O País – A verdade como notícia

O Presidente da República, Filipe Nyusi, confirma a autorização da Confederação Africana de Futebol (CAF) para cinco mil espectadores assistirem ao jogo da quarta jornada, contra a selecção dos Camarões, esta segunda-feira, no Estádio Nacional do Zimpeto, para o apuramento ao CAN-2021.

“A nossa selecção de Futebol tem amanhã, segunda-feira, diante dos Camarões, um jogo importante para o apuramento ao CAN-2021, necessitando do apoio de todos os moçambicanos para o alcance de um bom resultado”, escreve o Chefe do Estado na sua página do Facebook.

Na última quinta-feira, os Mambas perderam diante dos Camarões, por 4-1, em Douala.

O Presidente da República diz que autorizou a Federação Moçambicana de Futebol “a ter no Estádio Nacional do Zimpeto a presença de cinco mil espectadores, observando o devido distanciamento e o uso correcto da máscara, para a prevenção da COVID-19”.

“Esta decisão excepcional é produto do nosso comportamento colectivo face à doença, que nos coloca como um dos países reconhecidos mundialmente pelas medidas eficazes de prevenção da propagação da pandemia”, diz o Chefe do Estado, sublinhando que “este reconhecimento não significa o fim das medidas nem das nossas práticas colectivas positivas na luta e prevenção da COVID-19, mas é um encorajamento para que continuemos a seguir com responsabilidade todas as normas tomadas pelas autoridades”.

A presença dos cinco mil espectadores no Estádio Nacional do Zimpeto é um grande estímulo não só aos Mambas, mas principalmente aos moçambicanos que querem apoiar a selecção, “assim como um teste à nossa capacidade de organização”.

O governo austríaco anunciou hoje que a partir de terça-feira, as escolas e o comércio não essencial voltam a fechar na Áustria, duas semanas após o estabelecimento de um bloqueio parcial que não permitiu conter a propagação do Coronavírus no país.

Com as novas restrições, a população austríac só poderá sair de casa para trabalhar, por razões de saúde ou para fazer compras essenciais. As viagens para o exterior só serão permitidas em circunstâncias específicas (compras, motivos profissionais e médicos, desporto ou passeios). As lojas também terão de fechar as portas, com excepção de mercearias, farmácias, bancos, correios e outras actividades consideradas essenciais. No que se refere à educação, as escolas de ensino fundamental e médio oferecerão ensino a distância.

“Novas restrições serão impostas. A partir de terça-feira até 6 de Dezembro será estabelecido um confinamento como o da primavera”, declarou o ministro das Relações Exteriores, Sebastian Kurz, em uma entrevista coletiva em Viena, escreve a Euronews.

Detalhando as medidas, o chanceler acrescentou que os contatos devem ser evitados ao máximo.

“Não tenham encontros. Qualquer contacto social já é um contacto a mais”, apelou à população o chanceler austríaco, Sebastian Kurz, citado pela Euronews.

No início de Novembro, um recolher noturno foi imposto. Restaurantes, museus, salas de concerto e instalações desportivas foram fechadas, porém os casos da COVID-19 continuaram aumentando.

Nos últimos sete dias, a Áustria teve a maior taxa mundial de infecções por habitante. Onze vezes maior do que o valor indicado como aceitável pelas autoridades de saúde, escrve a Euronews.

Para o diretor do centro de sistemas microbiológicos e ambientais da Universidade de Viena, “durante o verão ficou-se com a impressão de que as pessoas não levavam a doença a sério”. Michael Wagner espera que se aprenda com esse erro e diz que a alternativa é “ficarmos condenados a repetir o ciclo de aliviar e endurecer o confinamento”.

Subiu para 12.505 o número de pessoas recuperadas da COVID-19 com a notificação de mais 267 indivíduos curados da doença.

Segundo o comunicado de actualização de dados sobre a COVID-19, enviado para O País, do total de recuperados, 28 encontram-se na província de Tete, 47 na província de Sofala, dois em Inhambane, um em Gaza, 90 na província de Maputo e 99 na cidade de Maputo.

