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A Fundação MUSIARTE,  em parceria com o Conselho Municipal de Maputo, dá arranque com a 2ª fase da iniciativa CULTURA e CIDADANIA. No âmbito da iniciativa Cultura e Cidadania, iniciaram-se, em 25 de outubro, as obras da 2ª fase do projeto de requalificação da Rua da Catembe, na Baixa da Cidade, que ganhará uma nova imagem através da arte urbana

A primeira fase incluiu a Travessa Tenente Valadim, enquanto a segunda abrange a Rua da Catembe, contando com a participação de artistas moçambicanos, como Sebastião Coana, e das artistas italianas Barbara Migliaccio e Sara Zecchino.

No espírito da inclusão social, a iniciativa envolve nas suas acções os jovens moradores de rua da baixa da cidade, para que se apropriem e sintam-se responsáveis pelo zelo da cidade enquanto cidadãos. 

Criada em 2023, a iniciativa tem como objetivo promover a utilização das artes como veículo de desenvolvimento social, contribuindo para a valorização e requalificação dos patrimónios culturais e históricos da capital, bem como para a organização de eventos culturais que enriqueçam a qualidade de vida dos munícipes.

A iniciativa Cultura e Cidadania pretende continuar a juntar esforços de todas as entidades situadas na baixa da cidade, quer sejam culturais, económicas, estatais, turísticas, entre outras, para a melhoria das condições das infraestruturas, do saneamento do meio, segurança e do aspecto visual desta parte da cidade. 

A Secretária de Estado das Artes e Cultura apelou aos artistas moçambicanos para que aproveitem as oportunidades existentes no país, de modo a reforçarem a sua visibilidade e promoverem a interação com o mercado internacional. Matilde Muocha falava esta segunda-feira, durante o lançamento da quinta edição da Gala dos Prémios Mozal Artes e Cultura 2025.

No total, 111 artistas submeteram as suas candidaturas, tendo sido 20 nomeados para a gala final, nas categorias de Cinema e Audiovisuais, Dança, Fotografia, Teatro, Design de Moda e Vestuário, e Música. Durante o evento, a Secretária de Estado das Artes e Cultura destacou a importância de os criadores nacionais fortalecerem a sua presença dentro e fora do país.

“Que utilizem as nomeações a que foram sujeitos, dentro de um rol de candidatos muito bem apresentado, como uma plataforma para reforçar a vossa visibilidade a nível nacional e internacional. Afinal, os prémios são também uma estratégia para a consolidação das carreiras artísticas e para o engrandecimento dos próprios artistas e das suas criações enquanto marcas”, afirmou Matilde Muocha, Secretária de Estado das Artes e Cultura.

A iniciativa é coordenada pela Associação para o Desenvolvimento Cultural Kulungwana, que organiza o evento desde a sua primeira edição. Segundo a diretora da Kulungwana, Eni Matos, o número crescente de participantes demonstra o carácter inclusivo e nacional do concurso.

“As candidaturas revelaram a diversidade de origens e linguagens que o país abarca, e deixaram-nos mais conscientes de que o caminho que pretendemos seguir  o de premiar essa diversidade  é possível. Este ano, tivemos pela primeira vez a participação de todas as províncias nas diferentes áreas, um crescimento exponencial face a 2023, quando apenas quatro províncias participaram”, destacou Eni Matos.

O representante do parceiro da iniciativa, Dias Bande, reafirmou o compromisso da empresa em continuar a apoiar o desenvolvimento da cultura moçambicana através de prémios monetários.

“Com esta gala, pretendemos reforçar cada vez mais o nosso reconhecimento aos artistas moçambicanos, que trabalham arduamente para garantir o bem-estar da nossa sociedade. Esta iniciativa inspira-se na riqueza das manifestações culturais do nosso belo Moçambique”, declarou Dias Bande, em representação da Mozal.

A quinta edição da Gala dos Prémios Mozal Artes e Cultura 2025 terá lugar a 6 de novembro, em Maputo.

O Ministério das Finanças não vê problemas em ter usado os 33,6 milhões de dólares de receitas do gás para despesas do Orçamento do Estado. Explica que na altura em que o valor foi arrecadado não existia Fundo Soberano e que o Tribunal está a fazer o seu trabalho.

