O País – A verdade como notícia

O Presidente do Brasil anunciou, este sábado, na sua conta oficial no Twitter que está livre da COVID-19, depois de ser diagnosticado positivo a 7 de Julho.

A divulgação foi feita juntamente com uma imagem segurando uma caixa de hidroxicloroquina com a seguinte legenda: “RT-PCR para Sars-Cov2: Negativo. Bom dia a todos”.

Esse foi o terceiro exame de Bolsonaro. Antesda cura, o presidente teve dois testes positivos da doença. Durante o período doente, o presidente fez “propaganda” da hidroxicloroquina e não cumpriu o distanciamento social, inclusive, apareceu diversas vezes sem utilizar a máscara de protecção obrigatória.

É vestindo a rigor que Elcídio luta para não deixar que falte pão na sua mesa.

A COVID-19 tirou-lhe o emprego, mas o jovem não cruzou os braços e decidiu matar o Coronavírus para matar a fome.

Elcidio Huo era Barman numa estância turística e há 4 meses perdeu o emprego, por conta da pandemia. Com o pouco dinheiro tinha o jovem decidiu comprar equipamento de protecção individual e um pulverizador para buscar uma alternativa de rende.

Ele faz hoje a pulverização para a desinfecção de ambientes públicos ou privados, mas também para matar insectos e pragas.

Ele conta que é solicitado uma média de 5 vezes por mês para pulverizar, mas também faz a jardinagem de locais públicos e é pago por isso.

A extensa costa de Inhambane é rica em mariscos, e foi precisamente ali que dona Carlota viu a chance para tirar algum dinheiro, a fim de ajudar o marido “eu decidi vender peixe para conseguir algum dinheiro para poder ajudar o meu marido porque agora com essa doença o negócio não está a andar”, acrescentou Carol, como carinhosamente é tratada pelos seus clientes.

A falta de emprego, causada pela COVID-19 inspirou a jovem Cecília Ricardo a produzir milho, mas não só para comer, mas também para conseguir algum dinheiro no bolso.

Ela vende milho assado na rua em frente da sua casa e conta que por dia, consegue entre 200 a 300 meticais e é precisamente com esse dinheiro que sustenta a ela, a filha e a mãe.

Em Inhambane mais de 190 estâncias turísticas fecharam as portas devido ao impacto da COVID-19 e mais de 2400 trabalhadores estão em casa, sem emprego.

Dos vinte e seis (26) casos novos hoje reportados, vinte e cinco (25) são de transmissão local e um (1) importado.

Até hoje, em Moçambique foram testados cumulativamente 51.444 casos suspeitos, dos quais 591 nas últimas 24 horas. Das amostras testadas nas últimas 24h no sector público, 19 provêm da Província de Niassa, 3 de Cabo Delgado, 83 de Nampula, 81 da Zambézia, 57 de Tete, 1 de Manica, 37 de Sofala, 123 de Inhambane, 2 de Gaza, 115 da Província de Maputo e 70 da Cidade de Maputo.

Dos novos casos suspeitos testados, 565 foram negativos e 26 foram positivos para COVID-19. Assim, o nosso País tem cumulativamente 1.616 casos positivos registados, dos quais 1.459 de transmissão local e 157 casos importados.

Dos vinte e seis (26) casos novos hoje reportados, vinte e cinco (25) são de transmissão local e um (1) importado. Destes, vinte e cinco (25) são indivíduos de nacionalidade moçambicana e um (1) estrangeiro, de nacionalidade portuguesa. Os casos, hoje reportados, encontram-se em isolamento domiciliar.

Moçambique conta com um cumulativo de 39 indivíduos internados devido a COVID-19. Destes, 6 estão sob cuidados hospitalares nos centros de isolamento. Os mesmos padecem de patologias crónicas diversas, associadas à COVID-19.

Assim há um (1) indivíduo internado na Província de Nampula, um (1) na Província de Tete, um (1) na Província de Inhambane e três (3) na Cidade de Maputo. Todos indivíduos internados cursam com evolução clínica satisfatória.

