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No mês de Setembro houve 38 mortes por causa da COVID-19 no país, num total de 4.812 infectados. Foi o período mais negro desde o anúncio do primeiro paciente a 22 de Março pelo Ministério da Saúde. A taxa de letalidade atingiu 0,8%, também a maior desde sempre.

Dados sobre a análise epidemiológica semanal do Ministério da Saúde, feita esta segunda-feira, colocam também o mês de Outubro como o que foi pior desde que internamente se fala da COVID-19. Houve 4.141 casos da doença e registou-se mais hospitalizações, 194, comparativamente aos mesmos anteriores.

Em Março, o país tinha oito pacientes infectados. O número aumentou para 69 em Abril e 178 em Maio, data em que havia duas mortes, três internamentos e a taxa de letalidade apontava para 1.1%.

Em Junho, a situação agravou-se, tendo o país passado de quatro óbitos e 20 hospitalizações, num total de 635 pacientes com o novo Coronavírus, para cinco mortes e 21 internamentos em 975 casos em Julho.

Em Agosto, houve 12 mortes em 2.052 pacientes com COVID-19.  Este mês de Novembro, já ocorreram sete mortes e 53 internamentos num total de 954 indivíduos com a doença.

Ainda eta segunda-feira, o Ministério da Saúde fez a actualização da informação sobre a COVID-19 no país e no mundo. Disse houve mais 54 casos totalmente recuperados, sendo “28 na cidade de Maputo, 22 na Zambézia e quatro em Inhambane. Todos são indivíduos de nacionalidade moçambicana”.

“Actualmente, 11.659 (84.3%) indivíduos previamente infectados pelo novo coronavírus estão totalmente recuperados da doença”, disse a instituição.

Sobre as novas infecções, mais 55 pessoas foram diagnosticadas positivo para COVID-19.

Dos novos casos ontem reportados, 54 são de nacionalidade moçambicana e um é estrangeiro, de nacionalidade. Todos são resultantes de transmissão local.

Assim, o país tem cumulativamente 13.823 casos positivos registados, desde Março passado, dos quais 13.519 de transmissão local e 304 importados.

“Em Moçambique existe, até o momento, um cumulativo de 515 pacientes internados, dos quais 66 estão actualmente internados nos centros de internamento para pessoas com a COVID-19 e em outras unidades hospitalares (92.4% destes pacientes encontram-se na Cidade de Maputo)”, disse o Ministério da Saúde.

Dos pacientes ainda internados, 46 são do sexo masculino e 20 são do sexo feminino. Destes, dois estão na faixa etária de 5-14 anos, igual número na faixa etária de 15-24 anos de idade, oito são jovens entre os 25-34 anos de idade, nove na faixa etária de 35-44 anos de idade, 17 estão na faixa etária de 45-59 anos de idade e 28 são indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos.

“Dos indivíduos internados, 29 estão em estado clínico moderado, 34 em estado clínico grave e três em estado clínico crítico”, refere a instituição, lamentando o facto de “maior parte dos pacientes com critérios de internamento chegarem aos hospitais (públicos e privados) numa fase tardia da doença, tornando-se difícil reverter o cenário”.

Os pacientes internados padecem de patologias crónicas diversas, sendo que as mais frequentes são a Hipertensão arterial e as diabetes.

Moçambique regista um cumulativo de 99 óbitos devido à COVID-19 e 2.061 casos activos.

Seiscentos mil dólares foram investidos e aplicados na compra de material de prevenção da pandemia do novo Coronavírus como tendas para triagem, meios auxiliares de diagnóstico e suporte, bem como mobiliário para apetrechamento de maternidades e escritórios. O equipamento e os produtos serão distribuídos pelos 23 distritos da província de Nampula.

A oferta, entregue ao administrador do distrito de Nampula, Alfredo Matata, é da Agência dos Estados para o Desenvolvimento Internacional (USAID), através da organização não-governamental HI360. O material é destinado ao pessoal de saúde, incluindo a sua capacitação.