Mesmo depois da explicação dada pela primeira-ministra sobre o valor  não canalizado pelo Governo para a conta criada por lei para receber valores antes de canalizados ao Fundo Soberano, o Ministério das Finanças viu-se na obrigação de explicar o assunto.

O antigo vice-ministro da Economia e Finanças, hoje secretário de Estado do Tesouro e Orçamento, diz que o Tribunal Administrativo fez soar um falso alarme. Segundo Amílcar Tivane, o valor foi usado para cobrir despesas do Orçamento do Estado porque a legislação vigente permitia.

“Os 33,6 milhões de dólares norte-americanos foram encaixados sobre o imposto de produção de petróleo antes da entrada em vigor da Lei do Fundo Soberano e foram usados nos termos da  Lei do Sistema de Administração Financeira do Estado (eSISTAF)”, explicou Amílcar Tivane em conferência de imprensa convocada pelo Ministério das Finanças.

Sobre as discrepâncias no controlo e gestão do valor apontadas pelo Tribunal Administrativo, o Ministérios das Finanças afirma que é normal que o fiscal das contas do Estado tenha uma reacção do género em casos desta natureza, até porque esse é o seu papel.

“O tribunal tem o papel de fiscalizar a Conta Geral do Estado e, fundamentalmente, a constatação que procurou responder é a seguinte: verificou o saldo da conta transitória e verificou os extratos das receitas recebidas até à data a que as contas diziam respeito e constatou haver uma diferença. Do ponto de vista contabilístico, o Estado mostrou evidências da existência, e a resposta é simples: é que a extracção de recursos naturais começou muito antes da lei que aprova o Fundo Soberano estar em vigor”, avançou o secretário de Estado.

Até Outubro do corrente ano, havia, na referida conta transitória, cerca de 204,5 milhões de dólares norte-americanos. Neste momento, aguardam-se aspectos burocráticos para que, efectivamente, o Fundo Soberano comece a operar e o valor seja alocado ao Orçamento do Estado e à conta do Fundo Soberano, esta última tecnicamente já criada, segundo Tivane.

“Estamos num estágio bastante avançado. O acordo de gestão vai ser assinado nas próximas semanas, e vamos iniciar a marcha de operacionalização em pleno da lei que cria o Fundo Soberano de Moçambique, assegurando o desiderato de atender às necessidade de desenvolvimento, por um lado, mas também à poupança, para assegurar alguma equidade intergeracional”, revelou Tivane.

Enquanto isso, o Tribunal Administrativo, no seu parecer à Conta Geral do Estado de 2024,  aguarda a regularização das discrepâncias,  conforme prometido pelo mesmo Governo que mostra estar em paz.

Segundo a Autoridade Tributária, a Mozambique Rovuma Venture pagou ao Estado 33,6 milhões de dólares em impostos sobre produção de petróleo, porém, na análise à documentação, o Tribunal Administrativo confirma apenas a entrada de 24,6 milhões no Orçamento do Estado, e mais de 9 milhões de dólares, não se sabe para onde foram.

“Não foi possível certificar o remanescente montante (…) devido à ausência de guias de recolhimento e respectivos [documentos] modelo 51, documentos essenciais para a descriminação da receita e confirmação da recolha à CUT – Conta Única do Tesouro. Este facto confirma a falta de canalização destas receitas à Conta Transitória e contraria, de forma substancial, a informação do Executivo”, disse o tribunal no seu parecer à Conta Geral do Estado de 2024.

Pela falta de canalização da referida receita, o tribunal alerta para a elaboração com clareza, exactidão e simplicidade da Conta Geral do Estado. Conta transitória, aberta no Banco de Moçambique, é onde são depositadas as receitas arrecadadas nos projectos de petróleo e gás, antes de serem canalizadas para o Fundo Soberano e o Orçamento do Estado.

Bento Baloi deu alma, corpo e escrita a uma tertúlia literária denominada: Viagem pelas narrativas enterradas nas Areias da História.  O autor participa de sessão que marcará o epílogo de uma digressão que percorreu as cidades da Beira, Quelimane, Luanda, Bissau e Lisboa.

Com a moderação do editor de Celso Muianga, a tertúlia literária terá lugar no Camões – Instituto de Cooperação e da Língua, na cidade de Maputo, às 17H30, do dia 23 de outubro de 2023.

