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Trump volta a ter negativo no teste à covid-19 
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump ordenou esta quinta-feira, testes diários na Casa Branca depois de se saber que um dos seus assistentes pessoais foi infectado pelo novo Coronavírus. 

Segundo Hogan Gidley, porta-voz adjunto da Presidência, a Unidade Médica da Casa Branca notificou que um membro das Forças Armadas dos EUA, que trabalha na Casa Branca, deu positivo para o coronavírus.

Com um membro infectado na Casa Branca, “o presidente Donald Trump, e o vice-presidente, Mike Pence, foram novamente testados e deram negativo e ambos continuam de boa saúde”, afirmou Hogan Gidley.

“Eu tive muito pouco contacto com essa pessoa (…) Acabei de fazer um teste, como já devem ter ouvido. Na verdade, eu fiz um ontem (quarta-feira) e outro hoje, e foi negativo”, disse Trump aos jornalistas durante a sua reunião com governador do Texas, Greg Abbott.

Entretanto, Trump disse que havia ordenado que os testes para o novo Coronavírus aos funcionários internos da Casa Branca fossem feitos diariamente, em vez de semanalmente, como vinha a ser feito até agora.

“No momento, somos todos guerreiros. Vocês são guerreiros. Nós somos guerreiros. Pode ser que você tenha estado com alguém, tudo está a ir bem e então algo acontece com a outra pessoa e, de repente, é positivo”, disse Trump.

Na manhã desta quinta-feira, num comunicado, a Casa Branca garantiu que tanto o Presidente quanto o vice-Presidente, Mike Pence, haviam sido submetidos a um teste depois de saberem sobre o caso do funcionário que havia sido infetado.

 

Há já algum tempo que a pista do aeroporto de Lyon não via tamanha actividade. Mais de 70 trabalhadores do sector humanitário, provenientes de 12 países, ajudaram a embarcar material médico, entre máscaras de protecção, luvas, medicamentos e muito mais.

O destino do primeiro voo humanitário europeu para ajudar a combater a pandemia no continente africano é Bangui, a capital da República Centro Africana. Num país já dilacerado por conflitos internos, a ameaça da Covid-19 pode levar rapidamente o sistema de saúde à ruptura.

Para aquele país, existem mais voos programados, assim como para Burkina Faso e Sudão do Sul. As operações são coordenadas por organizações não-governamentais com o apoio de 10 países europeus, entre os quais Portugal. Uma resposta articulada que resulta dos ensinamentos do início da pandemia, realça o comissário europeu para a Gestão de Crise.

 

O Presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), Agostinho Vuma, estará hoje, no Jornal da Noite da STV, para analisar o impacto das facilidades aduaneiras e fiscais introduzidas pelo Governo, no âmbito do alívio dos impactos da COVID-19 na economia nacional.

As medidas estão descritas no decreto 23/2020, aprovado pelo Conselho de Ministros no passado dia 14 de Abril passado.

Mais três pessoas recuperaram depois do contágio pela COVID-19, totalizando 27 doentes já curados.
De acordo com a directora nacional de Saúde Pública, Rosa Marlene, trata-se dos casos 42 [o quinto caso da província de Maputo] e dos casos 10 e 13 [da cidade de Maputo].

Prosseguindo, a dirigente explicou que “o caso 13 teve sintomas leves”. Os outros dois não apresentaram sintomas. “Todos cumpriram isolamento domiciliar, durante o período da doença”.

Em Moçambique não há registo de óbitos em resultado da COVID-19, assegurou Rosa Marlene, detalhando que dos pacientes infectados e mais tarde curados, nove são de Cabo Delgado, cinco da província de Maputo e 13 são da cidade de Maputo.

Na distribuição de casos positivos, por província, Cabo Delgado está no topo da lista, com 59; província e cidade de Maputo com cinco e 18 doentes, respectivamente.

 

A ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Verónica Nataniel Macamo Dlhovo, expressou o contínuo compromisso do Governo de Moçambique em trabalhar, aprofundar e consolidar o papel da mulher  nos órgãos decisórios como um mecanismo de inclusão e colaboração face à COVID-19.

A governante falava na reunião virtual das ministras dos Negócios Estrangeiros e Cooperação da União Africana  (UA) sobre o reforço da liderança das mulheres na resposta à COVID-19, que teve lugar na quinta-feira.

