte dos argelinos aos Mambas.  De resto, sustenta Henrique Aly, a Argélia desloca este jogo para cerca de 100 km para uma cidade que é casa do Jeunesse Sportive de Kabylie, o maior campeão da argelino com 14 títulos. Tem um estádio com capacidade para pouco mais de 50 mil espectadores e, aquilo que se sabe , é que esta é uma zona da Argélia onde o futebol é vivido de uma forma muito mais apaixonada, intensa e cultuada do que noutros pontos da Argélia, incluindo a capital Argel”.

A deslocação deste duelo para um palco com estas características, refere, “é justamente para tentar criar, aqui, um factor de maior intimidação à selecção de Moçambique”. 

Os argelinos, argumenta,  “reconhecem que, neste momento, Moçambique já não é um adversário e terá observado que a selecção nacional evoluiu”.

“Estamos a falar de uma selecção de Moçambique que tem mostrado sinais de evolução, desde a campanha de apuramento ao CAN anterior, até esta fase de acesso ao Mundial, onde contabiliza apenas uma derrota em cinco jogos. Está a co-liderar o grupo com a Argélia e esta já se apercebeu que a selecção nacional pode criar dificuldades, e começa com esta estratégia interessante de deslocar o jogo para um palco onde haverá um ambiente mais hostil”, acresceu.  

O jogo Argélia – Moçambique está agendado para as 23 horas de Maputo.

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