Nas últimas 24 horas, mais onze (11) casos totalmente recuperados da COVID-19, na Província de Cabo-Delgado. Trata-se de cidadãos de nacionalidade moçambicana que cumpriram o isolamento domiciliar durante o período da doença.

Assim, Moçambique conta actualmente com onze (11) óbitos devido à COVID-19 e dois (2) óbitos por outras causas. Do cumulativo de 1.616 casos positivos diagnosticados em todo o país, 543 (33.6%) indivíduos estão totalmente recuperados da Covid-19.

Moçambique tem, actualmente, 1.060 casos activos da COVID-19, distribuídos da seguinte forma: Província de Niassa – 19; Cabo Delgado – 217; Nampula – 246; Zambézia – 27; Tete – 22; Manica – 24; Sofala – 19; Inhambane – 38; Gaza – 52; Província de Maputo – 191 e Cidade Maputo – 205.

O país testou 732 pessoas nas últimas 24 horas. Das amostras testadas, 724 foram negativas e 8 foram positivos para COVID-19. Assim, o país tem cumulativamente 1.590 casos positivos registados, dos quais 1.434 de transmissão local e 156 casos importados.

Os oito (8) casos novos hoje reportados são todos de transmissão local e de indivíduos de nacionalidade moçambicana.

Os casos hoje reportados encontram-se em isolamento domiciliar.

Moçambique conta com um cumulativo de 39 indivíduos internados devido a COVID-19. Destes, 6 estão sob cuidados hospitalares nos centros de isolamento. Os mesmos padecem de patologias crónicas diversas, associadas à COVID-19.

O país tem um indivíduo internado na Província de Nampula, um na Província de Tete, um na Província de Inhambane e três na Cidade de Maputo. Todos indivíduos internados cursam com evolução clínica satisfatória.

“Queremos informar que registamos mais quatro (04) casos totalmente recuperados da COVID-19, na Província de Inhambane. Trata-se de cidadãos de nacionalidade moçambicana que cumpriram o isolamento domiciliar durante o período da doença. Assim, Moçambique conta actualmente com onze (11) óbitos devido à COVID-19 e dois (2) óbitos por outras causas. Do cumulativo de 1.590 casos positivos diagnosticados em todo o país, 532 (33.45 %) indivíduos estão totalmente recuperados da COVID-19. Moçambique tem, actualmente, 1045 casos activos da COVID-19, distribuídos da seguinte forma: Província de Niassa – 19; Cabo Delgado – 228; Nampula – 242; Zambézia – 27; Tete – 22; Manica – 24; Sofala – 19; Inhambane – 35; Gaza – 52; Província de Maputo – 191 e Cidade Maputo – 186”, informa o MISAU.

 

Subiu de 1557 para 1582 o número de casos positivos da COVID-19 em Moçambique. Segundo o Ministério da Saúde, nas últimas 24 horas, mais 25 pessoas testaram positivo, elevando o número de casos para 1582.

Dos novos casos, 24 foram testados no sector público e um no sector privado.

Segundo Rosa Marlene, directora nacional de Saúde Pública, o país registou, nas últimas 24 horas, mais cinco casos recuperados, totalizando 528 o número de pessoas recuperadas da doença.

Dos casos reportados, hoje, dois são da província de tete, dois de Sofala e um caso da província de Gaza. Todos tem nacionalidade moçambicana.

O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) aprovou esta quarta-feira, um donativo no valor de 40 milhões de dólares para apoiar a resposta do Governo moçambicano à pandemia da COVID-19.

O donativo do BAD irá também apoiar a expansão da protecção social e fortalecer a resiliência económica contra os choques causados pela COVID-19, com medidas de apoio ao sector privado, com um enfoque específico na agricultura e nas Pequenas e Médias Empresas.

Para além dos 40 milhões, os recursos incluem cerca de 1.5 milhão de dólares para a aquisição de material médico de emergência, 4 milhões de dólares de apoio a pequenos produtores agrícolas afectados pelas alterações nas ligações comercias e 500 mil dólares de apoio ao sector de transportes.

“São medidas que foram concebidas em estreita consulta ao Governo, ao sector privado moçambicano e aos parceiros internacionais e accionistas do BAD, empenhados na resposta a COVID-19 em Moçambique, para prover alívio financeiro imediato às pequenas empresas e às famílias em um momento tão complexo”, explica Pietro Toigo, representante do Banco Africano de Desenvolvimento em Maputo.