“A liderança das mulheres tem sido determinante para o sucesso, pois é ela que tem o poder de sensibilizar e mobilizar eficazmente os mecanismos para inclusão e colaboração, principalmente nesta conjuntura de resposta a pandemia do Coronavírus”, defendeu a ministra, segundo um comunicado enviado ao "O País".

 Na sua intervenção, a ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação destacou a necessidade de um meanismo consensual para o envolvimento da mulher na implementação da agenda de desenvolvimento continental de resposta à COVID-19, tendo como referência a experiência acumulada da resposta  à malária, à ébola e à cólera.

De acordo com a mesma nota, a governante realçou, igualmente, a "necessidade de elaboração de programas de educação e de capacitação que permitem a mulher estar em pé de igualdade nas diversas frentes de resposta às emergências de saúde pública".

O Malawi registou, ontem, dois novos casos importados no novo coronavírus. O Ministério da Saúde daquele país vizinho diz que um dos casos foi importado de Moçambique, por um motorista malawiano que esteve na cidade da Beira, província de Sofala.

O Malawi é um dos países da África Austral com menos de 50 casos cumulativos do novo coronavírus. Entretanto, ontem, o país vizinho registou dois novos casos positivos da pneumonia viral e na sua comunicação, o Ministro da Saúde daquele país, Jappie Mhango, citado pelo jornal ZBC online, afirmou tratar-se de dois casos importados de Moçambique e da Tanzânia, respectivamente. “Um de Lilongwe. É um motorista de caminhão de 41 anos, residente na Área 23, que retornou recentemente de Moçambique, e o outro, um homem de 31 anos de Bvumbwe, em Thyolo, que acabou de voltar da Tanzânia”.

O Malawi24, outro órgão de informação local, cita o ministro malawiano da Saúde como tendo detalhado que: “Ele voltou da Beira, Moçambique, no sábado, 2 de Maio de 2020 e, na segunda-feira, 4 de Maio, foi ao Hospital Likuni com sintomas leves. Uma amostra foi coletada e testada para Coronavírus. Os resultados foram positivos. O homem está em quarentena institucional. Sua esposa deu negativo e está em quarentena”.

Entretanto, os dados das autoridades sanitárias moçambicanas indicam que dos 81 casos positivos detectados no país, 58 são de Cabo Delgado, 18 da cidade de Maputo e cinco da província de Maputo, ou seja, não há confirmação oficial da existência de casos positivos na Beira.

O Malawi confirmou o primeiro caso da COVID-19 no dia 02 de Abril. Conta agora com 43 casos e três mortes.

 

 

Subiu de 21 para 24 o número de pessoas curadas do novo Coronavírus no país, garante o Ministério da Saúde e faz um apelo vigoroso para que a sociedade redobre a prevenção contra a doença, porquanto ainda constitui preocupação para o mundo

As três pessoas recuperadas são dos casos 11 e 12, na cidade de Maputo, e 39, da província de Cabo Delgado. Todos tinham sido infectados localmente. O Ministério da Saúde esclarece que todos os pacientes não apresentam sintomas da doença e os novos testes acusaram negativo.

Nas últimas 24 horas, disse o Ministério da Saúde, o Instituto Nacional de Saúde testou 147 indivíduos suspeitos de ter o novo Coronavírus, tendo os exames de todos revelado negativos.

Dos casos suspeitos testados, cinco são do Niassa, 64 de Cabo Delgado, 12 de Manica, seis de Sofala, 20 da província de Maputo e 40 da cidade de Maputo. Estes dados podem ser uma prova de há mais testagens em diferentes provínciais e cidades. Ou seja, os testes não apenas a ser feitos na cidade e província de Maputo e Cabo Delgado.

“Importa referir que as amostras de Cabo Delgado, testadas, estão relacionadas com a investigação em curso em Afungi e as amostras testadas nos outros locais resultam da vigilância activa, da suspeita e rastreio de rotina, nas Unidades Sanitárias”, disse Rosa Marlene, directora nacional de Saúde Pública, durante a conferência de imprensa desta quinta-feira.

