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A caminho da realização da fase final da XII edição do Festival Nacional da Cultura, que decorrerá de 18 a 22 deste mês, na província de Tete, a Secretária de Estado das Artes e Cultura, Matilde Muocha, visitou os locais da realização do evento e os espaços para acomodação.

A governante verificou detalhadamente as condições que estão a ser criadas tanto para acolher as diferentes manifestações artísticas bem como para garantir a hospedagem de todas as delegações que vão participar no evento, incluindo equipas técnicas.

A Secretária de Estado das Artes e Cultura garante que o Governo está empenhado em proporcionar um evento que reflicta na íntegra os 50 anos da Independência e que mostre o papel que as artes desempenharam e continuam a desempenhar na construção da identidade moçambicana e na preservação de valores fundamentais na cultura nacional.

O festival irá igualmente manifestar o caminho que as artes trilharam desde 1975, mostrando a sua evolução ao longo dos anos. “Temos a oportunidade de mais uma vez exibir o mosaico cultural nacional e isso satisfaz-nos como Governo. É revigorante ver como os diferentes intervenientes do sector das artes e cultura estão empenhados na materialização deste festival. Queremos que este engajamento traga resultados palpáveis e que, de facto, os fazedores das artes sintam-se peças-chave para o sucesso do FNC”, disse a Secretária de Estado das Artes e Cultura.

O Festival Nacional da Cultura irá reunir cerca de 600 delegados constituídos por artistas de vários domínios, desde teatro, música, dança, teatro, literatura, gastronomia, moda e outros.

O FNC é antecedido por uma fase competitiva ao nível dos distritos e províncias e a fase nacional que é demonstrativa.

A Cidade de Tete prepara-se para receber durante 5 dias do festival perto de 30.000 espectadores.

 

A décima edição do Festival Nacional de Hip-Hop ― Punhos no Ar  vai decorrer, no próximo sábado, no Centro Cultural Franco-Moçambicano, na Cidade de Maputo.

Criado em 2016, fruto de uma parceria entre a Nexta-Vida Entertainment, o Café Bar Gil Vicente e o Centro Cultural Franco-Moçambicano (CCFM), o Festival Nacional de Hip-Hop ― Punhos no Ar é um evento anual dedicado à valorização do Hip-Hop moçambicano, promovendo igualmente um espaço de encontro entre artistas de várias províncias, fomentando o intercâmbio, o crescimento conjunto e o fortalecimento dos laços entre os fazedores da cultura Hip-Hop no país.

A décima edição comemorativa afirma-se como especial e histórica, assinalando uma década em que se fez ecoar a voz da juventude, promoveram-se talentos, fortaleceram-se identidades e afirmou-se o Hip-Hop como um movimento de Unidade Nacional.

Para assinalar a efeméride, realizou-se em Abril uma mini-tournée pelas cidades de Tete, Chimoio e Beira. Já no dia 1 de Agosto, durante o cocktail de lançamento da edição, foram homenageadas 34 figuras nacionais que contribuíram de forma significativa para o crescimento do Hip-Hop em Moçambique, num gesto de reconhecimento em vida e valorização da cultura urbana.

Entre os homenageados, destacam-se nomes como Azagaia, MC Roger, Edmundo Galiza Matos Jr, Rappers Unit, Auto Squad, Beat Keepa, DJ Sidney GM, Zema, Zito Face, DJö (GPro), Kandonga, Stripes Gang, Ceeguemba, Ping Pong Clan e Underground Nasty.

Com o tema All☆Star, esta edição reúne os artistas mais destacados das nove edições anteriores, oriundos das três regiões do país e apresenta os cinco elementos fundamentais da cultura Hip-Hop: MC, DJ, Graffiti, Breakdance e Conhecimento. O programa inclui música, poesia, debate, freestyle battle e uma feira dedicada ao universo Hip-Hop, reafirmando o compromisso do festival com a exaltação do Hip-Hop nacional.