Depois do sucesso da digressão nacional e internacional para apresentar o seu mais recente romance, Chave de Areia. O escritor e jornalista Bento Baloi, cruzou os mapas da língua portuguesa com os seus escritos, da Beira passando por Quelimane, Luanda, Bissau, Lisboa com lançamentos, palestras e sessões de autógrafos.

O Camões – Instituto de Cooperação e da Língua recebe novamente o escritor Bento Baloi para mais um encontro com leitores e uma sessão especial de autógrafos. O bate-papo ocorre nesta quinta-feira, 23 de outubro, às 17H30, com a moderação do editor Celso Muianga. 

Considerado uma das vozes mais relevantes da literatura moçambicana contemporânea, Bento Baloi é reconhecido por seu estilo literário singular: sua narrativa “não apenas revisita um dos episódios mais enigmáticos da história moçambicana — o desastre de Mbuzini —, como também entrelaça essa tragédia nacional aos estilhaços de uma família consumida por traições, segredos e revelações inesperadas., explorando as complexidades da condição humana e temas profundos como amor, perda e identidade”.

Entre seus romances mais aclamados estão No Verso da Cicatriz, uma reflexão sobre o esquecimento e o trágico, onde a escrita revela “o pressuposto de que não existe sociedade sem história, nem história sem sociedade. Isto é, o romance é uma celebração exponencial do homem enquanto realidade histórico-social”, em Arca de Não É que “configura uma falsa metáfora da Arca de Noé. Mas a criatividade linguístico-pragmática e a imaginação crítica, com que se intitulou a obra, têm uma relação artística muito forte no plano da literatura com as narrativas bíblicas” e em Recados da Alma, “o autor convida-nos a perseguir a alma, ou seja, a essência humana contra todo o tipo de alienação; ele exprime a necessidade do cultivo permanente dos valores mais profundos do ser humano, tais como os da honestidade, bondade, solidariedade e sinceridade”.

A Comissão Técnica para o Diálogo Nacional Inclusivo (COTE) e a Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) anunciaram a realização de uma conferência conjunta, agendada para Dezembro, que se insere no âmbito da auscultação pública em curso e visa reforçar o papel activo do sector privado no processo de paz e economia de país.

O convite foi formalizado pela Comissão Técnica, durante uma reunião realizada nesta segunda‑feira, em Maputo com a CTA, no âmbito da fase de auscultação pública para o diálogo nacional mais inclusivo. A iniciativa tem como pano de fundo a compreensão de que “sem paz não há desenvolvimento da economia, sem desenvolvimento da economia não há paz”, afirmou o presidente da COTE, Edson Macuácua, no seguimento dos contactos entre as duas entidades.

Macuácua disse que é fundamental que o sector privado participe de forma activa no processo de pacificação e reconciliação nacional e, neste quadro, a conferência em Dezembro representa um momento crucial de diálogo entre Estado, empresas e sociedade civil.

A auscultação pública nacional que se iniciou neste mês, a nível provincial, distrital e na diáspora, tem como objectivo recolher as contribuições de diversos segmentos da sociedade, partidos, académicos, confissões religiosas, organizações profissionais, sector privado, entre outros.

Neste contexto, a CTA vai aproveitar a sua próxima Conferência Anual do Sector Privado para preparar propostas concretas de participação, explicou Massinga. O seu objectivo é assegurar que o fórum sirva como catalisador para a inserção da experiência empresarial nas mesas de diálogo político‑económico.

Durante a Conferência de auscultação, a CTA vai apresentar um conjunto de propostas empresariais para o processo de Diálogo Nacional Inclusivo em curso no país após uma crise sem precedentes.

Ainda nesta segunda-feira, na reunião com o Ministério da Justiça, a Comissão técnica lançou convite à instituição para a participação no Congresso Nacional da Justiça marcado para o primeiro semestre do próximo ano. 

“No encontro de hoje, para além do convite formulado, para contribuirmos com o Diálogo Nacional Inclusivo, fomos convidados para participar no congresso da justica ao nível nacional. O convite foi-nos formulado para fazermos parte da organização do evento, e nós concordamos com isso, vamos organizar com diversos colegas”, disse Mateus Saize, ministro da Justiça.