“Hoje, nos aproximando da última etapa do nosso apoio, através do nosso parceiro FHI360, a USAID faz a entrega simbólica de equipamento e materiais variados para apetrechamento de maternidades e escritórios, incluindo 35 computadores e mobiliário, tendas para triagem, meios auxiliares de diagnóstico e suporte, materiais de prevenção de infecção hospitalar, produtos de descontaminação e desinfecção. Estes materiais e produtos serão distribuídos ao nível dos 23 distritos da província. Ao fazer isto, a USAID está ciente de estar a contribuir para o fortalecimento do Sistema de Saúde em Nampula e a ajudar a província na gestão desta doença que preocupa a todos nós”, disse Dulce Nhassico, representante da USAID.

O administrador do distrito de Nampula esteve na cerimónia de entrega do donativo em representação do secretário de Estado daquela província disse: “se resolvermos o problema da COVID-19 em Nampula, estamos a resolver um problema do país”.

A cidade de Nampula foi a primeira zona do país a registar um padrão de contaminação comunitária da COVID-19 e a registar óbitos, tendo um cumulativo de cinco até aqui.

Entretanto, neste momento, os casos activos mostram que a província de Nampula é a segunda província com menor número de casos, depois de Tete.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) indica que a capital de Sofala, Beira, foi a cidade mais cara do país no passado mês de Outubro, ao registar uma inflação na ordem 0,63%, seguida de Maputo (0,57%) e Nampula (0,34%).

Em termos homólogos (Outubro de 2019), a Beira esteve igualmente em evidência, ao liderar a tendência de aumento do nível geral de preços com aproximadamente 5,15%, seguida da cidade de Nampula com cerca de 2,84% e por último a cidade de Maputo com 2,71%.

Entretanto, e em relação a variação acumulada, ou seja, de Janeiro a Outubro de 2020, a capital do país, Maputo, foi a que teve a maior subida do nível geral de preços com 1,43%, seguida das cidades de Nampula com 1,42% e da Beira com 0,76%.

No geral, e segundo dados recolhidos ao longo do mês de Outubro último, nas cidades de Maputo, Beira e Nampula, quando comparados com os do mês anterior, indicam que o custo de vida agravou na ordem de 0,53% em Moçambique.

As divisões de alimentação e bebidas não alcoólicas e de restaurantes, hotéis, cafés e similares, contribuíram no total da variação mensal com cerca de 0,27 e 0,13 pontos percentuais (pp) positivos, respectivamente.

Desagregando a variação mensal por produto, o INE destaca o aumento dos preços do tomate (6,2%), da cerveja para o consumo fora de casa (3,4%), do carapau (1,2%), do frango morto (1,6%), de motorizadas (2,5%), do arroz em grão (1,3%) e do óleo alimentar (1,4%).

Estes contribuíram no total da variação mensal com cerca de 0,31pp positivos. No entanto, alguns produtos com destaque para a cebola (2,5%) e o peixe fresco (0,3%), contrariaram a tendência de aumento, ao contribuírem com cerca de 0,03pp negativos.

Em termos acumulados (Janeiro a Outubro do ano em curso), o país registou um aumento de preços na ordem de 1,30%, com as divisões de alimentação e bebidas não alcoólicas e de restaurantes, hotéis, cafés e similares, em destaque na tendência geral de subida de preços, ao contribuírem com cerca de 0,63pp e 0,33pp positivos, respectivamente.

Analisando a variação acumulada por produto, é de destacar a subida de preços do peixe fresco, do óleo alimentar, do carapau, de veículos automóveis ligeiros novos, de veículos automóveis ligeiros em segunda mão, de refeições completas em restaurantes e do pão de trigo. Estes comparticiparam com cerca de 1,48pp positivos no total da variação acumulada.

Comparativamente a igual período do ano anterior, o país registou no mês em análise, um aumento de preços na ordem de 3,20%. As divisões de alimentação e bebidas não alcoólicas e de bebidas alcoólicas e tabaco, foram em termos homólogos, as que registaram maior variação de preços com cerca de 8,10% e 5,63%, respectivamente.

Mesmo com os impactos da pandemia da COVID-19 na economia, o Governo mantém o objectivo da inflação em um dígito, tanto para 2020 e 2021.

 

O Ministério do Trabalho e Segurança Social concede tolerância de ponto, esta terça-feira, a todos os trabalhadores, funcionários públicos e aos cidadãos da cidade de Maputo, por ocasião dos 133 anos da elevação à categoria de cidade.

No entanto, a tolerância de ponto em referência não abrange aos trabalhadores cuja natureza da sua actividade não permite interrupção, segundo indica uma nota da instituição a que “O País” teve acesso.

