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O escritor Aurélio Furdela vai apresentar, próxima sexta-feira, às 18 horas, o seu mais recente livro, “Zero sobre Zero, o espião que veio de Kigali’’, no África Tropical, na província de Inhambane.

O  romance policial de Aurélio Furdela se estrutura em quatro capítulos e um epílogo. 

O primeiro capítulo, (Período Tarde), apresenta os personagens e o cenário onde decorrerá a investigação. No segundo capítulo, (Período Noite), a trama começa a ser construída. No terceiro capítulo (Período Manhã), a investigação ganha momentum. No capítulo IV (Período Tarde), os fios de meada entrelaçam-se, por fim, deixando vislumbrar o perfil do indivíduo por detrás de todos os crimes em investigação. O epílogo é a parte final do romance.

Para Gabriel Muthisse, prefaciador da obra, Moçambique não tem tradição no policial. “Aurélio Furdela é um pioneiro desta forma de prosear, o que é mais interessante ainda se consideramos que a prosa literária, no geral, também está na sua infância’’, pode’se ler ainda no comunicado de imprensa: “…o espião ruandês, neste livro, não é neutralizado. Aliás, tudo indica que ele logra levar a cabo outra acção malévola…’’.

Aurélio Furdela é autor das seguintes obras literárias: “De medo morreu o susto’’;  “O golo que meteu o árbitro’’; “As hienas também sorriem’’; “Saga d’Ouro”.

O escritor está representado nas antologias “Lusofônica la nuova narrativa in língua portoghese” (2005), com o conto “Da mocidade à velhice de lacrina”, traduzido para italiano e “A minha Maputo” (2012), com o conto “Um homem com 33 andares na cabeça”, também inserido na revista brasileira Macondo. Como dramaturgo escreveu e publicou várias peças originais para o programa de teatro radiofónico “Cena Aberta”, da Rádio Moçambique, nas quais destaca-se “Gatsi Lucere”, publicada posteriormente em livro pela AMOLP, 2005. Autor de duas radionovelas, no âmbito do programa N’weti. 

Como letrista, salienta-se da sua lavra a autoria da canção oficial da X Edição do Festival Nacional da Cultura -2018.

 

 

O empresário e promotor de eventos, Júlio Pedro Sitoe, mais conhecido por Julinho, do Complexo Big Brother, foi eleito, por unanimidade e aclamação, Secretário-Geral da Associação de Empresários, Promotores de Eventos e Espectáculos (ADEPEE), em substituição de Litho Sitói.

Segundo um comunicado de imprensa, a eleição dos novos órgãos sociais da Associação de Empresários, Promotores de Eventos e Espectáculos aconteceu na Assembleia-Geral da agremiação, realizada no passado dia 6 de Fevereiro, em Maputo.

Júlio Pedro Sitoe é coadjuvado pelo promotor de eventos e músico Roberto Isaías, que fez parte da anterior direcção. Na mesma sessão, foram eleitos como vogais, Fayaz Hamide (DJ Faya), Dánio Carimo, Lucinda Mocumbi, Jelton Sitói, DJ Dilson e Mito Gulamo.

Para a Mesa da Assembleia Geral, foram eleitos Aurélio Maússe (Presidente), Alberto Niquice (Vice-Presidente) e Arsénio Sérgio (Secretário).
Já o Conselho Fiscal é composto José Abdul (Presidente), Zaina Assina Badrudine Alide Mustafá (Vice-Presidente) e Abdul Cadre Chitará (Relator).

Tendo em conta que o Governo, no seu Plano Estratégico da Cultura, privilegia iniciativas que concorrem para a promoção de actividades culturais e turísticas, a ADEPPE quer contribuir com a estruturação da Indústria de eventos e espetáculos, com o objectivo de fortalecer os promotores com vista a aumentar e melhorar as suas produções para maior geração de renda e emprego na Indústria Cultural Criativa (económia criativa).

A Associação dos Empresários, Promotores de Eventos e Espetáculos é uma agremiação sem fins lucrativos, com personalidade jurídica, dotada de autonomia administrativa, financeira e patrimonial, independente dos órgãos do Estado, sendo livre e autónomo nas suas regras de funcionamento e reconhecida a 8 de Abril de 2016.