O ministro da Justiça disse estar satisfeito com o encontro. Referiu, também, que serão levadas a cabo outras actividades com vista a alcançar reformas no sector da justiça em Moçambique.

A Associação Cultural Xitende realiza a apresentação do livro do ensaísta e crítico literário moçambicano, Francisco Noa, na Universidade Save, nesta terça-feira. A apresentação do livro intitulado “José Craveirinha, Esse Mandarim” terá a apresentação do escritor, Elísio Miambo.

A apresentação da obra  “José Craveirinha, Esse Mandarim”  marca o segundo dia de actividades do Festival Internacional de Poesia, que se realiza de 20 a 25 de Outubro em Gaza, na cidade de Xai-Xai, e conta com a participação de Portugal, Angola, Brasil e Moçambique, o país anfitrião.

O livro é uma homenagem no contexto do centenário do poeta-mor, José Craveirinha. O ensaísta e crítico literário, Francisco Noa, reflete sobre a vida e obra de Craveirinha, destacando o seu impacto histórico, cultural e existencialista, no espaço pátrio dos países em que o português é língua oficial, sobretudo, e noutros quadrantes. Este livro apresenta diversas comunicações feitas em diversos fóruns e eventos.

Foi lançado, na Cidade de Maputo, o livro “Casamentos Prematuros de Meninas em Moçambique”, uma obra que denuncia o aumento de uniões precoces no país e alerta para a perpetuação do problema.

De autoria de Sónia Basílio Pinto e do Padre Fonseca Kwiriwi, o livro denuncia a forma como o casamento prematuro continua a comprometer o futuro de milhares de meninas.

A obra defende que investir na rapariga e dar voz a ela é passo urgente e indispensável para mitigar os casamentos prematuros.

Os autores destacam que as soluções para reduzir ou resolver o problema que assola mais de 48% de meninas em Moçambique devem começar na família.

O lançamento do livro decorreu na última quinta-feira, em Maputo, e contou com a presença de organizações da sociedade civil e líderes religiosos.

Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Moçambique tem uma das taxas mais elevadas de uniões prematuras do mundo.

A nível nacional, 48% das meninas casam-se antes dos 18 anos de idade, mas na província de Nampula, o número sobe para 56%. E, surpreendentemente, 18% casam-se antes dos 15 anos, refere o UNICEF.

O saxofonista moçambicano, Ivan Mazuze, radicado na Noruega, volta a Moçambique para mais um concerto, que marca o regresso do músico às suas origens. O notável músico do jazz vai apresentar, no dia 7 de Novembro, no Centro Cultural Franco-Moçambicano, em Maputo, o álbum “Penuka”, uma proposta musical que une tradição, inovação e espiritualidade.

O concerto marca a estreia oficial do álbum “Penuka” em Moçambique, após a sua apresentação oficial em 2024, e uma trajectória internacional de sucesso, tendo passado por Noruega, Brasil e África do Sul. Pela primeira vez, Mazuze traz um elenco de instrumentistas internacionais que constituem o “Penuka Ensemble”, junto com artistas nacionais de destaque e que acompanham a sua jornada internacional, constituindo assim um grande diferencial no que diz respeito às suas actuações nos palcos de Maputo.

O Penuka Ensemble é um elenco que transporta uma expressão vibrante da diversidade musical. Os seus arranjos refinados e as improvisações dinâmicas oferecem uma experiência sonora única, que conecta continentes e culturas. Ivan Mazuze volta a Moçambique para reencontrar o seu público sedento de consumir “Penuka”.

“Volto para o meu país com um resultado que me conforta, como compositor e como moçambicano sobretudo pelo facto de que o trabalho que vou apresentar explora as raízes moçambicanas e africanas, embora com influências árabes e indianas. Chegou o momento dos moçambicanos usufruírem do ‘Penuka’ viver uma experiência diferente”.

Lançado em 2024, “Penuka” é uma obra musical profundamente enraizada nas tradições africanas. O álbum é uma fusão sofisticada entre o jazz contemporâneo e as sonoridades globais, criando uma paisagem sonora rica, espiritual e envolvente. O mais recente trabalho discográfico de Mazuze é um ambicioso projecto apoiado pela Global Oslo Music e é resultado de uma investigação profunda de diferentes influências culturais apresentadas através de uma lente de jazz contemporâneo.

