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Cumpre-se com abertura e ignora-se hora do enceramento das barracas e bares  

Os bares e as barracas excederam horários nos primeiros dois dias da sua reabertura. A Inspecção Nacional das Actividades Económicas (INAE) diz que há estabelecimentos de restauração que teimam em se manter abertos mesmo depois do horário permitido.

Sábado foi o dia que o Chefe de Estado definiu para o início de mais um relaxamento das medidas de prevenção da COVID-19. A norma é que, de domingo à quinta-feira, barracas e bares abram das 09 às 16 horas e, sexta-feira e sábado, das 09 às 19 horas.

Quanto à hora de abertura, o cumprimento foi escrupuloso. O problema começa quando já se olha para o relógio e marca 16 ou 19 horas. Aí as medidas são deixadas para atrás e continua-se com o negócio, com clientes no local a consumirem bebidas alcóolicas.

Foi isso que a INAE encontrou na noite de sábado, tal como revelou Leonor Mabutana, em representação daquela instituição pública de fiscalização. “Alguns agentes económicos renitentes foram encontrados a desenvolver as actividades fora da hora normal”.

Fora da hora normal estiveram também alguns estabelecimenos de restauração e de venda de bebidas alcoólicas, vulgos bottle store. A todos eles, as medidas aplicadas pela INAE ainda foram as mais pesadas possíveis.

“Nesta primeira fase da quadra festiva optou por suspender imediatamente a actividade nesse momento e evacuar toda a gente que se encontrasse no interior”, disse o representante da INAE.

E assim será também na sexta-feira, dia do Natal e da família Para evitar multiplicação do vírus da Covi-19. Para tal, “a INAE organiza-se no sentido de intensificar as actividades de fiscalização de maneiras que a quadra festiva não se transforme em um período de multiplicação de casos da COVID-19, por isso mesmo teremos uma brigada piquete pronta para responder quaisquer caso irregular”, explicou Leonor Mabutane.

No último sábado, a INAE visitou diferentes locais nos grandes centros urbanos, onde a azáfama era desusada e as barracas abertas mostravam que há muita gente que não está disposta a cumprir com o encerramento atempado dos estabelecimentos omo forma de conter a Covid-19. Aliás, fruto dessa confusão, agentes da INAE relatam que a cidade esteve intransitável e em muitos pontos houve bloqueamento do trânsito.

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