Mais de 800 mil vacinas contra a COVID-19, doadas ao Quénia, expiraram o prazo e serão incineradas, segundo o Ministério da Saúde daquela país. A situação deve-se à fraca participação da população na vacinação.
Cerca de 30 por cento da população elegível para vacinação contra a COVID-19, no Quénia, foi abrangida. Neste momento, dos mais 27 milhões de doses, cerca de 17,3 milhões foram administradas.
As autoridades de saúde queixam-se da redução significativa, nas últimas semanas, de pessoas que deviam vacinar.
Consequentemente, cerca de 840 mil doses da vacina AstraZeneca, recebidas através da iniciativa COVAX, estão fora do prazo, disse o Ministério da Saúde queniano.
Segundo a imprensa internacional, parte da população do Quénia recusa certas vacinas, principalmente as da AstraZeneca, o que contribui para a fraca adesão à vacinação.
Outro obstáculo avançado pelo governo daquele país tem a ver com rumores e desinformação em relação à eficácia das vacinas.
As doses que serão destruída foram entregues em Janeiro passado, com a data de validade até 28 de Fevereiro. Quénia disse que não aceitará doações de vacinas cuja duração seja inferior a quatro meses, a partir do momento de entrega.