“Dos casos recuperados hoje reportados, 264 casos são indivíduos de nacionalidade moçambicana, dois (2) casos cuja nacionalidade ainda é de certificar e um (1) caso que é estrangeiro, de nacionalidade indiana”, refere o comunicado.

O Ministério da Saúde notificou, ainda, mais 113 novos casos positivos do novo Coronavírus elevando o número de pessoas infectadas para 14.340,  dos quais 14.036 são de transmissão local e 304 importados.

Dados enviados para O País indicam que, dos novos casos hoje reportados, 112 são indivíduos de nacionalidade moçambicana e um estrangeiro de nacionalidade sul-africana. Todos os 113 novos casos hoje anunciados são de transmissão local.A cidade de Maputo voltou a registar maior número de casos (74), seguida pela província de Inhambane com 15 casos.

Actualmente, o país conta com um cumulativo de 543 pacientes internados, dos quais 47 estão actualmente internados nos centros de Internamento da COVID-19 e em outras Unidades Hospitalares.

“Os pacientes internados padecem de patologia crónicas diversas, sendo que as mais frequentes são a Hipertensão arterial e diabetes. Nas últimas 24 horas, registamos um total de oito altas hospitalares (um na província de Inhambane e sete na cidade de Maputo e nove novos internados hospitalares, todos na cidade de Maputo) e nove internamentos hospitalares, todos na cidade de Maputo”, lê-se no comunicado.

Até ao momento, no país a pandemia já provocou a morte de 110 pessoas e 1.721 casos estão activos.

Seis pessoas, entre elas uma jovem de 26 anos de idade, morreram por COVID-19 na cidade de Maputo e nas províncias de Gaza e Inhambane, revelou o Ministério da Saúde, esta sexta-feira. Trata-se do maior anunciado em 24 horas, em Moçambique, desde a eclosão da doença, em Março último.

Segundo o Ministério da Saúde, as vítimas são uma jovem de 26 anos, de Inhambane, uma mulher de 51 anos, de Gaza. As mortes aconteceram nos dias 10 e 12 de Novembro corrente, em resultado do “agravamento do estado de saúde”, durante o período de internamento.

Na capital moçambicana, houve quatro mortos, todos do sexo masculino. Duas das vítimas tinham 67 anos e perderam a vida no dia 12 deste mês, esclarece o Ministério da Saúde, em comunicado enviado ao “O País”.

No mesmo documento, a instituição acrescenta que dois pacientes tinham 70 e 76 anos. As mortes foram declaradas na quinta e esta sexta-feira.

Deste modo, o total de óbitos por COVID-19 no país subiu para 110, dos quais 83 na cidade de Maputo.

Ademais, há 46 pessoas a lutarem pela vida nos centros de internamento para pessoas com COVID-19 e em alguns hospitais. Desses doentes, o grosso (cerca de 87%) é da cidade de Maputo.

De acordo com o Ministério da Saúde, a hipertensão e as diabetes são as doenças mais frequentes dos pacientes acamados.

MAIS 133 PESSOAS INFECTADAS

De quinta para sexta-feira, em Moçambique mais 133 entraram para a lista de pacientes com o novo Coronavírus. Assim, o total aumentou para 14.227, desde 22 de Março, altura em que a Saúde anunciou o primeiro indivíduo infectado.

Relativamente aos recuperados, houve mais 104, o que eleva o cumulativo para 12.238. Dos pacientes recém-recuperados, 103 são da cidade de Maputo e um da província de Inhambane.

O país tem um total de 1.875 casos activos da COVID-19.

As empresas moçambicanas voltaram a facturar depois seis meses de sufoco provocado pela pandemia da COVID-19. O desempenho positivo foi registado no terceiro trimestre de 2020.

Uma luz no fundo do túnel. Depois de um primeiro semestre com as contas “no vermelho”, devido aos impactos no novo Coronavírus, as empresas moçambicanas já respiram de um ligeiro alívio.