A X-HUB – Incubadora de Negócios Culturais e Criativos tem um programa de incubação artística que iniciou segunda-feira. Direccionado a 20 artistas, o que equivale a cinco bandas nacionais, o programa beneficia criadores de Inhambane, Nampula e Niassa.

A iniciativa da X-HUB visa impulsionar a economia criativa local, proporcionando aos artistas um espaço para o desenvolvimento e aperfeiçoamento das suas competências.

O programa contará com uma residência artística e formações especializadas, destinadas aos cinco grupos musicais seleccionadas através de um rigoroso escrutínio conduzido por um júri de especialistas, composto por membros indicados pelo Instituto Nacional das Indústrias Culturais e Criativas – INICC, Centro Cultural Franco-Moçambicano – CCFM, Cooperação Espanhola – AGAPE e músicos moçambicanos renomados, avança a nota de imprensa da X-Hub.

As bandas seleccionadas para a primeira edição do programa de Incubação artística são: Marove, Groove Land e Marimbas, todas de Nampula, Os Kassimbos, de Niassa, e Timbila Groove, de Inhambane.

A incubação artística é uma iniciativa da Khuzula, com o financiamento do fundo Création Africa – Moçambique, da Embaixada de França em Moçambique, em colaboração com o Centro Cultural Franco-Moçambicano (CCFM), e é implementado pela X-HUB.

O conceito central do projecto de incubação artística está focado na criação de um programa de residência criativa que ofereça às bandas moçambicanas a oportunidade de formação em várias disciplinas relacionadas à indústria musical, como: produção musical e técnica, gestão de carreiras e direitos autorais, marketing e promoção.

O programa contará ainda com sessões de mentoria e visitas guiadas aos principais espaços culturais do país, que acolhem grandes festivais de arte, como o Festival Azgo.

A formação surge com o objectivo de proporcionar acesso a recursos educacionais e formação específicas que possam impulsionar o crescimento e projecção das bandas nacionais no mercado musical, tanto nacional como internacional.

A segunda fase do projecto inclui uma residência artística, com duração de 30 dias, a decorrer na cidade de Maputo, e que incluirá uma série de formações técnicas e artísticas.

No âmbito das actividades dos Sábados das Crianças, os centros culturais Franco-Moçambicano (CCFM) e Moçambicano-Alemão (CCMA) realizam um workshop de desenho orientado por Nuno Silas, para crianças dos 6 aos 12 anos, a ter lugar na sala de exposições do CCFM, na Cidade de Maputo, no dia 15 de Fevereiro, às 10h30.

Na oficina, os pequenos participantes vão aprender a observar e recriar o que vêem ao seu redor, explorando formas, cores e texturas de maneira lúdica e criativa.

Com técnicas acessíveis e orientadas, cada criança poderá desenvolver o seu próprio estilo e descobrir novas formas de expressar a imaginação.

Nuno Silas, artista visual moçambicano, é o autor da exposição que está patente desde esta terça-feira, nas salas de exposições dos centros culturais Franco-Moçambicano e Moçambicano-Alemão, proporcionando uma ligação directa entre a sua obra e a experiência do workshop.

 

Esta quarta-feira, às 18 horas, a Fundação Fernando Leite Couto (FFLC) abre a temporada cultural 2025 com a exposição individual da artista plástica Nelsa Guambe. 

Para FFLC, Nelsa Guambe continua a dialogar com Moçambique através da sua técnica apurada e sensibilidade para penetrar no mais profundo interior da alma humana, olhando para o outro como a si mesma. O que esta exposição intitulada, não ao acaso, “Memórias daqui”, revela, é a sua vontade de interpretar as pessoas e a sociedade à sua volta, através do desenho e pintura, sugerindo outras imagens para além do que realmente se vê.

“Nos retratos de mulher de enormes olhos deslumbrados Nelsa procura encontrar, em cada olhar, o sítio ideal para criar fantásticas e excitantes fantasias. Essas mulheres são como que um reportório de sentimentos, pensamentos e humores particulares. Nelsa utiliza a sua arte para explorar a multiplicidade da identidade feminina. Nos retratos que ela cria, há uma fusão entre o pessoal e o universal, onde cada rosto reflecte traços da sua própria essência, mas também da diversidade que compõe o feminino”, lê-se na nota de curadoria.

