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Daqui e Dali

Por Jaime Santos

 

Efémera viagem em que se recolhe memórias do tempo em que se estava sabe-se lá onde.

Memórias? As da vida vivida? As não consentidas? As tristes e abandonadas? As impressas? As expressas? As que não interessa lembrar? Sabe-se lá como uma roleiflex elas estão pintadas com a sua impudica nudez: a da Alma. A pujança sentimento do intemporal tempo e quase sempre a preto e branco acrílico grafite, pastel de óleo…

A tela é preenchida de rostos personagens, movimento e emoções.

Daqui e Dali, pinturas executadas de vários quadrantes, reflectindo afinal uma viagem a lado nenhum, no fundo são apenas para parar as águas do esquecimento.

O Amor, a paixão com cheiro a fermento a sésamo a vida, são apontamentos que não poderiam ficar nalgum recanto dura estante a cobrirem sede pó como antigas fotografias.

Afinal, compreender o sentido da condição do homem e da condição do artista é o que se apresenta como proposta nestas telas.

É verdade que há nelas muito de experiência pessoal, mas ninguém deve ver isso como alzheimer pintar um livro de memórias como plano.

Convido a acompanharem uma viagem sem rumo fixo, junto daquelas telas de quem tanto aprendi e continuo a aprender.

Daqui e Dali

 

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