O terceiro trimestre de 2020 mostra uma curva contrária, segundo dados divulgados esta quinta-feira pela Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), durante a 3ª edição do Economic Briefing.

“O terceiro trimestre foi marcado por uma retoma gradual das actividades económicas, associada a reabertura das economias e relaxamento das restrições impostas no âmbito do combate à COVID-19. Esta tendência gradual positiva reflecte o aumento das receitas do sector empresarial”, disse Agostinho Vuma, presidente da CTA.

O estudo divulgado pelo sector privado indica que o Índice de Robustez Empresarial subiu ligeiramente, no terceiro trimestre do ano em curso, para 39% contra os 35% verificados no II trimestre.

O documento de monitoria sobre as tendências da actividade empresarial em Moçambique indica ainda que esta tendência de recuperação gradual das empresas atesta-se pelo aumento das receitas do sector empresarial no III trimestre, tendo registado uma subida de 12.3%, o que culminou com o melhoramento dos rácios de desempenho das empresas.

Em relação ao ambiente macroeconómico, o relatório da CTA aponta que “a economia moçambicana, ainda, não conseguiu se recuperar do choque causado pela COVID-19, sendo que o índice do ambiente macroeconómico demostrou uma redução
no III trimestre face ao II trimestre de 2020, passando de 26% para 25%”.

Esta redução deve-se, em parte, à contínua depreciação do Metical e a tímida subida da inflação que se assiste desde o mês de Junho. Contudo, a despeito desta redução, nota-se uma relativa melhoria face ao trimestre anterior, visto que, no III trimestre a queda deste Índice foi de apenas um ponto percentual (pp) face a uma queda de 21 pp verificados no II trimestre, realça o relatório dos homens de negócio.

Sobre a transição do Estado de Emergência para o de Calamidade Pública, o sector privado entende que esta situação “prenuncia o início do processo de desconfinamento e retoma gradual da actividade económica, através do relaxamento de algumas medidas restritivas, o que poderá afectar positivamente, o desempenho do sector empresarial”.

Um total de dezasseis empresas do sector mineiro suspenderam suas actividades em Moçambique e mais de 500 trabalhadores caíram no desemprego ao longo deste ano, devido à pandemia da COVID-19.

Sem tréguas. O sector mineiro em Moçambique anda “de tangas” devido aos impactos da pandemia da COVID-19. Esta quarta-feira, mais duas empresas deste ramo de actividade anunciaram a suspensão dos trabalhos.

No total já são 16 empresas mineiras que suspenderem as actividades, entre as quais, a Montepuez Ruby Mining (MRM) que tem como Presidente do Conselho de Administração, Samora Machel Júnior “Samito”.

Com estas paralisações, mais de 500 trabalhadores viram seus contratos de trabalho suspensos.

“A situação da pandemia é preocupante. O sector mineiro está sofrer com este choque. Infelizmente essa situação ainda continua e vamos gerindo. Não há dúvidas que é um grande prejuízo para actividade mineira em Moçambique”, indicou Adriano Sênvano, director do Instituto Nacional de Minas.

Falando ontem à imprensa, Adriano Sênvano revelou ainda que mais duas mil licenças de prospecção mineira foram retiradas dos titulares ao longo dos últimos cincos anos. “Os detentores destes títulos não realizavam actividades”, explicou.

Só este ano, o Instituto Nacional de Minas diz ter extinguido 145 títulos mineiros pelas mesmas razões.

GOVERNO RETIRA LICENÇA EMPRESA DE GUEBUZA

Das 145 licenças extintas, consta igualmente, a retirada do pedido de título de prospecção de ouro à uma empresa do antigo estadista moçambicano, Armando Guebuza, na provincia de Manica.

“Foi registado numa área que não podia. Infelizmente estas coisas acontecem por distração dos nossos colegas ou por desconhecimento. Está a menos de dois quilómetros da linha de fronteira com o Zimbabwe”, explicou o director do Instituto Nacional de Minas.