Como se procurasse atribuir um outro sentido à vida, enquanto escuta e interpreta a angústia, o sonho, o desejo, a doença e a cura, as vaidades, simplicidades, mas também o mistério e a transfiguração da paisagem onde os seres se colocam.

A curadora Yolanda Couto analisa que a obra de Nelsa Guambe convida o observador a contemplar a complexidade da aparência feminina, que não se limita a estereótipos fixos ou controláveis. “Em vez disso, essa identidade feminina emerge como fluida, dinâmica e surpreendente, especialmente para aqueles que têm a coragem de se aprofundar em seus próprios mundos interiores”.

SOBRE A ARTISTA

Nelsa Guambe (1987, em Chicuque) reside em Maputo e trabalha em áreas multidisciplinares, tais como pintura, ilustração, fotografia, curadoria, produtora e gestora cultural.

É uma artista autodidata que começou a pintar após concluir a licenciatura em Administração Pública e Estudos de Desenvolvimento pela UNISA (Universidade da África do Sul), em 2010. Os seus trabalhos mais recentes, entre outros, representam um diálogo interno sobre vários acontecimentos e emoções pessoais e colectivas.

Realizou várias exposições individuais em Maputo: Associação Moçambicana de fotografia (2015), Centro Cultural Franco Moçambicano (2016), DEAL Espaço Criativo (2019), DEAL Galeria (2022); FNB Johannesburg Art Fair (2022), e participou em exposições colectivas em Moçambique e no estrangeiro, incluindo: Núcleo de Arte, Maputo(2011), Franco Moçambicano Maputo (2012), Galeria Kunstraum – Abertura Maputo (2012), Detmold Lutherische Kirche, Alemanha (2012), Polana Serena Hotel Maputo (2014), 1:54 Contemporary Art Fair, Londres (2019), Latitude Artfair, Johnesburgo, (2019), Cape Town Art fair (2023), Afriart Gallery (Kampala), 2023), Turbine Art Fair, Johannesburg, (2023), Centro Cultural Português, Maputo (2023), IFA-PureGold: Upcycled/upgraded – uma exposição em digressão por uma década (Hanoi, Yangon, Londres, Bangkok, Hamburgo, Brasil, Barcelona). Em 2017 co-fundou o DEAL Galeria, é vencedora do Prémio Nacional de Literatura Infanto-Juvenil na categoria de Ilustração.

No dia 20 de Fevereiro, às 17h30, no Instituto Guimarães Rosa (antigo Centro Cultural Brasil-Moçambique), Cidade de Maputo, a Gala-Gala Edições vai lançar o livro “Blasfêmeas, Sangue e Poesia: Novas Vozes Femininas”, uma antologia que reúne 18 novas vozes da poesia moçambicana como Kaya M, Hera de Jesus e N’wantshukunyani Khanyisani.

Segundo uma nota de imprensa, entre os dias 20 de Julho e 20 de Setembro de 2022, a Gala-Gala Edições recebeu textos para a chamada “Blasfêmeas — Sangue e Poesia”, válida para autoras que ainda não haviam publicado livros (ainda que antologiadas). 

A organização recebeu, ao todo, 96 textos de 32 autoras. 

Os textos seleccionados imaginam o lugar da mulher na sociedade moçambicana e no mundo e denunciam os males que enfrentam.

Para a editora,, a iniciativa visa dar a conhecer o trabalho de novas vozes da poesia escrita por mulheres, para quem, a poesia e a música fizeram sempre parte do seu quotidiano,mas não antes tiveram a oportunidade de publicar em livro. Por isso “BlasFêmeas”, pois “queremos que este seja um acto de heresia, de empoderamento, de liberdade, de pôr as novas poetisas [ou mesmo poetas] a declamarem os seus amores, as suas liberdades, lutas e direitos”.

A antologia, de 104 páginas, homenageia Noémia de Sousa, a “mãe dos poetas” de Moçambique, que, ao longo da sua vida e obra, abriu portas para muitas mulheres (e homens) expressarem as suas verdades e complexidades. Ademais, a publicação celebra a sua influência geracional na literatura, um ano antes do seu centenário (a acontecer em 2026).

O lançamento do livro contará com a apresentação da estudiosa Sara Jona Laisse e será comentada pelo poeta Sangare Okapi.

