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CPO avalia aumento do endividamento da Tmcel

A Comissão do Plano e Orçamento (CPO) da Assembleia da República (AR) efectuou, esta segunda-feira (28), uma visita de trabalho à empresa Moçambique Telecom (Tmcel) para, entre outros aspectos, obter informações da situação financeira da empresa.

Durante a visita, os deputados membros da CPO da AR mostraram-se preocupados com o nível actual de endividamento da Tmcel, orçado em cerca de USD 340 milhões, e prometeram dar a sua contribuição para ajudar a mesma a reerguer-se.

O presidente da CPO da AR, António Niquice, disse que a Tmcel deve continuar a aplicar todo o seu valor e conhecimento para gerar mais rendimentos e garantir que cidadãos das zonas recônditas se comuniquem com todo o mundo.

Por seu turno, o presidente do Conselho de Administração da Tmcel, Mahomed Rafique Jusob, disse que desde 2017 que a empresa não recebe apoio do Estado para o seu financiamento.

“Chegamos à conclusão de que não receberíamos nenhum valor do Estado”, disse Rafik, acrescentando que “por isso, pedimos que o Estado financie a Tmcel no valor de 640 milhões de Meticais que as instituições de comunicação devem à empresa”.

Apesar da prevalência da dívida antiga de cerca de USD 340 milhões ao Banco Internacional de Moçambique,  Mahomed Rafique afirmou que a Tmcel não está tão mal.

Referindo-se ao pagamento de salários, o PCA da Tmcel disse que a empresa paga cerca de 120 milhões de Meticais aos trabalhadores e com o redimensionamento passará a pagar 70 milhões de Meticais.

“Através deste método, pretendemos liberar de forma voluntária alguns trabalhadores antigos e formar jovens capazes de usar as novas tecnologias”, concluiu.

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