A Organização Mundial da Saúde pede que os países africanos tenham cautela no relaxamento das restrições contra a COVID-19 e apela para que o ajustamento das normas seja acompanhado por testagem massiva da população, para evitar novas variantes da doença.
Nas últimas semanas, vários países africanos suspenderam algumas medidas de prevenção contra a COVID-19 por conta da redução do número de infecções da doença.
A Organização Mundial da Saúde, que acompanha a par e passo a situação da pandemia no mundo, disse, na quinta-feira, que África deve ter cautela no relaxamento das restrições contra a doença e deve potenciar a vacinação massiva da população.
A directora regional da Organização Mundial da Saúde para a África, Matshidiso Moeti, lembra que a COVID-19 teve, nos últimos dois anos, um impacto devastador no continente africano. Por isso, é imperioso que os países reavivam as suas economias e os meios de subsistência das populações, pois a pandemia ainda não acabou.
A dirigente considera ainda ser difícil acompanhar a propagação do vírus e identificar novos focos de infecção enquanto a população não estiver imunizada, até porque a vacinação cobre menos de 16 por cento dos habitantes.