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Custo de vida reduziu 0,23% no mês de Junho

Moçambique registou uma queda geral de preços na 0,23% no fecho do primeiro semestre deste ano, indica o Instituto Nacional de Estatística (INE).

A divisão de alimentação e bebidas não alcoólicas foi a que influenciou a deflação no mês de Junho, com aproximadamente 0,23 pontos percentuais (pp) negativos. A oferta de produtos hortícolas, incluindo batata e outros tubérculos também ditou essa redução do custo de vida.

Relativamente a igual período de 2018, o Instituto Nacional de Estatística (INE) indica que o país registou uma subida de preços na ordem de 2,30%.

Em termos acumulados, ou seja, o cálculo de inflação de Janeiro a Junho do corrente ano, o Instituto Nacional de Estatística (INE) indica que o país registou uma subida de preços na ordem de 1,38%.

As divisões de alimentação e bebidas não alcoólicas, Habitação, água, electricidade, gás e outros combustíveis e de restaurantes, hotéis, cafés e similares foram as responsáveis pela tendência geral de subida de preços ao contribuir respectivamente com aproximadamente 0,80 pp, 0,17 pp e 0,15 pp positivos.

Já desagregando a inflação por produto ao longo dos primeiros seis meses de 2019, o INE destaca a subida dos preços do tomate, do pão de trigo, da cebola, do consumo de electricidade, de veículos automóveis ligeiros novos, do feijão manteiga, de hambúrguers, pregos, bifanas, cachorros e similares.

Estes produtos em conjunto, comparticiparam com 1,11pp positivos no total da inflação acumulada.

BEIRA MAIS BARATA

A recuperar do choque do ciclone Idai, a cidade da Beira teve em Junho passado, uma variação mensal negativa mais elevada (0,47%), seguida da cidade de Maputo (-0,25%) e da cidade de Nampula (-0,01%).

Entretanto, em termos acumulados, a capital de Sofala (Beira) foi a que teve o maior aumento do respectivo nível geral de preços com 2,70%, seguida de Nampula com 1,58% e de Maputo com 0,83%.

Em termos homólogos a cidade da Beira liderou a tendência de aumento do nível geral de preços com 3,61%, seguida da cidade de Nampula com 3,27% e por último Maputo com 1,39%.

 

 

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