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A Associação Kulemba vai promover, entre 12 e 15 deste mês, a sétima edição do Festival do Livro Infanto-juvenil da Kulemba (FLIK 2024). O evento terá lugar na Casa do Artista, Livraria Fundza e no Parque de Infra-estruturas Verdes do Chiveve, na cidade da Beira, e vai juntar diferentes actores das artes e letras.

Segundo a nota de imprensa da Kulemba, no 12 de Junho, primeiro dia do evento, na Casa do Artista, está previsto o lançamento do livro “A greve das palavras”, de Celso Celestino Cossa, sessão de declamação de poesia com alunos do ensino primário, para além de algumas intervenções da abertura da cerimónia. As actividades serão acompanhadas pelo som de um grupo coral de adolescentes.

Já no dia seguinte, 13 de Junho, será inaugurada a exposição “A admirável história secular de Sofala”, de Justino Cardoso, e haverá o lançamento dos livros “A saga da estrela Champions”, de Mukuda Pinho, e “Toutinegra, o pássaro vaidoso e preguiçoso”, de Miguel Ouana; sessões de conversa e de narração de histórias com vários artistas convidados. As actividades terão lugar na Casa do Artista e nas escolas arredores da cidade da Beira.

No dia 14 de Junho, entre as actividades programadas, o destaque vai para a 1ª Conferência Nacional de Literatura Infanto-juvenil, na qual diferentes actores do sector do livro infanto-juvenil irão debater importantes assuntos da área, com destaque para a edição, circulação e estratégias para promoção do livro em Moçambique. No mesmo dia, às 18 horas, será anunciado o vencedor da 2ª edição do Prémio Nacional de Literatura Infanto-juvenil.

Ainda no dia 14, na Casa do Artista, estão previstas sessões de lançamento do livro, “A jornada do rei Alfabeto”, de Stélio Filipe, e “O caçador de pássaros, de João Baptista Caetano Gomes.
No último dia do festival, 15, será lançado o livro “eu gosto da minha escola”, escrito por alunos da Escola do Chiveve, e “Descobre os teus superpoderes”, de Glayds Gande. No mesmo dia, as oficinas de escrita criativa e pintura ou banda desenhada serão, respectivamente, dirigidas por Justino Cardoso, Helénio da Silva, Hotélio Ernesto e Izequiel Muchanga.

Porque as actividades do FLIK não se circunscrevem apenas à Casa do Artista e à Livraria Fundza e ao Parque de Infra-estruturas Verdes do Chiveve, os artistas Vânia Óscar, Nayara Homem, Mukuda Pinho, Celso Celestino Cossa, Miguel Ouana, Glayds Gande, Stélio, João Baptista Caetano Gomes e Justino Cardoso vão deslocar-se às escolas localizadas dentro e fora da cidade. Nas escolas, os artistas vão partilhar as suas experiências com os alunos das respectivas instituições de ensino, procurando despertar neles, primeiro, o gosto pela leitura e escrita e, segundo, estimular a veia literária.

Centenas de pessoas, entre nacionais e estrangeiras, vibraram com as danças tradicionais culturais de Moçambique e Índia. O evento realizado, na noite deste sábado, no Centro Cultural Universitário da UEM, na cidade de Maputo, enquadra-se na 5ª edição da Noite Cultural Índia – Moçambique que visa promover parceria cultural entre os dois países.

Na ocasião, a Ministra da Cultura e Turismo, Eldevina Materula, destacou a importância de Moçambique capitalizar parcerias estratégicas para exportar a cultura moçambicana além fronteira.

Por sua vez, o Alto Comissário da Índia em Moçambique, Shri Robert Shetkintong, manifestou disponibilidade do seu país cooperar com Moçambique em vários domínios que permitam desenvolvimento multissectorial dos dois países.

A 5ª edição da Noite Cultural Índia – Moçambique foi um evento organizado pela Associação Cultural Indiana.

O Grupo Soico ( STV, STV Notícias e Jornal O País) foi distinguido na noite desta sexta-feira pelo media club. Os prémios foram atribuídos pelo seu empenho, a forma responsável de comunicação, popularidade e inovação.

Foram mais de 28 categorias apresentadas, entre programas de televisão, Rádio, Jornal Impresso e Digital, Influenciador digital, PodCast, agências de publicidade e marketing, entre outras.
Juju Rombe, apresentadora do programa Sextou Com Juju, foi quem levou o primeiro prêmio do grupo Soico, na categoria de “Prêmio Apresentador de Talk Show de TV”.

Depois, seguiu o programa Artes e Letras, veiculado na STV e STV Notícias, apresentado por José dos Remédios e Regina Ernesto, nomeado na categoria de Prêmio de Jornalismo Cultural Televisão e Rádio.

Jornal o País-Online na categoria Serviços Informativos Populares de Jornalismo Online, foi o premiado. E, por fim, o jornalista Ricardo Machava, distinguido com o Prémio Coragem.

Esta foi a segunda edição do Media Club Award, onde foram mais de 100 os nomeados.