O donativo faz parte de uma série de operações de apoio aos países africanos que o BAD está a implementar, desde o início da pandemia, que inclui, entre outras medidas, a emissão de uma obrigação de três biliões de dólares, em Março, para financiar uma facilidade pan-Africana de resposta à COVID-19 no valor de 7.4 biliões de dólares.

 

O número de casos de COVID-19, nas últimas 24 horas, subiu de 1536 para 1557 em Moçambique.

Segundo o comunicado do Ministério da Saúde, enviado para “O País”, em Moçambique foram testados, cumulativamente, 49.492 casos suspeitos, dos quais 839 nas últimas 24 horas. Destes, 818 revelaram-se negativos e 21 revelaram-se positivos para COVID-19, elevando o número de casos para 1.557. Os casos, encontram-se em isolamento domiciliar.

“Assim, o nosso país tem cumulativamente 1.557 casos positivos registados, dos quais 1.401 de transmissão local e 156 casos importados. Os casos novos hoje reportados são todos de transmissão local e incluem 19 indivíduos de nacionalidade moçambicana e 2 indivíduos de nacionalidade Indiana. Os mesmos resultam da vigilância nas Unidades Sanitárias e do rastreio de contactos de casos positivos”, lê-se no comunicado.

As autoridades de saúde anunciaram ainda mais 17 casos recuperados da COVID-19, totalizando 523 o número de pacientes totalmente recuperados e 1.021 casos activos da doença.

O Governo Sul-africano anunciou esta terça-feira que os ministros do Trabalho e Emprego, Thembelani Thulas Nxesidois, e o da Energia, Gwede Mantashe, testaram positivo para COVID-19 e foram internados esta semana por indicação médica para ter acesso a acompanhamento adequado.

Segundo o comunicado do Governo sul-africano, o Ministro do Trabalho e Emprego, Thembelani Thulas Nxesi, testou positivo há cerca de uma semana e até ontem, estava em quarentena domiciliária. Thembelani Thulas Nxesi foi internado num hospital esta segunda-feira à noite.

No comunicado, explica-se que o ministro do Trabalho e Emprego, o segundo a ser infectado depois do seu colega com a pasta da Energia, “foi internado por indicação médica para ter acesso a acompanhamento adequado”.

Também na segunda-feira, o ministro Gwede Mantashe, de 65 anos, foi hospitalizado “seguindo o conselho do médico de família”. A sua esposa, também infectada, ficará em quarentena em casa, aponta a agência de notícias francesa, AFP.

De acordo com o Ministério da Saúde, a África do Sul tem mais de 373 mil casos, que resultaram em quase 5.200 mortes.

O país da África Austral é o quinto mais afectado a nível mundial pela pandemia, a seguir aos Estados Unidos, Brasil, Índia e Rússia, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), que antecipa o pico da pandemia para as próximas semanas.

O Presidente do Zimbabwe, Emmerson Mnangagwa, anunciou esta terça-feira o recolher obrigatório noturno e manteve a proibição de aglomerações em público com fins sociais, religiosos ou políticos, com o objectivo de combater a propagação da COVID-19. As medidas entram em vigor a partir desta quarta-feira e irão persistir “até que a situação melhore”.

“As nossas forças de segurança vão encarregar-se de fazer cumprir o recolher obrigatório imposto ao anoitecer e que dura até ao amanhecer”, destacou o Chefe do Estado do Zimbabwe.

“A concentração de pessoas em espaço público com fins sociais, religiosos ou políticos continua proibida”, realçou Emmerson Mnangagwa.

Dados divulgados ontem pelo Ministério da Saúde daquele país indicam que o número de casos positivos ascende aos 1.713, registando-se 26 mortos e mais de 600 infeções foram todas registadas durante a última semana.

Para a oposição, citada pela agência Efe, estas imposições procuram também evitar manifestações antigovernamentais, isto é, evitar que se realize, no dia 31 de Julho, uma manifestação anticorrupção que exige a saída de Emmerson Mnangagwa do poder.

 

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