O ponto alto do festival será no Sábado, no palco do CCFM, com a participação de artistas das diversas regiões: Gina Pepa, Trez Agah, Khronic, Kloro, Queenz, Sick Brain, Flow Man, Stinky & Skhokho, Katekisso, Mensageiros, Refo, DJ Sidney GM, DJ Kiko, Daniel Savanguane, Mia Couto Jr., Micro 2, Kappacetes Azuis, 9naKonz, Jazz P, Anjo Emanuel, Hell Soldiers, Grupo 3D, DJ Sypoh DM, Vee Chemane, Colectivo B-Town (Drifa, Duplo V, Quatro Ases, Coronel Xerife, Boy Clay), Vila Perygoza (Ray Breyka, Ygrego, Tuz MC, Função Inversa, WJocker, G-Zuz, Arlequeen), Três Folhas, Niga James, Stupa Serious, Epaitxoss One e Rei Bravo, Kays.

Com esta abrangência, o FNHPA reafirma o seu estatuto como o maior Festival de Hip-Hop de Moçambique, mantendo viva a sua missão central: Unidade Nacional.

A Associação Cultural Converge+ e o Projecto Festival Raiz anunciaram o arranque do ciclo de apresentações públicas dos resultados da Formação para a Profissionalização de Bailarinos Tradicionais em Contexto Contemporâneo, com a estreia da performance de dança contemporânea intitulada Prematuro, nesta quinta-feira, às 18h, no Projecto Utopia Mafalala, em Maputo.

Prematuro, interpretado pelos bailarinos Martina Schiattarella, Malton Dos Banto e Diogo Igor Amaral, aborda, com sensibilidade e força poética, a realidade de muitas meninas em Moçambique. Num país onde ser menina é, por vezes, sinónimo de uma infância interrompida.

A performance expõe a dor de quem foi moldada como objecto, silenciada pela pobreza e conduzida a um destino injusto e precoce.

Uma obra que atravessa o corpo, a história e a urgência de existir. O corpo desafia, escuta e responde. Entre passos e provocações, o caminho da tradição encontra o presente.

A Formação para a Profissionalização de Bailarinos Tradicionais em Contexto Contemporâneo teve a duração de quatro semanas, de 2 a 27 de Junho de 2025 e contou com a participação de dezoito (18) bailarinos, com o objectivo de desenvolver competências técnicas, teóricas e criativas, promovendo uma aproximação entre as danças tradicionais moçambicanas e práticas contemporâneas.

Ao longo do programa, os formandos participaram em sessões práticas e teóricas conduzidas por reconhecidos profissionais da dança, produção e cultura. Horácio Macuácua dirigiu todas sessões do Módulo Prático, que decorreu de 2 a 13 de Junho, no Espaço Projecto Utopia Mafalala. O Módulo Teórico, que decorreu de 16 a 27 de Junho, foi orientado por Quito Tembe, Sara Machado, Rogério Manjate, Virgílio Sitole, Júlia Novela, Mélio Tinga, Gil Gune e Ernesto Mabjaia.

A performance Prematuro representa um momento-chave deste percurso, pois condensa e revela tudo o que foi aprendido, experimentado e construído ao longo da formação.

O programa é financiado pelo Fundo Création Africa – Moçambique, da Embaixada de França em Moçambique, e é implementado pela Associação Cultural Converge+ e o Projecto Festival Raiz, com o apoio do Centro Cultural Franco-Moçambicano.

 

De 06 a 30 de Agosto, a Galeria da Fundação Fernando Leite Couto, na Cidade de Maputo, terá patente a exposição intitulada “Mahanhela”, do escultor Mapfara e do pintor Phamby.

Com curadoria de Yolanda Couto, “Mahanhela” é o mote para o encontro de duas gerações de artistas, duas linguagens e uma multiplicidade de representação sobre o colectivo, a comunhão, esse sentido de estar e ser juntos, vivências.