“Blasfêmeas, Sangue e Poesia: Novas Vozes Femininas” integra a colecção Plural da Gala-Gala Edições.

No âmbito da exposição “Madjoni-Djoni – Retratos de Mineiros e Famílias Moçambicanas na África do Sul”, Nuno Silas, autor da mesma mostra, em colaboração com os Centros Culturais Franco-Moçambicano (CCFM) e Moçambicano-Alemão (CCMA), apresenta e modera a conferência “Migração e Movimentos de Resistência: A Jornada e os Desafios”, que terá lugar no Auditório do CCFM, na Sexta-feira, 14 de Fevereiro, às 11h, antecedida de uma visita guiada à exposição, às 10h.

De acordo com a organização, a conferência visa promover um espaço de reflexão e debate sobre as dinâmicas da migração e as formas de resistência que surgem em contextos de deslocamento, impulsionados por questões económicas, políticas, sociais ou ambientais. Com um olhar atento à migração de moçambicanos e outros africanos, o evento abordará especialmente as formas de resistência associadas a esses movimentos migratórios e suas repercussões culturais, artísticas, literárias e sociais.

Com uma abordagem interdisciplinar, avança uma nota de imprensa, a conferência propõe uma análise dos efeitos e consequências da migração, tanto nos territórios de origem como nos de destino. Artistas, académicos e investigadores das áreas de literatura, música, cinema e antropologia estarão presentes, enriquecendo o debate e trazendo diversas perspectivas sobre os desafios enfrentados pelos migrantes, bem como as formas inovadoras de resistência e adaptação que surgem ao longo do processo.

O evento oferece uma oportunidade para explorar a experiência migratória e reflectir sobre as trajectórias de resistência que marcam a luta pela dignidade, identidade e pertença.

 

O Centro Cultural Franco-Moçambicano foi o local escolhido para a realização da conferência “O Livro em Moçambique – Cadeia de Valores”. A iniciativa do projecto Cultiv’arte está agendada para quarta e quinta-feira

Durante dois dias, o projeto Cultiv’arte vai reunir especialistas do sector editorial para discutir modelos económicos sustentáveis, promover boas práticas e incentivar a colaboração entre os diferentes actores da cadeia de valor do livro em Moçambique.

Com a conferência “O Livro em Moçambique – Cadeia de Valores” pretende-se proporcionar uma plataforma para troca de experiências entre os diferentes intervenientes, com uma programação diversificada, incluindo painéis sobre temas como estrutura editorial, logística e distribuição, além de discussões sobre a educação e a cultura da leitura.

Assim, no primeiro dia da conferência, quarta-feira, logo depois da sessão de boas-vindas dirigida pelo Director do Centro Cultural Franco-Moçambicano, José-Maria Queirós, os editores Dany Wambire (Editorial Fundza), Pedro Pereira Lopes (Gala Gala Edições) e Anne Lima (Edições Chandeigne, Franca) vão reflectir sobre o tema proposto no painel inaugural, das 14h10 às 16h. O painel inclui apresentações individuais e interacção com o público. 

No mesmo dia, das 16h30 às 18h, a Presidente da Associação dos Editores e Livreiros de Moçambique, Sandra Tamele, o Director do Festival Escritaria em Penafiel (Portugal), Tito Couto, e Paulo Guerreiro, da Livraria Conhecimento, vão debater sobre o tema “Logistica e distribuicao”.

Na quinta-feira, último dia, a conferência “O Livro em Moçambique – Cadeia de Valores” vai iniciar às 13h30, com uma apresentação da Catalogus, pelo escritor Mélio Tinga. 

A partir das 14h, será a vez de Susana Damasceno (AIDGLOBAL), Ana Albasini (Projecto Mabuko ya Hina, Escola Portuguesa de Moçambique) e Constance Fleury de la Ruelle (Associação Chapateca) reflectirem sobre a “Educação e sensibilização para cultura da leitura”.

O término da conferência está previsto para 18h, com apresentação das conclusões das discussões. 

Às 17h30 do dia 12 deste mês, o artista Jorge Dias vai inaugurar a exposição “Fico a ver o lá daqui”, uma iniciativa que marca o arranque da programação anual do Camões – Centro Cultural Português em Maputo e o regresso do trabalho (individual) do artista àquele espaço expositivo, após ter apresentado, em 2017, a mostra “Plano das coisas”.