O objetivo do evento é reconhecer o mérito, promover a qualidade e estimular as boas práticas no exercício da atividade jornalística.

O baixista moçambicano, Isac Moiane, vai representar o país, pela segunda vez na China, no espaço “No Blue Note NW”, referência internacional no que concerne ao Jazz, em espetáculo realizado este mês.

“Bass And Voices” é o título do espetáculo que o baixista moçambicano Isac Moiane pretende levar, este mês, à China.

Trata-se de um seleção de músicas, de sua composição, que fazem parte do álbum lançado em 2023, intitulado “Isac Project”, e de sua EP intitulada “Bass In Worship”, de 2018.

Com um talento inigualável e uma paixão ardente pela música, Isac Moiane tem conquistado públicos ao redor do mundo com sua interpretação magistral do contrabaixo.

Em sua nova performance, ele promete, em um comunicado de imprensa, “encantar o público chinês com uma mistura cativante de ritmos que revitalizam o jazz contemporâneo, funk, gospel, música instrumental e ritmos africanos”.

“Bass and Voices” é descrita, no mesmo comunicado, como “uma oportunidade única para os amantes da música experimentarem a energia contagiante e os acordes inovadores” de Isac Moiane.
O espetáculo promete ser uma experiência única, na qual os espectadores serão transportados para uma jornada musical que abrange diferentes gêneros e influências culturais. Isac Moiane está comprometido em oferecer uma noite incrível de entretenimento e promete deixar uma impressão duradoura na plateia chinesa, como fez em Janeiro do presente ano na sua primeira aparição naquele país Asiático.

O evento será realizado no espaço NO BLUE NOTE NW, um local renomado devido ao seu ambiente íntimo e acústica excecional e que é um ponto de referência para os amantes de Jazz.
Isac Moiane será acompanhado por músicos sediados na China com os quais desenvolveu parcerias artísticas e colaborações na sua primeira aparição realizada em Janeiro deste ano na China.

Pais e encarregados de educação dizem que a demora na distribuição do livro escolar, da 1ª, 2ª e 3ª classes está a prejudicar o aproveitamento pedagógico dos seus educandos. Falam de dias difíceis e pedem que o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano resolva o problema.  

É assim que Joana Cossa, mãe do aluno da primeira classe Daviz Cossa, caracteriza o dia-a-dia do seu educando como difícil. 

É que, diferentemente do que se viu nos anos anteriores, neste ano lectivo está a correr já no seu segundo trimestre sem a habitual distribuição do livro gratuito. Cossa sequer entende as razões da falta do manual. 

“Na escola dizem que irão receber, só que já tiveram férias, retomaram as aulas, mas nem água vem nem vai.”

Facto curioso é que, por não dispor do livro, a escola frequentada por Daviz, no bairro de Maxaquene, optou por recorrer aos livros-rascunhos, cujas páginas foram quase todas preenchidas pelos alunos e corrigidas nos anos passados. 

Algo que para Joana, só veio complicar ainda mais o processo de ensino e aprendizagem do seu filho. 

“Quando a criança volta da escola mostra tudo o que aprendeu e faço questão de mandar fazer cópias para aprimorar”. 

Porque está difícil, a maior parte do dia é passada num canto da sua casa, onde de forma redobrada a mãe de Daviz ensina o seu filho a escrever e desenhar. 

Diferentemente de Daviz, a neta de David Sitoe até recebeu o caderno de actividades, mas foi recolhido em menos de dois dias.

“Nas escolas não há livros, mas no início do ano lectivo ela trouxe dois, um de portugues e outro de matemática mas depois recolheram se calhar apenas para que o professor faça uso dos mesmos”, explicou-se.

Porque toda a matéria deve ser copiada no quadro, estando apenas na primeira classe, David Sitoe teme pelo baixo aproveitamento da sua neta, por isso também, tornou-se explicador da sua neta.  

As deficiências no sistema nacional de educação preocupam os pais e encarregados, que temem pelo futuro dos seus educandos. 

“O ensino actual está comprometido, este ano principalmente está totalmente comprometido”, lamentou Gil Pinto, outro encarregado de educação. . 

É o ensino que está comprometido, é a educação de toda uma geração que é feita em adaptações e assim fica comprometido um direito das crianças.

O Ministério da Educação garante que até a primeira semana do mês de Julho.

O jornalista e escritor Hélio Nguane lançou, esta terça-feira, a obra “Lagartos de Madeira e Zinco”. O livro reflecte o cotidiano moçambicano a partir de bairros da periferia da cidade de Maputo.

É o resultado de um processo de observação do cotidiano moçambicano a partir de Mafalala e outros bairros periféricos da capital do país.

Neste exercício, que o autor faz com paixão, Hélio Nguane propõe ao leitor 41 experiências em forma de crônicas.

O livro, considera o escritor, é um microfone que liberta várias vozes moçambicanas com o objectivo de provocar reflexões sobre a vida e a sociedade.
O lançamento da obra foi presenciado por várias pessoas, incluindo personalidades como o escritor Mia Couto.