De acordo com a Fundação Fernando Leite Couto, com pintura em óleo sobre tela, as obras de Phamby destacam-se por representar “actos humanos”, nos seus estilos de vida, comportamentos e peculiaridades. Enquanto uns entregam o próprio corpo para o peso da vida, outros apegam-se ao lazer e ao entretenimento ou serão as duas coisas, sendo que uma complementa a outra. Mas a mensagem é mais profunda do que o simples materialismo.

A Fundação Fernando Leite Couto adianta ainda que as esculturas em cerâmica de Mapfara mostram o interior e o exterior em simultâneo, recusam-se à uma única forma, os rostos multiplicam-se aos olhos dos visitantes e guiam-nos por caminhos sinuosos que ultrapassam a razão. De olhos fechados evitam decifrar-se, deixam para o espectador a tarefa do exorcista.

Phamby, pseudónimo de Isac Abílio Tivane (1996), vive e trabalha em Maputo. Começou a dedicar-se na pintura em 2015, tornando-se membro do Núcleo d’Arte em 2017. Desde então teve as suas primeiras obras expostas no Núcleo d’Arte. Ganhou mais experiência trabalhando com outros artistas, principalmente com Butcheca e vem participando em várias exposições colectivas tais como: “Colecção Crescente” (2018) na Galeria Kulungwana, “Feições para um Retrato” (2018) em homenagem ao poeta Fernando Leite Couto, na Galeria FFLC.

Mapfara, nome artístico de António Horácio Sitoe, nasceu em Maputo aos 29 de Outubro de 1979, tendo iniciado a sua carreira em 1999, quando se junta à ACHUFRE (Associação Cultural). É daqui onde ele aprende a fazer cerâmica como autodidacta e com o passar dos anos vem desenvolvendo um estilo e técnicas próprias influenciando-se na cerâmica moderna e tradicional moçambicana.

As mais recentes exposições em que realizou foram “O espírito do Mpfara” (2024), Galeria do Porto de Maputo e teve a sua obra representada na Expo Dubai 2020. Pavilhão de Moçambique, e na exposição Colectiva Três Dimensõesʺ: Percursos, Densidades e Possibilidades (2021), no CCBM e CCFM.

Entre várias distinções foi vencedor do terceiro prémio do concurso FOOTARTE 2010, com o tema  “odeio o futebol ou adoro o futebol”; teve uma menção honrosa da bienal das TDM, 2009, e venceu o Commonwealth arts and Crafts Award 2007/2008 da Fundação Commonwealth.

Sangue da vovó, de Mia Couto, estreou ontem como longa metragem, em Maputo. O realizador do filme, Gabriel Mondlane, disse que escolheu a obra por contar uma história que ele viveu, a luta de libertação nacional. 

Dar vida ao Sangue do Vovó foi uma experiência emocionante para Horácio Guiamba, um dos principais actores do filme que conta parte das peripécias de um povo que lutava por sua libertação, segundo explica o actor. 

Foi também uma alegria imensa para  Mia Couto, que viu sua obra ganhar vida numa tela.

As lutas vividas pelo realizador do filme, Gabriel Mondlane, determinaram a escolha e adaptação do Sangue da Vovó para a longa-metragem.

A Secretária de Estado para Artes e Cultura disse que o filme valoriza contextos e as vozes moçambicanas. 

Produzido em Corumana, distrito de Moamba, a longa metragem tem uma hora e 20 minutos de memória do sangue derramado durante a guerra.

A Fundação Fernando Leite Couto inaugura, esta quarta-feira, às 18 horas, a exposição intitulada “Mahanhela”, do escultor Mapfara e do pintor Phambi. A mostra, que tem a curadoria de Yolanda Couto, fica patente até 30 de Agosto.

Mahanhela é o mote para o encontro de duas gerações de artistas, duas linguagens e uma multiplicidade de representação sobre o colectivo, a comunhão, esse sentido de estar e ser juntos, vivências. 

