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Mais 288 pessoas entraram para a lista dos recuperados da COVID-19 no país, de terça para quarta-feira. Entretanto, outras 81 ficaram infectadas, segundo nota do Ministério da Saúde.

Fazem parte dos pacientes recuperados 284 moçambicanos e quatro estrangeiros. Dos 288 casos, 219 são da cidade de Maputo, 33 da província de Tete, 30 de Sofala, quatro do Niassa e dois da província de Inhambane.

Deste modo, o total de pessoas livres do novo Coronavírus aumentou para 10.983, o que corresponde a 82.7% de todas as pessoas infectadas em Moçambique.

Em relação aos 81 novos infectados, resultantes de 1.780 testes realizados pelas autoridades sanitárias, 74 são moçambicanos e sete estrangeiros. Todos eles resultaram de transmissão local.

O cumulativo de pessoas com o vírus no país aumenta para 13.283, dos quais 12.979 de transmissão local e 304 importados.

No país, existe um total de 489 pacientes internados. Deste universo, 58 encontram-se nos centros de internamento para pessoas com o vírus e em outros hospitais. A cidade de Maputo tem 94.8% de todos os pacientes internados.

“Os pacientes internados padecem de patologias crónicas diversas, sendo que as mais frequentes são a hipertensão arterial e as diabetes”, esclarece a Saúde.

Os habitantes da cidade de Chimoio, na província de Manica, estão desde esta quarta-feira sob exame sero-epidemiológico para medir a sua provável exposição ao novo Coronavírus.

O trabalho deverá levar 12 dias e está a cargo do Instituto Nacional de Saúde (INS). A instituição vai abranger diferentes grupos profissionais, dos quais profissionais de saúde, vendedores de mercados, transportadores e agentes da Polícia.

Com os resultados do inquérito, será possível tomar medidas concretas para evitar a contaminação e propagação da COVID-19.

Além da equipa do INS, participaram no lançamento os munícipes de Chimoio e os responsáveis do Governo, entre eles o secretário de Estado da província de Manica.

Segundo a actualização desta terça-feira, pelo Ministério da Saúde, na província de Manica há 148 pessoas infectadas, das quais duas mortas e 126 já recuperadas. Outras 20 ainda têm o vírus da COVID-19 no organismo.

Refira-se que inquéritos similares já aconteceram nas cidades de Maputo, Matola, Nampula, Pemba e Tete. Em Gaza, o estudo foi lançado ontem.

Em todo o país, foram registadas 13.202 pessoas infectadas, 95 das quais mortas e 10.695 curadas. Um total de 2.408 ainda têm o vírus.

O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, assinou na noite de terça-feira um decreto que impõe o recolher obrigatório a nível nacional, a partir das 22h00. O documento entra em vigor a partir desta quinta-feira, segundo indica a imprensa daquele país.

Foram aprovadas, igualmente, outras medidas restritivas que deverão vigorar até 03 de Dezembro próximo, com destaque para o enceramento de centros comerciais durante o fim-de-semana, escreve o Observador.

Giuseppe Conte já tinha anunciado a imposição de um recolher obrigatório nocturno na Itália, na segunda-feira, entre outras medidas restritivas para combater a pandemia.

Nessa altura, o primeiro-ministro italiano afirmou que não era o momento para impor um segundo confinamento geral no país, mas avisou que o governo iria adoptar, a nível nacional, “limites à circulação de pessoas à noite”.

Segundo o Observador, a Itália deverá distinguir “três zonas de risco” que terão medidas restritivas de gravidade gradual.

A colocação de uma região numa dessas categorias será decidida pelo Ministério da Saúde local, tendo em consideração o índice de transmissão do vírus, a presença de focos de contágio e a taxa de ocupação de camas nos hospitais.

As viagens para as regiões de risco serão limitadas, excepto por motivos de saúde, trabalho ou estudo.

Além disso, o país também deverá introduzir outras medidas a nível nacional, como mais ensino à distância, capacidade máxima reduzida para 50% nos transportes públicos, encerramento de centros comerciais aos fins de semana, encerramento de museus e exposições e proibição de jogos de vídeo em bares e cafés.

Há uma semana, a Itália fechou os cinemas, teatros, ginásios e piscinas e proibiu os restaurantes e bares de receberem clientes depois das 18 horas.

O país contabilizou 28.244 casos novos do novo Coronavírus num só dia, segundo os dados mais recentes, divulgados na terça-feira. O número mantém-se elevado mas que ficou abaixo dos 31 mil casos diários verificados na semana passada.

Milhares dos 435 mil deslocados no país, devido ao terrorismo em alguns distritos de Cabo Delgado, não só carecem de água potável, como também “estão expostos à malária, com quase nenhuma protecção, enquanto permanecem em condições insalubres e apinhadas”, segundo a Médicos Sem Fronteiras, que considera a situação um risco para o surto de sarampo, diarreia ou COVID-19.