Assim, actualmente, o país continua com 81 casos positivos registados desde o início da testagem, sendo 72 de transmissão local e nove importados. Mas com os 24 casos recuperados, o país conta com 57 casos activos e sob vigilância da Saúde.

O Ministério da Saúde diz estar preocupado com a situação actual da pandemia da COVID-19 que continua preocupante, principalmente no continente africano, que “regista um crescimento tanto de novas infecções como de óbitos”.

São 51.698 casos da COVID-19 detectados no continente africano, onde já foi contabilizado um cumulativo de 2.012 óbitos. Os recuperados chegam a 17.590 pessoas, segundo dados daquela instituição do Estado moçambicano, com base na informação colectada de outras fontes internacionais.

Com estes dados, o Ministério da Saúde pretende lembrar que não existe ainda vacina ou tratamento específico para a COVID-19.

“Assim, a facilidade de a COVID-19 ser transmitida e expandir-se rapidamente, pode provocar uma sobrecarga no sistema de saúde, para além de efeitos sociais e económicos desastrosos. Isto obriga-nos á um cumprimento rigoroso das medidas de prevenção da COVID-19 e o Ministério da Saúde reitera o apelo para a observância, com rigor, seriedade e responsabilidade, de todas as medidas de prevenção já emanadas e divulgadas”, disse Rosa Marlene.

 

 

“NÃO HÁ PROBLEMAS DE TESTAGEM” NO PAÍS

De acordo com Sérgio Chicumbe, director nacional de Observação de Saúde no Instituto Nacional de Saúde, até ao momento os testes tem sido distribuídos por todas províncias, mas não especificou o número alocado a cada uma delas.

Das sedes provinciais, os testes são enviados aos distritos, mediante necessidades de testes por cada distrito. Isto tudo porque foi aumentada a capacidade de testes e de aparelhos para a testagem no centro de referência do Instituto Nacional de Saúde, em Marracuene.

Entretanto, mesmo com o controlo da propagação da pandemia no país, o Instituto Nacional de Saúde pretende descentralizar os centros de testagem pelas regiões centro e norte, estando refém apenas da alocação de insumos para testes.

“Há unidades sanitárias que usam aparelhos para testes rápidos de tuberculose e esses aparelhos foram aprovados como adequados para testes de Coronavírus. Por isso, os testes de Coronavírus podem ser feitos lá. Mas o grande problema que ainda persiste é a alocação de insumos no mercado internacional”, explicou Sérgio Chicumbe para justificar a não montagem ainda de centros regionais.

Ainda assim, o Ministério da Saúde já adiantou os valores para a compra desses insumos, que escasseiam no mercado internacional, segundo disse Sérgio Chicumbe.

Ainda assim, de acordo com Chicumbe, o plano mantém-se e o laboratório de testagem de Nampula está numa fase avançada, faltando apenas “os aparelhos necessários para o início da sua actividade”.

“Não há problemas de capacidade de testagem, uma vez que o centro de referência de testagem de Marracuene pode testar até 600 amostras por dia. O que se quer é expandir os laboratórios de testagem nas três regiões por forma a dar cobertura em caso de alastramento da doença”, concluiu Sérgio Chicumbe.

O Ministério da Saúde fez saber ainda que já rastreou até esta quinta-feira 596.642 pessoas, tendo mantido 12.663 pessoas em quarentena, das quais 1287 continuam a ser seguidos pelas autoridades de saúde.

Cabo Verde anunciou, hoje, 27 novos casos de COVID-19. A notícia foi partilhada pelo diretor nacional de Saúde, durante uma conferência de imprensa para fazer o ponto de situação da doença no país.

Segundo Artur Correia, todos novos casos foram registados num hospital psiquiátrico na cidade da Praia. 

“Os casos de hoje são do Hospital da Trindade. Temos 20 pacientes e sete profissionais de apoio infectados”, disse o diretor nacional de Saúde, Artur Correia.

Questionado sobre como as autoridades de saúde chegaram à unidade hospitalar, Artur Correia referiu que há um psicólogo que tem ligações com o hospital e que acusou a doença.

O diretor nacional de Saúde avançou que, independentemente desta situação, as autoridades estão a fazer a triagem em todos os serviços do Hospital Agostinho Neto, que tutela a unidade da Trindade, com instalações na zona com o mesmo nome e distando cerca de três quilómetros do centro da Praia.