“Exorta-se que a celebração seja de forma individual ou domiciliária no âmbito das medidas de prevenção da COVID-19, aprovadas pelo governo”, lê-se no comunicado.

Após o registo de uma morte e 16 novas infecções pela COVID-19 nos últimos oito dias, São Tomé e Príncipe volta, nesta segunda-feira, ao Estado de Calamidade Pública no contexto das medidas de prevenção da pandemia que assola o mundo inteiro.

“Pelo facto de, em São Tomé e Príncipe, sentirmos que os indicadores do quadro epidemiológico vêm evoluindo, no quadro do Conselho de Ministros tomámos algumas medidas”, disse aos jornalistas o primeiro-ministro, Jorge Bom Jesus, no final de mais uma reunião alargada do Comité de Crise.

Citado pela DW, Jorge Bom Jesus refere que a decisão permite ao governo “adoptar medidas preventivas”, sobretudo porque aproxima-se a quadra festiva, e por isso, “nós queremos que a situação esteja controlada e possamos passar as festas num quadro de estabilidade ao nível da saúde”.

As medidas a serem seguidas durante o estado de calamidade pública que hoje reinicia serão anunciadas hoje, disse o executivo, recordando que na sua maioria “são recorrentes e bastante familiares”, incluindo o distanciamento social, a lavagem frequente das mãos e o uso das máscaras.

Para Jorge Bom Jesus, existe um “compromisso com a saúde da população, com a vida de cada são-tomense”, pelo que não irá “regatear esforços para que tudo isso aconteça”, pedindo a “compreensão ao povo” e “colaboração máxima”

De acordo com as últimas actualizações, São Tomé e Príncipe conta actualmente com 960 casos de infecção, 910 recuperados e 16 mortos por COVID-19.

Vinte e quatro pessoas estão livres do novo Coronavírus, na província de Cabo Delgado, e o país soma 11.605 já sem o vírus, o que correspondente a 84.3% dos 13.768 infectados, indica o Ministério da Saúde (MISAU).

Dos pacientes recuperados, 22 são moçambicanos e dois estrangeiros (de nacionalidades italiana e tanzaniana).

Sobre a evolução a pandemia no país, o MISAU refere, numa nota enviada ao “O País”, que mais 191 pessoas testaram positivo para a COVID-19 em 24 horas. Cento e oitenta destes pacientes são moçambicanos, 10 estrangeiros e um de nacionalidade “ainda por se apurar”. As novas infecções anunciadas este domingo resultaram de transmissão local.

Deste modo, já foram diagnosticados 13.768 casos positivos do Coronavírus em Moçambique, desde a eclosão da doença em Março último. Deste número, 13.464 são de transmissão local e 304 importados.

A capital do país lidera no número dos recém-infectados, com 151, seguida pela província com o mesmo nome, com 17 pacientes.

Apesar do aumento do número de pessoas curadas, a luta contra a COVID-19 continua e as autoridades de saúde recomendam que se redobre as medidas de prevenção.

Neste momento, 64 doentes permanecem acamados nos centros de internamento para pessoas com COVID-19 e noutros hospitais do país.

Moçambique conta até hoje com 99 óbitos e 2.060 casos activos do novo Coronavírus.

O Ministério da Saúde (MISAU) anunciou este sábado que mais 360 pessoas estão livres do Coronavírus no país, elevando o número de recuperados de 11.275 para 11.893 casos (85%).

O considerável registo de recuperados constitui a designada “janela de esperança”, num país em que a doença tem sido preocupação, com o Governo a não cessar nos apelos para a necessidade redobrada nas medidas de prevenção.

Desde Março em que o país começou a registar casos da COVID-19, até a última sexta-feira (06 de Novembro) Moçambique tinha registado 13.485 casos da doença, sendo que em 24 horas o número aumentou para 13.577 casos, após 92 pessoas terem acusado positivo ao vírus.

Os últimos casos da COVID-19 no país são provenientes da cidade de Maputo (46), Província de Maputo (19), Cabo Delgado (12), Nampula, Zambézia, Tete e Manica – três casos em cada província; Sofala dois casos e Gaza um.

No país, total de 506 pacientes já passou em internamento nos centros de tratamento da COVID-19 e outras unidades sanitárias. Actualmente, 63 continuam a lutar pela vida nesses locais.

Segundo o MISAU, maior parte padece também de doenças crónicas como a hipertensão e diabetes.