Das “cerca de 10 mil pessoas deslocadas” que chegaram de barco à cidade de Pemba, “só na semana passada” algumas estavam desidratadas.

“As mulheres deram à luz no mar. Tem havido casos de diarreia grave e potencialmente fatal. Há muita pressão sobre o pessoal médico local, uma vez que 20 mil pessoas chegaram ao longo do último mês e mais continuarão a chegar”, diz a Médicos Sem Fronteiras.

Sem fim à vista, a violência armada em Cabo Delgado começou em Outubro de 2017. Milhares de pessoas foram forçadas a abandonar as suas casas, “reduzindo a quase nada o acesso aos cuidados e outros serviços na área”.

Aquela organização não-governamental diz que “teve de suspender as suas próprias actividades médicas humanitárias em Mocimboa da Praia”, em Março, seguido de Macomia, em Maio, “após um ataque insurrecto, durante o qual o centro de saúde em Macomia”, onde o seu pessoal trabalhava “foi saqueado e queimado”.

“Estima-se que mais de 20 centros de saúde locais foram destruídos durante o conflito”, a Médicos Sem Fronteiras, ajuntando que deslocou a sua base para a cidade de Pemba, onde tem vindo a prestar assistência médica aos deslocados internos e à comunidade de acolhimento.

Mesmo assim, as dificuldades persistem para permanecer operacional em Cabo Delgado, devido às restrições administrativas e de viagem relacionadas à COVID-19, “que obrigam a organização a trabalhar com capacidade mínima enquanto as necessidades continuam a crescer exponencialmente”.

O chefe de missão daquela entidade para Moçambique, Alain Kassa, manifestou preocupação “com a violência contínua e a deterioração das condições em Cabo Delgado e com o rápido crescimento do número de deslocados, especialmente com o início da estação chuvosa”.

As necessidades básicas das pessoas deslocadas continuam em grande parte por satisfazer, apesar dos esforços existentes para prestar assistência humanitária, disse o responsável, para quem “se não forem tomadas medidas imediatas, esta situação deteriorar-se-á rapidamente”.

Neste contexto, a Médicos Sem Fronteiras “apela às autoridades moçambicanas a apoiarem na mobilização de pessoal” para ajudar na minimização do drama a que os deslocados estão sujeitos.

Um homem de 77 anos de idade perdeu a vida na cidade de Maputo por conta do novo Coronavírus, somando deste modo 95 óbitos pelo vírus no país, segundo uma nota do Ministério da Saúde.

O paciente é moçambicano e perdeu a vida esta segunda-feira, em resultado do “agravamento do seu estado de saúde” durante o período de internamento num hospital da cidade de Maputo. O diagnóstico da infecção foi revelado no dia 19 de Outubro último.

Dados do Ministério da Saúde referem ainda que mais 72 pessoas contraíram a infecção do novo Coronavírus nas últimas 24 horas. Dos novos casos reportados esta terça-feira, 71 são moçambicanos e um libanês. Todas as novas infecções resultaram de transmissão local.

Deste modo, sobe para 13.202 o total de casos positivos já registados no país, dos quais 12.898 de transmissão local e 304 importados.

Dez mil, seiscentos e noventa e cinco pessoas estão agora livres da COVID-19 em Moçambique, após o registo de 256 recuperados em 24 horas.

Cento e trinta casos ocorreram na capital do país, 117 na província de Maputo, seis em Cabo Delgado e três em Inhambane. Todos os recuperados de hoje são de nacionalidade moçambicana.

O cumulativo de pacientes recuperados da COVID-19 em Moçambique é de 10.695, o equivalente a 81% de todos os infectados.

Existem no país 484 pacientes internados. Destes, 54 encontram-se nos centros de internamento para pessoas com COVID-19 e em outras Unidades Hospitalares. Grande parte dos pacientes encontra-se na cidade de Maputo.

Um idoso de 77 anos de idade morreu vítima da COVID-19 em uma unidade sanitária na cidade de Maputo. O caso positivo teria sido notificado no dia 15 de Outubro, mas por complicações, o paciente teve o estado clínico agravado, tendo evoluído para óbito no último domingo.

Assim, Moçambique soma um cumulativo de 94 mortes por COVID-19 e o total de pessoas com o Coronavírus também subiu, em 24 horas, de 12.988 para 13.130 casos.

Do global de registos positivos no país, 10.439 indivíduos estão totalmente recuperados da COVID-19, o que equivale a uma percentagem acima de 75%.

Refira-se que ao nível da região austral de África, Moçambique figura entre os três países com melhor desempenho na testagem, segundo informações do Instituto Nacional de Saúde (INS).