A exposição, afirma o artista, citado na nota de imprensa do Camões, “é sobre o aqui e agora, sobre as memórias e os valores culturais, sobre o processo de construção de identidade comum e a sua transformação permanente. É sobre as perguntas que fazemos sobre nós, que dão sentido à vida que temos. É o caminho para novos diálogos e significados.”

A individual ocupa o espaço da Galeria do Centro Cultural Português e conta com a participação especial da historiadora Alda Costa, que escreveu um texto inédito, no qual refere uma das directrizes que o Centro Cultural Português quer destacar nesta nova temporada: “No ano em que se celebram 50 anos de Moçambique independente, dar visibilidade aos seus artistas com uma exposição de Jorge Dias (n.1972) só pode ser um bom presságio para uma maior valorização da criação moçambicana.”

No mesmo contexto, avança a nota de imprensa: “Nos trabalhos que Jorge Dias apresenta em cada exposição, reflectindo a sua abordagem única à arte, ele recorre a um processo acumulativo. Aprofunda ideias e formas presentes em projectos anteriores, conecta passado e presente, reutiliza e recria, estabelecendo pontes”.

“Fico a Ver o Lá Daqui” ficará aberta ao público na galeria do Camões – Centro Cultural Português em Maputo até ao dia 15 de Março. O horário de visita é de segunda a sábado, das 10h às 17h, com entrada é gratuita.

Jorge Dias nasceu em 1972, em Maputo. Estudou Cerâmica na Escola Nacional de Artes Visuais, em Maputo, entre os anos de 1987 e 1992; formou-se em Escultura na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Brasil) em 2002.

Realizou exposições individuais e colectivas em diversas instituições entre as quais se destacam as seguintes: “Humano” Museu Nacional de Arte, com Gemuce, Maputo em 2005; “Zoologia dos Trópicos” Centro Cultural de Lagos, Lagos/Portugal, com o brasileiro Nelson Leirner, em 2005; “Lisboa-Luanda-Maputo” na Galeria Torreão Nascente da Cordoaria Nacional, Lisboa/Portugal, em 2007; “Réplica e Rebeldia” em Moçambique, Brasil, Cabo Verde e Angola, em 2007); Bienal de S. Tomé e Príncipe, em 2008); “Angaza África” na October Gallery, Londres/Reino Unido, em 2008; “Africa Now” no Banco Mundial, Washington DC/EUA, em 2009; “África 2.0” na Influx Contemporary Art Lisboa/Portugal, em 2012; “Zoologia dos Fluxos” e “Lugares de Passagem” no Centro Cultural Franco-Moçambicano, em 2007 e 2015; “Processos” na Kulungwana, em 2013; “Transparência: Processos Criativos e Devaneios” e “Plano das Coisas” no Camões – Centro Cultural Português – Maputo em 2010 e 2017; Espaço Fundação PLMJ, com Lino Damião, Lisboa/Portugal, em 2012, “Pancho: Outras Formas e Olhares” com Sónia Sultuane, em Maputo e Ilha de Moçambique, em 2018; “Um Urbanista da Memória” No AT | AL | 609 – Lugar de Investigações Artísticas em Campinas, São Paulo Brasil e Espécies Nativas com o artista Genivaldo Amorim, em Valinhos, São Paulo, Brasil em 2022.

Foi curador, em vários projectos a nível nacional e internacional destacando-se os seguintes: Feira de Arte ARCO´06, em 2006; Feira de Arte Lisboa, em 2004 e 2008; Expo Arte Contemporânea Moçambique, 2004/06/08/10); como co-curador na Bienal TDM “A Máquina Que Queria Voar”, 2007 e na Bienal TDM “Espaços de Hoje: desafios e limites”, em 2009.

Foi curador no Museu Nacional de Arte em Maputo (2006 – 2010), director da Escola Nacional de Artes Visuais (2010 – 2017), director’adjunto do Museu Nacional de Arte (2017). Actualmente é Coordenador do Instituto Guimarães Rosa Maputo.

É membro fundador do Movimento de Arte Contemporânea de Moçambique – MUVART. Vive e trabalha em Maputo.

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