“E desta vez coube ao Hospital da Trindade, mas é uma rotina que estamos a fazer em todos os serviços”, prosseguiu Artur Correia, garantindo que as autoridades de saúde vão tomar medidas para reforço da vigilância e da prevenção nessa unidade hospitalar, já que os sete funcionários vivem nas suas comunidades e regressam todos os dias para o trabalho.

O director garantiu que os doentes estão internados e, eventualmente, poderá ser essa a via da introdução do vírus no Hospital da Trindade, adiantando que vão ser tomadas “todas as medidas correctivas de eventuais falhas que tenha havido”, para se poder proteger “todos os doentes e os profissionais”.

Segundo a Euronews, com novos casos, Cabo Verde soma 218 casos cumulativos de COVID-19, distribuídos pelas ilhas de Santiago (159), Boa Vista (56) e São Vicente (03), e 38 considerados recuperados.

Em todo o país, duas pessoas perderam a vida, na Praia e na Boa Vista, e dois turistas estrangeiros, também infectados, regressaram aos países de origem, totalizando por isso 176 casos activos em Cabo Verde.

 

Pedro Nhatitima é desde hoje presidente do Tribunal Administrativo da SADC, o juiz conselheiro diz que assume a liderança do Tribunal com as atenções viradas para a busca de soluções para eventuais litígios que possam surgir entre o secretariado e os seus funcionários neste período da COVID-19.

 

Depois da sua eleição para o cargo de Presidente do Tribunal Administrativo da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral, SADC, o juiz Conselheiro do Tribunal Supremo, Pedro Nhatitima, abriu o seu gabinete para em exclusivo falar dos desafios que o órgão enfrenta numa altura em que o mundo e os países membros são afectados pela COVID-19.

“Os problemas que surgem nesta fase no contexto do novo coronavírus não só dizem respeito aos trabalhadores ao nível de cada um dos países mas também diz também respeito aos trabalhadores ao nível das organizações regiões. Por isso o Tribunal Administrativo terá uma responsabilidade acrescida no sentido de dirimir esses conflitos que eventualmente possam ocorrer”, declarou Pedro Nhatitima, Presidente do Tribunal Administrativo/SADC

Nhatitima disse ainda que poderá apostar nas tecnologias de informação e comunicação para viabilizar os trabalhos.

“A COVID-19 coloca-nos vários desafios, por regra os encontros deste tribunal são presenciais, mas tendo em conta as circunstâncias que estão a ocorrer neste momento teremos que encontrar outras formas de trabalhar, e a que encontramos é através da plataforma digital”, concluiu Nhatitima

Pedro Nhatitima foi eleito para o cargo pelos seus pares de eSwathini, Botswana, Malawi, Tanzânia, Zimbabwe e Zâmbia, em sessão plenária realizada entre os dias 2 e 5 do presente mês através da plataforma Zoom.

O Venerando Pedro Sinai Nhatitima, é Juiz Conselheiro do Tribunal Supremo desde 2012, licenciado em Direito, pela Universidade Eduardo Mondlane e mestre em Ciências Jurídico-políticas de Lisboa, e exerceu diversas funções, destacando-se de Ministro da Justiça e de Director do Instituto de Patrocínio e Jurídico.

Antes de da sua eleição para o cargo de Presidente, Nhatitima, foi confirmado Juiz do Tribunal Administrativo da SADC em 2017

Tribunal administrativo da Comunidade de Países da África Austral é um órgão que serve para dirimir os litígios entre a SADC, na sua qualidade de entidade empregadora, e os seus funcionários de forma a evitar o eventual envio de processos que envolvem trabalhadores da organização para os respectivos tribunais nacionais.

O Tribunal foi criado no decurso da cimeira da SADC realizada em Agosto de 2015, como forma de resolver disputas laborais entre os funcionários dos países membros. Foi assim que se lançou um concurso para a nomeação de juízes para este tribunal, tendo o secretariado da agremiação enviado cartas-convite solicitando que cada Estado membro realizasse o processo de selecção a nível nacional e submetesse dois nomes ao órgão, que foram apreciados pelo Comité de Ministros da Justiça/Procuradores-Gerais. Em Moçambique, o vencedor foi Pedro Nhatitima.

 

 

 

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