Até ao momento, o país já registou 95 mortes na sequência da COVID-19.

Dois homens de 60 e 61 anos de idade morreram por COVID-19 na cidade de Maputo, revelou o Ministério da Saúde, esta quinta-feira, e esclareceu que os óbitos foram declarados na quarta-feira.

As vítimas, de nacionalidade moçambicana, estavam internadas em hospitais da capital do país e a morte deveu-se ao agravamento do seu estado de saúde.

O resultado do doente de 60 anos foi notificado no dia 25 de Outubro, enquanto o de 61 anos a 29 do mesmo mês, explica a Saúde.

Moçambique já soma um cumulativo de 97 óbitos devido o novo Coronavírus, 73 dos quais na cidade de Maputo.

O Ministério da Saúde reportou igualmente um cumulativo de 493 pacientes internados, 59 dos quais permanecem em diferentes unidades sanitárias e centros de internamento para pacientes com COVID-19, lutando pela vida.

Desses doentes, 93.2% encontram-se na cidade de Maputo, que registam um total de 6.682 pessoas infectadas. Destas, 5.044

já recuperaram e 1.583 continuam com o vírus no organismo. A capital moçambicana é onde há mais cidadãos com COVID-19 em todo o país.

A província de Maputo segue em segundo lugar, com um cumulativo de 2.371 infectados e 2.106 recuperados, cinco mortes e 231 activos.

Cabo Delgado segue em terceiro lugar com um total de 897 infectados. Destes, 730 curados, dois óbitos e 164 activos.

Dos pacientes internados actualmente, 48 são do sexo masculino (81.4%) e 11 são do sexo Feminino (18.6%).

Dos 59 pacientes, há uma criança com menos de um ano de idade, três na faixa etária de 5-14 anos, oito jovens na faixa etária de 25-34 anos, 10 com idade que varia de 35-44 anos, 12 estão na faixa etária de 45-59 anos e 25 são indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos de idade.

Ainda em relação dos doentes acamados, “25 estão em estado clínico moderado, 33 em estado grave e um em estado crítico”, diz o Ministério da Saúde e esclarece que todos “padecem de patologias crónicas diversas, sendo as mais frequentes a hipertensão arterial e as diabetes”.

Mais 108 pessoas testaram positivo para a COVID-19 e todos são de transmissão local. Assim, o país tem cumulativamente 13.391 casos positivos, dos quais 13.087 de transmissão local e 304 importados.

“A cidade de Maputo registou o maior número de casos (51), seguida pela Província de Maputo, com 30.

A boa notícia tem a ver com mais 194 pessoas totalmente recuperados da COVID-19, dos quais 125 na cidade de Maputo, 26 na província de Sofala, 23 em Gaza, 18 na Zambézia e dois em Inhambane.

Dos casos recuperados hoje reportados, cento e noventa e um (191) casos são indivíduos de nacionalidade moçambicana três (3) casos são estrangeiros. “Actualmente, 11.177 (83.5%) indivíduos infectados pelo novo Coronavírus estão totalmente recuperados da doença”.

Neste momento, o país tem 2.113casos activos da COVID-19.

Os Estados Unidos de América registaram cerca de 100 mil infecções pelo novo Coronavírus, na última quarta-feira. Este é um novo máximo diário e total de casos aumentou para 9.477.239, numa altura em que as atenções dos norte-americanos estão viradas as eleições presidências.

O número de mortes por COVID-19 naquele país, desde o início da pandemia, subiu para 233.650, segundo o Noticias ao Minuto, com base na contagem independente da Universidade Johns Hopkins.

Embora Nova Iorque não seja o estado com o maior número de infecções, continua a ser aquele onde já houve mais óbitos (33.556). Só na cidade de Nova Iorque morreram 24.034 pessoas.

O Instituto de Avaliações e Métricas de Saúde da Universidade de Washington estimou que até o final do ano, os Estados Unidos da América vão registar 325 mil mortos e 400 mil a 01 de Fevereiro próxima, diz o Noticias ao Minuto.

A pandemia de COVID-19 já provocou mais de 1,2 milhões de mortos em mais de 47,5 milhões de casos de infecção em todo o mundo, avança o órgão que nos referimos, citando um balanço da AFP.

A doença é transmitida por um novo Coronavírus detectado no final de Dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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