O álbum é o testemunho das trocas culturais seculares facilitadas pelas rotas comerciais através do continente africano. O músico mostra como as tradições musicais africanas absorveram e reinterpretaram elementos do património musical de diferentes continentes ao longo do tempo e quer levar o público amante do jazz a um concerto verdadeiramente imersivo.

O álbum “Penuka” tem recebido ampla aclamação da crítica especializada, em diversos países. Veículos de mídia e profissionais da indústria musical no Canadá, Itália, África do Sul, Brasil, Noruega, Espanha e Portugal destacaram a originalidade, profundidade cultural e excelência artística da obra.

 

Encerrou, segunda-feira, o maior evento de exposições do Japão, a EXPO OSAKA, que durou seis meses e contou com a participação de 158 países, incluindo Moçambique, e 7 organizações internacionais. O Ministro das Comunicações e Transformação Digital, Américo Muchanga, presente no encerramento da Expo Osaka, diz que o país deve aproveitar eventos desta dimensão para buscar parcerias que possam potenciar a área económica na sua amplitude, como caminho para o desenvolvimento do país.

Milhares de pessoas assistiram à cerimónia de encerramento da Expo 2025, de Osaka, Japão, marcada por vários momentos com destaque para apresentações artísticas, num ambiente que decorreu debaixo do sol intenso, mas com os visitantes dispostos a acompanhar cada um deles.

O momento mais alto foi o desfile das bandeiras de todos os países participantes e desfile do mascote oficial do evento designado Myaku-Myaku. Por fim o dia terminou com um espectáculo nocturno de fogos de artifício.

Com o tema “Projectando a Sociedade do Futuro para Nossas Vidas”, a Expo 2025 Osaka, que teve a duração de 6 meses, constituiu uma oportunidade para estabelecer parcerias e é nesse contexto que o Ministro das Comunicações e Transformação Digital, Américo Muchanga, diz que Moçambique deve buscar em eventos desta dimensão fórmulas que possam potenciar a área económica, como caminho para o desenvolvimento do País.

“Moçambique deve buscar neste tipo de exposição parcerias que possam potenciar as suas áreas económicas, das quais pode basear o seu desenvolvimento. A área da agricultura, pesca e pecuária, a área de energia, a área de recursos minerais, a área do turismo, a área de transporte logística e também mostrar aquilo que nós temos da área da cultura, porque a cultura também é parte da nossa economia. Então, são essas parcerias que devemos buscar, porque essas ajudam a levar o nosso país para um outro passo”, disse Américo Muchanga.

No que à área de tecnologias que tutela diz respeito, o ministro considerou ter sido fundamental colher experiências de outros países para implementar internamente, como forma de se conectar cada vez mais com o mundo.

“Em termos de inovação, nós podemos testemunhar que há muitos países que estão a usar as tecnologias de informação e comunicação, estão a usar a inteligência artificial para criar soluções adequadas, digamos, para a sua população, para os seus cidadãos. São essas parcerias que devemos buscar para podermos implementar o nosso país”, disse o Ministro das Comunicações e Transformação Digital.

Os visitantes da Expo dizem que o evento foi uma oportunidade para o Japão conectar-se ao mundo.

“Eu moro em Osaka e hoje foi a décima primeira vez que vim ao evento. No início eu não conseguia entender sobre tudo isto, mas como vim várias vezes acabei entendendo a sua essência. É um local de muita aprendizagem e eu vim buscar boas energias que a Expo transmitiu”, disse Ikue Nishimine.

Por seu turno, Higasji Ryuichi, também visitante, disse que o evento foi produtivo uma vez que “vários países do mundo encontraram-se no mesmo espaço para intercâmbio a mais alto nível. Tudo aqui foi feito pensando no futuro da humanidade e no bem estar do meio ambiente. Foi muito bom viver esta experiência”.

Passaram pela Expo 2025 Osaka cerca de 28 milhões de visitantes de várias nacionalidades, incluindo muitas centenas de moçambicanos que por diversas razões estiveram no Japão.

A Expo universal realiza-se de 5 em 5 anos, sendo que a próxima será em 2030 em Riade, na Arábia Saudita.

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