Mais um capítulo de “braço de ferro” político ou não, o facto é o que Adriano Sênvano entende que “estas condições não podem ser toleradas”.

Ademais, o Ministério dos Recursos Minerais e Energia diz estar a investigar outro caso do género, ou seja, uma licença mineira atribuída fora dos limites de fronteira com Moçambique.

LEILÕES DE ENERGIAS RENOVÁVEIS (caixa)

Ainda na referida conferência de imprensa sobre o ponto de situação da actividade mineira e sector de energia, o Governo anunciou que está a avaliar 132 potenciais investidores para futura central de produção de energias renováveis de Dondo, na província de Sofala.

Esta avaliação surge 40 dias depois do lançamento do concurso de leilões de energias renováveis pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, em Maputo.

Devido ao elevado número de potenciais investidores, a Autoridade Reguladora de Energia (ARENE) viu-se forçada a prorrogar os prazos de manifestação de interesse para a central de Dondo.

“O prazo inicial terminava próximo semana (16 de Novembro), mas devido ao crescente número das manifestações de interesse, decidimos prorrogar para 23 de Novembro”, indicou Paulo da Graça, Presidente do Conselho de Administração (PCA) da Autoridade Reguladora de Energia.

Dos 132 potenciais investidores, consta que 30 são entidades moçambicanas, entre empresas e particulares.

A central de Dondo será a primeira das quatro a serem instaladas no país, todas como uma capacidade para produzirem 120 Megawatts das chamadas “energias limpas”, rumo ao alcance do acesso universal de corrente eléctrica em Moçambique até 2030.

Com um enorme potencial, as energias renováveis serão determinantes para o alcance deste desiderato.

A energia solar é a fonte renovável mais abundante em Moçambique com 23 mil Gigawatts de potencial, no entanto a hídrica é a fonte que apresenta mais projectos prioritários (mais de 5,6 GW).

A pandemia da COVID-19 já infectou 14.094 pessoas em Moçambique, com a notificação de 103 novos casos, esta quinta-feira, pelo Ministério da Saúde, que reportou igualmente mais 175 pacientes totalmente recuperados da doença.

Dos 103 pacientes que testaram positivo para o novo Coronavírus, a cidade de Maputo registou maior número, com 71, seguida pela província de Gaza, com oito indivíduos.

Todos os recém-infectados são moçambicanos e a transmissão do vírus foi local.

Um total de 12.134 pessoas estão totalmente livres do novo Coronavírus no país, com o registo de mais 175 recuperados, de quarta para quinta-feira. A capital do país registou 83, contra 69 na província de Maputo, 20 na Zambézia e três em Niassa.

Cumulativamente, 530 pacientes com COVID-19 foram internados em todo o país, mas 54 é que ainda lutam pela vida em alguns centros de internamento para pessoa com este vírus e em alguns hospitais do país.

Cerca de 87% dos 54 encontram-se na cidade de Maputo, onde também há maior número de infecções (7.115) e mortes, 79 dos 104 reportados.

“Dos indivíduos internados, 39 são homens e 15 mulheres”, disse o Ministério da Saúde, ajuntando que do mesmo número há “33 em estado clínico moderado, 17 em estado clínico grave e quatro em estado crítico”.

A hipertensão arterial e as diabetes são as doenças mais frequentes nos pacientes internados devido à infecção pela COVID-19.

Em Moçambique há 1.952 pessoas ainda com a COVID-19.

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, testou positivo para COVID-19. Após ter sido diagnosticado, no início da semana, com doença, o dirigente decidiu ser internado num hospital de Kiev, a capital da Ucrânia. A informação foi hoje revelada por um porta-voz da presidência, escreve a Reuters.

“Ele foi para casa mas depois decidiu mudar-se para Feofania (hospital), para poder isolar-se correctamente e não expor ninguém”, esclareceu a mesma fonte citada pelo Notícias ao Minuto.

“Ali ele têm melhores condições. Não é nada sério”, garantiu, referindo-se ao seu estado de saúde.