Pela primeira vez, o Azgo, o mais prestigiado festival de artes de Moçambique vai acolher no dia 25 de Maio, segundo dia do evento, uma feira gastronómica, promovida. Será um espaço de lazer onde os visitantes poderão vivenciar uma viagem gastronómica com recurso a elementos locais.

Uma Zona de Acampmaneto será também uma das atracções da festa que desta vez, deixa o coração da cidade de Maputo para desbravar Marracuene.

A decorrer no Centro Cultural e Multidisciplinar da Cumbeza, em Marracuene, a feira gastronómica acontece por ocasião do Dia de África, comemorado no dia 25 de Maio. Portanto, os pratos e cocktails criados irão reflectir a diversidade cultural e a rica história do continente, bem como a sua contribuição para o mundo da gastronomia.

Na verdade, a comida e a bebida, baseadas em ingredientes genuinamente africanos, são uma expressão vibrante da identidade e do património dos povos de cada região. Dos sabores intensos e picantes do Norte de África às delícias exóticas e coloridas do Sul. A cozinha africana é uma tapeçaria de aromas, texturas e sabores únicos.

Os cocktails de inspiração africana são, ao mesmo tempo, uma celebração da criatividade e da abundância dos recursos naturais do continente. Por isso, os bartenders africanos elevam os sabores locais a novas “temperaturas”, criando experiências sensoriais inesquecíveis.

Carlos Matecane e Justino Zavale, vencedores da terceira e quarta edições do Concurso de Barman da Diageo Moçambique, respectivamente, são alguns dos bartenders que estarão no evento. Os dois profissionais têm a tarefa de produzir receitas à base de ingredientes tradicionais como malambe, maçanica, mapflilua, piri-piri, entre outros.

Cada cocktails será acompanhado por um prato local. Enquanto os bartenders fazem as suas misturas, o Chef Couto irá harmonizá-las com uma experiência culinária inspirada em ingredientes moçambicanos, com pratos como: mucapata, xima e mandioca, só para citar alguns.

Apelidado de “Johnnie Walker Africa Day”, o espaço rotativo vai permitir aos participantes do Azgo Festival experimentar a rica gastronomia moçambicana num ambiente de “ferro e fogo” composto por uma grelha de carne com elementos de fogo e “mbenga”, bem como madeira e tijolos pintados de amarelo.

Mélio Tinga e Eduardo Quive lançaram, esta quarta-feira, “Névoa na Sala” e “Mutiladas”, numa cerimónia que fez um casamento perfeito entre livros, poesia e música. Os jovens escritores oferecem, assim, ao leitor um romance e um conjunto de Contos, para refletir sobre as marcas psicológicas do terrorismo em Cabo Delgado e a violência urbana em Maputo.

Em “Névoa na Sala”, Mélio Tinga colocou três vozes distintas a explorar sentimentos como dor, amor e morte.

O romance narra a história de um homem envolvido, acidentalmente, nas trincheiras de uma guerra, no Norte do país. Guiado por um morto, ele retorna para encontrar seu pai à espera.

O autor do livro explica que é possível fazer um paralelismo entre o que acontece no norte do país, com o terrorismo, e o que acontece no livro. E acrescenta que: “O que essa guerra causa ao nível psicológico das pessoas, chama atenção ao que nós poderiamos fazer depois da guerra. Nós reconstruímos só os espaços físicos, as cidades e vilas, mas também precisamos reconstruir o ser humano”.

O Jornalista e escritor, Eduardo Quive, juntou onze contos em “Mutiladas” e, numa escrita breve, intensa e provocativa refletiu sobre a sociedade cada vez mais marcada por tragédias cotidianas, onde a violência e a indiferença se tornam manifestações de desumanidade.

“Estas coisas todas não são normais e não devem ser normalizadas”, disse Quive.

O Lancamento duplo aconteceu no Centro Cultural Franco-Moçambicano, na cidade de Maputo.

A primeira série de concertos do Xiquitsi foi uma verdadeira ode à voz, com músicos sul- africanos e alunos do projecto a protagonizarem momentos intensos de música clássica com um pouco de rítmos originalmente moçambicanos à mistura.

Foram três concertos, em que estiveram em palco os músicos convidados: Jacobi de Villiers – Mezzo-soprano; Thobela Ntshanyana – Tenor; Vincent Shibambo – Barítono; e Philippus Hugo – Piano.

Também juntaram-se a esta série dedicada à voz os xiquitsianos Cecília Mapanga – Soprano; Herminda Sucena – Soprano; e Hilário Vasco Manhiça- barítono. Como convidados estiveram Onésia Muholove e Pauleta Muholove.

Na série de concertos foram interpretadas obras de famosos compositores como E. Caruso, G. Caccini, W.A. Mozart, F. Lehár, R. Schumann, G. Bizet, G. Verdi, R.Rodgers e muitos outros.

Depois da Noite de Gala, no Conselho Municipal, da Noite Clássica e Concerto para Pais e Filhos, no Centro Cultural Moçambique-China, cumpriu-se a abertura da 11ª 11ª Temporada de Música Clássica Xiquitsi 2024.

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