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Daviz Simango encoraja decisão de parar perseguição a Mariano Nhongo

O membro do Conselho do Estado e presidente do MDM, Daviz Simango, disse este domingo, na cidade da Beira, em Sofala, que o anúncio de tréguas pelo Presidente da República, na perseguição a Mariano Nhongo, a quem as autoridades atribuem a autoria dos ataques armados em Manica e Sofala, para convencê-lo a dialogar, é sensato e a paz interessa a todos.

Em conferência de imprensa, Daviz Simango afirmou que é “uma posição justa e correcta, a qual saúdo e encorajo. É importante acarinhar essa iniciativa. Mas para o sucesso da mesma, julgo que é sensato que se sigam termos de referência devidamente articulados, para permitir o início de qualquer diálogo e evitar impor as mesmas condições que a Junta Militar da Renamo tem vindo a rejeitar. O meu entendimento é que um diálogo honesto e partilhado vai resultar em paz. Qualquer imposição será um fracasso”.

Daviz Simango, que igualmente é edil da Beira, espera que o Filipe Nyusi divulgue os pontos de referência na qualidade de Chefe de Estado e Comandante-em-Chefe das Forças de Defesa e Segurança, para que as medidas tomadas sejam vinculativas ao Estado moçambicano, em geral, e às Forças de Defesa e Segurança, em particular.

“A paz é do interesse público e diz respeito a todos moçambicanos. Instamos, igualmente, à Junta Militar da Renamo para que divulgue o conteúdo da carta que diz ter endereçado ao Governo de modo a permitir que o povo conheça as suas pretensões”, disse Simango.

Ainda segundo Simango, “o MDM é pela paz. Por isso, deseja que as partes se sentem à mesma mesa e ultrapassem as suas divergências porque achamos injusto que as mortes das populações continuem a acontecer. Que esse diálogo seja inclusivo para se evitar o que já aconteceu no passado, pois o secretismo e exclusão têm sido a fonte perpétua da instabilidade”.

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