Com pintura em óleo sobre tela, as obras de Phambi destacam-se por representar “actos humanos”, nos seus estilos de vida, comportamentos e peculiaridades. Enquanto uns entregam o próprio corpo para o peso da vida, outros apegam-se ao lazer e ao entretenimento ou serão as duas coisas, sendo que uma complementa a outra. Mas a mensagem é mais profunda do que o simples materialismo.

As esculturas em cerâmica de Mapfara mostram o interior e o exterior em simultâneo, recusam-se à uma única forma, os rostos multiplicam-se aos nossos olhos e guiam-nos por caminhos sinuosos que ultrapassam a razão. De olhos fechados evitam decifrar-se, deixam para o espectador a tarefa do exorcista.

SOBRE OS ARTISTAS 

Phamby, pseudónimo de Isac Abílio Tivane (1996), vive e trabalha em Maputo. Começou a dedicar-se à pintura em 2015, tornando-se membro do Núcleo d’Arte em 2017. Desde então, teve as suas primeiras obras expostas no Núcleo d’Arte. Ganhou mais experiência trabalhando com outros artistas, principalmente com Butcheca e vem participando em várias exposições colectivas tais como: “Colecção Crescente” (2018) na Galeria Kulungwana, “Feições para um Retrato” (2018) em homenagem ao poeta Fernando Leite Couto, na Galeria FFLC. Destacou-se em terceiro lugar no concurso de pintura “Com o Mar no Horizonte” promovido pelo Núcleo d’Arte.

Mapfara, nome artístico de António Horácio Sitoe, nasceu em Maputo aos 29 de Outubro de 1979, tendo iniciado a sua carreira em 1999, quando se junta à ACHUFRE (Associação Cultural). É daqui onde ele aprende a fazer cerâmica como autodidacta e com o passar dos anos vem desenvolvendo um estilo e técnicas próprias influenciando-se na cerâmica moderna e tradicional moçambicana.

As mais recentes exposições em que realizou foram “O espirito do Mpfara” (2024), Galeria do Porto de Maputo e teve a sua obra representada na “Expo Dubai 2020″ Pavilhão de Moçambique e na exposição Colectiva Três Dimensõesʺ: Percursos, Densidades e Possibilidades” (2021), no CCBM e CCFM.

Entre várias distinções foi vencedor do terceiro prémio do concurso FOOTARTE 2010, com o tema  “odeio o futebol ou adoro o futebol”; teve uma menção Honrosa da bienal das TDM, 2009, e venceu o Commonwealth arts and Crafts Award 2007/2008 da Fundação Commonwealth.

A selecção feminina de basquetebol da Nigéria, as D’Tigress, conquistou o título africano do Afrobasket da Fiba no último domingo, ao vencer Mali por 78-64. Com a vitória, a equipa garantiu sua participação no próximo Campeonato do Mundo da Fiba, próximo ano na Alemanha.

Durante uma recepção em homenagem às jogadoras, o vice-presidente Kashim Shettima anunciou uma recompensa de 100.000 dólares (perto de 6.300.000 – seis milhões e trezentos mil – meticais) e apartamentos de três quartos para cada atleta.

Além das jogadoras, a comissão técnica também receberá 50.000 dólares (metade do valor) e um apartamento.

O presidente Bola Tinubu elogiou o desempenho das mulheres nigerianas no desporto, ressaltando que elas têm trazido orgulho ao país. Tinubu afirmou que a história da D’Tigress deve inspirar os jovens a perseguirem seus sonhos com dedicação.

Entretanto, as promessas de recompensas geraram preocupações sobre a sua viabilidade, considerando a situação econômica do país. Muitos cidadãos questionam a rapidez com que essas promessas serão cumpridas, uma vez que compromissos anteriores, como a entrega de casas para a selecção de futebol de 1994, demoraram décadas para serem honrados.

