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COVID-19 pode deixar de ser problema de saúde pública em Moçambique

Foto: O País

O Governo pode decidir, nos próximos dias, se a COVID-19 deixa ou não de ser considerada um problema de saúde pública. A comissão técnico-científica vai apresentar, em breve, as novas recomendações ao Executivo, para a respectiva aprovação.

Se há dois anos a pandemia da COVID-19 paralisou quase tudo no mundo, hoje não se pode dizer o mesmo. A OMS já declarou o fim da situação de emergência.

Para o caso de Moçambique, o director-geral do INS, Eduardo Samo Gudo, diz que, em breve, a COVID-19 pode deixar de ser considerada uma emergência de saúde pública.

“A comissão técnico-científica reuniu-se recentemente e já emitiu a sua recomendação que será, em breve, apresentada ao Governo. Com base nela, o Executivo vai decidir se a COVID-19 em Moçambique vai também deixar de ser classificada como uma emergência de saúde pública.”

Eduardo Samo Gudo diz que a situação epidemiológica do país é favorável, tanto que não houve internados nem óbitos nos últimos três meses.

“Neste momento, quase todos os centros de isolamento para COVID-19 não registam internados já há várias semanas. Alguns, há mais de três meses que não registam um único internado. O último óbito pela COVID-19 foi registado há mais de três meses.”

Agora, a principal preocupação são os vírus Influenza e Sincicial, típicos do inverno e que têm estado a ser mais graves que a COVID-19.

Sobre Marburg, o Instituto Nacional de Saúde avança que houve três casos suspeitos da doença letal, no norte do país.

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