O assessor, Mikhail Podoliak disse hoje ao jornal Ukrainskaya Pravda (um jornal on-line ucraniano) que “além de Zelenski, também o chefe do seu gabinete, Andréi Yermak, foi internado num hospital.

“Ambos estão em quartos isolados e continuam a desempenhar as suas funções remotamente”, disse Podoliak, citado pelo Notícias ao Minuto, acrescentando que estes mantêm o seu horário normal, apenas estão isolados.

Três membros do Governo também estão infectados, entre eles o ministro da Defesa e o ministro das Finanças.

“Maputo cidade, como tu não há, com toda a vaidade … cidade surpresa, quem não te quer cantar? Se a tua beleza tem tudo para encantar… Maputo u xonguile demais, xilunguine quem te abraça não te larga mais…”. É apenas uma letra escrita pelo músico Hortêncio Langa, que, na noite de terça-feira, combinada à sua melodia, homenageou Maputo, pelo que é e pelos 133 anos.

Não foi só Langa que cantou para a cidade das acácias, mas vários músicos moçambicanos juntaram-se para, através de melodias, prestar homenagem à cidade que quem abraça não a larga mais….

A banda Alambique, Sheila Jesuíta, o agrupamento Gran’Mah e os músicos António Marcos e Mr. Bow, fizeram o show “diferente” sem público, mas cheio de vida, luz, cor e emoção.

Os artistas não só cantaram, mas aproveitaram o momento para chamar atenção sobre a situação da COVID-19, que assola a cidade dos maputenses, a mais afectada no país.

“Nós, cidadãos desta grande cidade, devemos ter muita cautela, temos que nos cuidar para evitar a propagação da COVID-19. Agora temos que festejar a cidade sem os seus cidadãos e isso me entristece”, apelou e lamentou Hortêncio Langa, músico acostumado a actuar para um público presente.

“Se cumprirmos com as medidas, daqui a pouco estaremos a fazer show’s grandes aqui à frente da praça. Sentiremos a vibração e o calor do público”.

O público não esteve lá para vibrar, mas os artistas tocaram e dançaram, transmitindo o calor através das telas da STV.

A vocalista da banda Gran’Mah, Regina dos Santos, não podia antes imaginar um espectáculo sem a presença do público. Na noite de terça-feira passou pelo que não queria, mas sublinhou que pior seria se não “celebrasse o dia da cidade sem música”.

A vocalista defende que o amor entre os moçambicanos e o povo de Maputo deve prevalecer, e que “unidos à distancia” possam acabar com a pandemia.

E como a cidade não escolhe quem acolhe, não só estiveram músicos nascidos, mas aqueles que vieram e nunca mais saíram, como o caso de Mr. Bow, nascido em Gaza, e que veio à cidade das acácias à procura de melhores condições de vida. Conseguiu e tem hoje em Maputo a sua casa.

E Por ter nela o seu aconchego, Bowito diz que a celebração da data não é apenas pelos 133 anos, mas também pelo que representa na vida dos maputenses e não só.

“Desejo igualmente que esta cidade continue a crescer, a trazer melhorias e mais coisas boas aos maputenses e não só, e que haja mais oportunidades para os cidadãos”.

A noite não foi só recheada de música, houve igualmente homenagem para quem muito fez pela cidade, o músico e guitarrista Moisés Mandlate, um dos compositores da música “Elisa gomara saia”, o único vivo hoje e com 100 anos de idade.

Segundo Isabel Macia, vereadora na autarquia de Maputo, Moisés Mandlate foi homenageado por ter projectado a cidade através da música na Orquestra Djambo, criada nos anos 50, com o objectivo de abrilhantar os eventos culturais do antigo Centro Associativo dos Negros, hoje Ntsindya, no Xipamanine.

“A acção de Mandlane no grupo Django, como um dos percursores, foi notável, pois foi com este grupo que a música tradicional moçambicana se urbanizou e passou a invadir os salões de festa das agremiações”, referiu a vereadora.

O músico foi laureado com a distinção mais importante: a medalha de excelência “Acácia Rubra”.

 

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