Ainda de acordo com as constatações do INS, Moçambique tem também uma das menores taxas de óbitos entre os pacientes com COVID-19 no continente africano, “embora cada óbito anunciado constitua preocupação ao INS”, expressou, na conferência de imprensa desta segunda-feira, o director-adjunto da instituição nacional de pesquisa em saúde, Eduardo Samo Gudo,

A nível global, a Europa continua a ser o epicentro da pandemia. De acordo com as estimativas, são anunciados, diariamente, cerca de um milhão de casos e metade do número vem do “velho continente”.

Aumentou para 93 o número de mortes pelo novo Coronavírus no país, com o registo, nas últimas 24 horas de mais uma morte na cidade de Maputo. No país, houve ainda mais 119 novas infecções pelo vírus.

Sobre a 93ª vítima, o Ministério da Saúde explicou, em comunicado, que se trata de um moçambicano de 46 anos, que “evoluiu para óbito”, em consequência do “agravamento do seu estado de saúde, durante o período de internamento num hospital da cidade de Maputo”.

O paciente teve o diagnóstico da infecção pela COVID-19 no dia 26 de Outubro último e perdeu a vida ontem.

Dos 119 casos positivos reportados este domingo pelo Ministério da Saúde, 116 são moçambicanos e três estrangeiros de nacionalidades congolesa, ucraniana e sul-coreana.

A cidade de Maputo voltou a registar o maior número de casos, 67, seguido pela província de Cabo Delgado, com 27.

O cumulativo de pacientes com resultado positivo para a COVID-19, desde a eclosão do vírus no país, é de 12.988, sendo 12.684 de transmissão local e 304 importados.

Em Moçambique, há um cumulativo de 465 pacientes internados. Destes, 50 continuam a lutar pela vida nos centros de internamento para pessoas com COVID-19 e noutros hospitais.

Mais duas pessoas estão recuperadas do novo Coronavírus no país. Os pacientes são da província de Inhambane. Aliás, durante o fim-de-semana, 438 pessoas foram declaradas livres da COVID-19, das quais 436 na sexta-feira e duas no domingo.

Com dois casos recuperados, o número de pessoas livres do vírus em Moçambique subiu para 10.439. Estas pessoas correspondem a 80.4% dos pacientes infectados.

África registou mais 294 mortes devido à COVID-19 nas últimas 24 horas, elevando para 42.630 o total de vítimas mortais pelo novo coronavírus, que já contaminou 1.773.351 pessoas na região, segundo dados oficiais do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC).

Até ontem, de acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana, citado pelo Notícias ao Minuto, nos 55 Estados-membros da organização, registaram-se nesta região mais 13.557 casos da COVID-19. A África Austral continua a registar o maior número de infectados (2.628) e de óbitos (72) atingindo agora as 803.771 infecções e as 20.693 mortes por COVID-19.

O número de recuperados é agora de 1.449.216, mais 10.375.

Nesta região, apenas a África do Sul, o país mais afectado do continente, contabiliza 723.682 casos e 19.230 óbitos.

O norte de África, a segunda zona mais afectada pela pandemia, tem um total de 506.706 casos positivos e 14.104 mortos e na África Oriental há 212.408 infectados e 3.932 vítimas mortais.

Na África Ocidental, o número de testes positivos é de 190.150, com 2.762 vítimas mortais, e a África Central conta com 60.316 casos e 1.139 óbitos.

O Egito, segundo país do continente com mais mortos, a seguir à África do Sul, regista 6.258 óbitos e 107.376 casos positivos, e Marrocos contabiliza 3.625 vítimas mortais e 215.294 casos da doença. Logo a seguir encontra-se a Argélia com 57.651 infectados e 1.956 mortos.

De acordo com o Notícias ao Minuto, entre os seis países mais afectados pela pandemia da COVID-19 estão também a Etiópia, com 95.789 casos positivos e 1.464 mortos, e a Nigéria, com 62.691 infectados e 1.144 óbitos.

Dos países africanos de língua oficial portuguesa, Angola lidera em número de mortos (284) e Moçambique em número de casos (12.777).

Cabo Verde conta com 8.793 casos positivos da COVID-19 e 95 óbitos pela mesma doença.

 

Uma mulher de 60 anos morreu vítima da COVID-19 na província da Zambézia, anunciou este sábado o Ministério da Saúde (MISAU).

No comunicado da autoridade nacional de saúde não está especificado em que cidade ou distrito foi registado o óbito. Consta apenas que a paciente perdeu a vida após seu estado clínico ter conhecido agravamento “durante o período de internamento em uma unidade hospitalar na província”.

Conforme avança o MISAU, a colheita de amostras para o teste da COVID-19 na paciente ora perecida ocorreu na última quinta-feira, mas 24 horas depois houve o óbito.

Assim, Moçambique regista um total de 92 óbitos devido ao Coronavírus. Já o cumulativo de pacientes com a doença fixou-se, este sábado, em 12.869 casos, com o registo de mais 92 positivos, nas últimas 24 horas.

Quanto aos recuperados, Moçambique continua com a cifra de 81.1%. Ou seja, há 10.437 pessoas recuperadas da doença.

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