Recentemente, a equipa de futebol feminino, Super Falcons, também recebeu promessas semelhantes após vencer o Campeonato Africano das Nações de femininos. A expectativa é que as recompensas sejam entregues de forma mais ágil, mas a incerteza persiste entre os adeptos e atletas.

“O Adivinho dos Fabricantes da Pobreza”, de Gonçalo Mabunda, é o título da exposição que se segue no Centro Cultural Franco-Moçambicano, na Cidade de Maputo. 

Com curadoria de Mauro Pinto, a mostra será inaugurada na quarta-feira da próxima semana, 13 de Agosto, às 18h, na Sala de Exposições do CCFM, e poderá ser visitada até ao dia 18 de Outubro.

A nova mostra de Mabunda insere-se nas comemorações dos 30 anos do CCFM e dos 50 anos da independência de Moçambique, celebrando igualmente os 50 anos de idade de Gonçalo Mabunda, artista com um percurso consolidado no panorama artístico nacional e internacional, cuja história está intimamente ligada ao CCFM.

Reconhecido nacional e internacionalmente pelas suas emblemáticas esculturas construídas a partir de armas desactivadas — como tronos, máscaras e figuras antropomórficas, Mabunda apresenta uma obra marcada pela reflexão sobre a guerra, a memória colectiva e os mecanismos de poder, fundindo crítica política, arte contemporânea e herança cultural africana.

SOBRE O ARTISTA

Gonçalo Mabunda nasceu em 1975, em Maputo, onde actualmente vive e trabalha. A sua prática artística está profundamente enraizada na memória histórica de Moçambique, país que atravessou uma prolongada guerra civil entre 1977 e 1992. Utilizando armas como matéria-prima, o artista converte instrumentos de destruição em poderosos objectos escultóricos. Desde 1992, está associado ao Núcleo d’Arte e participou no emblemático projecto “Transformação de Armas em Arte”. Um dos temas recorrentes do seu trabalho é o Trono, símbolo tanto da tradição africana como da crítica aos regimes autoritários que se perpetuam no poder através da violência.

Apesar do peso simbólico das armas, as obras de Mabunda transmitem uma mensagem de esperança, transformação e resiliência, exaltando o papel da arte como veículo de reconstrução e diálogo social.

Gonçalo Mabunda possui colecções  no Centre Pompidou, Paris, França; Tropenmuseum, Amesterdão, Países Baixos; Museu do Exército, Suécia e Países Baixos; Museus Vaticanos, Vaticano; Museum of Arts and Design (MAD), Nova Iorque, EUA; Brooklyn Museum, Nova Iorque, EUA; Saint Louis Art Museum, Missouri, EUA; Victoria and Albert Museum, Reino Unido; Louvre Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos; Museu Nacional de Arte, Moçambique; Fundação Projustitiae, Portugal; Parque da Devesa, Vila Nova de Famalicão, Portugal; Memorial de Caen, França; Museu Nacional do Uruguai, Uruguai; Tempietto del Carmelo, Roma, Itália; Musée International des Arts Modestes, França; Public Art Norway e Governo Provincial da Noruega; ou Parque Internacional de Escultura, Pequim, China.

 

A cantora e compositora moçambicana Xixel Langa encantou o público na sétima edição do Standard Bank Luju Food & Lifestyle Festival com uma actuação carregada de identidade, emoção e talento.

Na sua estreia no festival, realizado em Eswatini, Xixel apresentou um espetáculo “ousado, onde fundiu Afro Jazz, trap e sonoridades contemporâneas, uma proposta inovadora que reforça a riqueza musical de Moçambique”, segundo escreveu a Rádio Moçambique.

Em entrevista à Rádio Moçambique, Xixel expressou orgulho por representar o país, mas também lamentou a escassa representação de artistas moçambicanos no festival e apelou a um maior investimento na cultura nacional para que mais vozes possam brilhar em palcos regionais e internacionais.

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